Flavio R. Cavalcanti - Set. 2013
Tal como uma sequência, cada vez mais regular, de 21 edições do Centro-Oeste DC (xerox), ao longo de 1990 e 1991, deu impulso para a volta do Centro-Oeste impresso em offset a sequência de 24 edições em monocromia ao longo de 1992 e 1993 preparou a introdução das capas com fotos em policromia no início de 1994. FerreomodelismoMaquetismo
Ferreomodelo
Pátios & Fotos
Quadro de AvisosSanta Cruz - Estava previsto para Dez/20 pp. a assinatura do contrato com Hotel Portobello e a Útil para exploração do trem de luxo entre Rio e São Paulo que deve começar a circular em 94/Março. A Útil é uma empresa de ônibus de Juiz de Fora, MG, enquanto Hotel Portobello já opera os trens turísticos de Angra a Lídice, e de Miguel Pereira a Conrado, ambos no Estado do Rio. Aparecida - O trem de romeiros entre São Paulo e Aparecida, SP, estava previsto para voltar a operar na virada do ano, desta vez com parada em algumas cidades do vale do Paraíba para embarque de passageiros. A informação é da Agência de Turismo da Gente, adiantando que haverá 10 carros com guias turísticos, um carro transformado em salão de brincadeiras com monitores de recreação para as crianças, e venda de passagens com antecedência. Nas primeiras semanas haverá desconto de 10% para idosos e crianças de 5 a 11 anos. Crianças até 5 anos não pagarão passagem. Pantanal - O trem de passageiros entre Bauru, SP, e Campo Grande, MS, poderá voltar a operar em 1994 através de parceria com a iniciativa privada. Informação do presidente da RFFSA em em Bauru, Nov/25 (O Comércio de Jaú, SP). Jundiaí - Estive no Museu Ferroviário Barão de Mauá, onde a srª Sueli informou que estão em amplos trabalhos de reforma, com previsão de reabrir dentro de 4 a 5 meses (José F. Pavelec, Ponta Grossa, PR). Expressos - Os expressos da Fepasa, nas linhas da antiga Cia. Paulista, foram desativados e em seu lugar voltaram os trens comuns. Também voltaram, em todos os trens da Fepasa, as passagens de 1ª e 2ª classe (Evaldo Alves, Jaú, SP). Jaguariúna - Estivemos na VF Campinas-Jaguariúna, na virada de Outubro para Novembro. Infelizmente o número de passageiros naquele Domingo não compensava o uso da 505, parada na estação só para dar água na boca. O serviço ficou mesmo por conta da velha e querida 222. Ficamos muito bem impressionados com o trabalho das monitoras, dando recomendações de segurança e aproveitando cada parada para explicar o funcionamento de telefones, telégrafos, locomotiva a vapor etc. Também a nova oficina coberta de Carlos Gomes está muito boa, dando mais esperança à recuperação do material da ABPF-Campinas (Marcos Ahorn, SP/SP). Militar - Em Nov/3 houve treinamento dos soldados no pátio de Arará, praticando a amarração dos veículos nos vagões plataforma. Em Nov/7 à noite partiu a composição de tanques de guerra, que regressou durante a semana. Em Nov/17 partiu à 0h30 a composição de canhões, que regressou em Nov/20 às 5h. Ambas composições foram arrumadas durante o dia e receberam inspeção à noite, partindo após o Rodotrilho. Na cauda seguiam 4 carros de aço-carbono azuis, do antigo NP-1 e NP-2, desviados em Barra do Piraí (Edson Vander, Rio, RJ). Segurança - Ao tentar fotografar as locomotivas históricas - que estavam na D. Pedro II exatamente para a festa do Cinqüentenário da Tração Diesel - convidados de terno e crachá, acompanhados por assessor da presidência da RFFSA, foram barrados pela segurança: - "Só com autorização". Usuários pulavam o muro da estação, a poucos metros dali, para não pagar passagem. Areia - Com faixas e bandeiras foi inaugurado em Nov/12 o Rodotrilho-Areia, com um trem partindo de Taubaté em direção a São Paulo. Uma U-20C tracionou a composição com 14 carretas, totalizando 350 toneladas de areia. A RFFSA pretende chegar a 40 caminhões por viagem dentro de 2 meses, calculando que 50 mil caminhões serão retirados da Via Dutra por ano. O tempo dia viagem é de 4h por trem, a CR$ 17 mil, contra 3 horas pela Dutra gastando CR$ 30 mil de combustível. Tal como o Rodotrilho convencional, o de areia tem prioridade sobre os demais cargueiros. No mesmo dia correu um trem de passageiros de São José dos Campos até Queluz, SP, levando autoridades civis e militares para uma inspeção no trecho, visando providências contra as pedradas que atingem o Rodotrilho. Recentemente, um motorista que estava na porta do carro-leito acabou levando 6 pontos em conseqüência de uma pedrada. Esta composição, formada pelos B-502, DI-6188-5F, RI-6808-1F, RI-6806-5F, FI-6287-5F e PI-6398-5F, partiu de São José às 8h30 e retornou às 13h30. Correu bem! A RFFSA eliminou o horário das 15h do Rodotrilho convencional, bem como os 2 horários do sábado. Quanto ao Areieiro, cujo horário seria às 7h30, saiu de Taubaté pela manhã somente no primeiro dia. Agora o horário foi transferido para a noite (Kelso Médici, São José dos Campos, SP). São Leopoldo - Não gosto de dar notícias ruins, mas a situação do Museu do Trem não é nada boa. O material externo está em estado deplorável, exatamente como informa o Alfredo Rodrigues no CO-84/29. Recentemente o prefeito extinguiu a Fundação Cultural, à qual o museu era subordinado, e passou-o para a Secretaria de Cultura. Tenho a impressão de que a prefeitura está querendo se livrar da responsabilidade que tem com o museu, e acho que logo será revisto o acordo com a RFFSA. O único hospital da cidade pertence à prefeitura e está em mau estado. Há quem diga que o prefeito ficaria em má situação se investisse na reforma do museu e deixasse o Hospital Centenário como está. Semanalmente estou no museu fazendo pesquisa, ou simplesmente andando no meio de todo aquele material. Fico muito triste com esta situação incerta que vive o Museu do Trem (Fernando L. Lucas, São Leopoldo, RS). Fotos - Meu amigo Celso Baron Avancini, mestre de ajustagem, aposentado da extinta Escola de Artes e Officios Hugo Taylor, da Cooperativa dos Empregados da VFRGS, emprestou-me sua coleção de 145 fotos batidas por seu avô materno, que era fotógrafo do departamento de eletricidade da VF do Rio Grande do Sul (Carlos Mac Ginity, Santa Maria, RS). À venda - Acredito que as locomotivas oferecidas conforme notícia no CO-84/29 pertenciam à Usina Santo Amaro, em Baixa Grande, Campos, RJ. Estão fora de uso há 3 ou 4 anos e só saem de lá em cima de carretas, já que os trilhos e dormentes foram retirados. A usina ficava num antigo ramal da Leopoldina, até a localidade de Santo Amaro de Campos. Este ramal teve origem na EF Campos a São Sebastião - ver CO-80/31 (João A. Rangel F., Rio, RJ). TF - Através do Kléber N. Ângelo, da ABPF-RJ, consegui alguns exemplares do Trem de Ferro, Ano 2, n° 4 a 8. Gostaria de saber como obter os outros números (José Eduardo Deccó, Osasco, SP). N.R.: O Trem de Ferro teve apenas 8 edições. Pelo que sei, a ABPF-RJ fornece os 3 primeiros em xerox, pois esgotaram-se há muito tempo (FRC). Globo - Escrevi ao programa Globo Repórter sugerindo uma reportagem sobre nossos trens de passageiros, como o Santa Cruz, o Vera Cruz, e os da Fepasa. Que tal os companheiros fazerem o mesmo? Quanto mais cartas, melhor. Caso a reportagem seja feita, será ótimo para gravar (Evaldo Alves, Jaú, SP).
Não-Pintura - Sobre os cargueiros coloridos citados pelo Guntram no CO-85/7, soube pelo pessoal da Fepasa UR-2 (Botucatu) que as pinturas diferentes são mesmo tinta de fundo. Devido à falta de material rodante, a Fepasa não pode esperar pela pintura final (Luiz Sérgio de Souza, Lençóis Paulista, SP). Passeios - O trem de Aparecida parou em Julho pp. Pedregulho por pouco não recebe verba da Prefeitura. Provavelmente não volte a receber. O contrato de Atibaia com a EF Campos do Jordão não foi renovado e a n° 4 está parada em Campos. Em compensação a n° 2 da ABPF já foi para Pindamonhangaba e está sendo pintada para correr até um balneário - Piracuama - localizado antes da subida da serra para Campos. Dizem que a n° 232 da ABPF-Campinas também vai para lá. Jacob Peretto diz que a n° 2 balança muito e tende a abrir os trilhos. O atual prefeito de Barra Bonita é contra o funcionamento da n° 205 - pronta para rodar, já saqueada e atual WC público - mas parece que foi comprovada fraude nas eleições e o vice é a favor (Kelso Médici, São José dos Campos, SP). Barra Bonita - O trem a vapor está completamente esquecido pelo prefeito. Os poucos metros de trilhos implantados já estão em péssimo estado. A locomotiva e os 2 carros estão cobertos de poeira e as partes de ferro estão enferrujando. Soube que a ABPF pretende levar o trem de volta para Campinas, pois lá ao menos ele funcionará (Evaldo Alves, Jaú, SP). Leilão - "Útimo leilão de sucatas de trilhos, ferros, vagões" etc. foi anunciado pela RFFSA para Dez/13 em Santa Maria, RS. Gostaria de saber o quê continham as "8 toneladas de papel usado" (Alfredo Rodrigues, Pelotas, RS). Fazenda - Numa revista Carga, de 1985, vejo matéria sobre a pequena ferrovia particular de 1 km construída por Nelinho Carvalheira em sua fazenda em Vassouras, RJ, com estação, oficina coberta, desvios, pontes, túnel e caixa d'água. Possuía 2 locomotivas diesel que hoje devem ter 38 anos, 2 pequenos carros e 1 locomotiva a vapor Kent and Stokes, de 1914, que atingia 20 km/h. A bitola é de 60 cm. Nome: EF Fazenda União Carvalheira, EFFUC. Será que ainda existe? (Evaldo Alves, Jaú, SP). Virador - O virador de gôndolas citado no CO-85/29 chegou a São Luiz em Nov/26, após dar problemas em Uberlândia e Goiânia, devido à rede elétrica muito baixa; e em Imperatriz, onde tiveram que desmontar a passarela de pedestres sobre a BR-10 em frente à rodoviária local (Joel G. Pires, SP/SP). Bolívia - Estive na Bolívia em Setembro, e vi em Santa Cruz de la Sierra uma locomotiva bifrontal a diesel, cuja rodagem não pude identificar. Na volta, vi o mesmo tipo de locomotiva manobrando em Puerto Suarez, a 20 km da divisa de Corumbá. De longe lembra a Westinghouse "Loba". Que máquina será essa? (Evaldo Alves, Jaú, SP). Fila - Soube que a EF Vale do Bom Jesus, Pedregulho, SP, não está dando conta dos passageiros que vão conhecê-la. As filas formam-se logo cedo (Joel G. Pires, SP/SP). EFMM - Muito boa a cronologia sintética sobre a EF Madeira-Mamoré no CO-81. Guardei completa a série publicada de 1957/Jan/9 a 28, em 16 capítulos. Em 1960/Jan o mesmo jornal - A Gazeta, SP/SP - publicou outra série de 11 capítulos sobre a região servida pela ferrovia, tendo eu preservado os 3 últimos, que abordavam propriamente a EFMM. As revistas Manchete e O Cruzeiro publicaram algumas reportagens interessantes e bem ilustradas sobre a EFMM. Também alguns jornais publicaram várias reportagens, antes da desativação, durante, e sobre a reativação do pequeno trecho de 33 km. Em 1988 a Mundo Cultural Editora Ltdª publicou uma 2ª edição da obra "Madeira-Mamoré Imagem & Memória", muito boa, bem resumida mas muito ilustrada. A 1ª edição havia sido custeada por particulares, que a adquiriram na totalidade. Se "A Ferrovia do Diabo", de Manoel Rodrigues, é excelente, na minha modesta opinião ela se completa ou se cruza com a história da EFMM anotada e narrada por americanos que nela trabalharam. Esta narrativa foi feita por membros da Madeira and Mamoré Association, de Filadélfia, em 1907/Março, compilada por Neville B. Craig, traduzida por Moacir N. Vasconcelos, e editada no Brasil pela Cia. Editora Nacional em 1947. É a história vista pelos estrangeiros, engenheiros ou não, empregados da P. & T. Collins. Parabéns pelo resumo cronológico. Veio preencher uma lacuna que já tinha observado em meus registros (José Pascon Rocha, Santos, SP). N. R.: O resumo foi elaborado pelas entidades de defesa da EFMM. O CO apenas acrescentou algumas datas e referências (FRC). Usina - Até 10 anos atrás rodavam na Usina Santa Maria, neste município de Bom Jesus do Itabapoana, duas locomotivas da ex-Leopoldina, n° 21 e 22. Houve a n° 23, já sucateada. Rodavam também num trecho da Rede em Santo Eduardo, Campos, RJ. Antes de virem para a usina, pertenceram à EF Itabapoana, no Estado do Espírito Santo. Tenho a impressão de que a rodagem era 2-8-0, mas não tenho certeza. Gostaria de saber para onde foram, se ainda estão inteiras, e qual o fabricante, se alguém souber. Nesta usina também existe uma locomotiva 0-4-2 encravada numa pracinha (Wagner Figueiredo, Bom Jesus do Itabapoana, RJ). SR5 - Elaborando a proposta básica de arrendamento para capitais privados, as lideranças ferroviárias paranaenses estão sugerindo uma parceria dos governos do Paraná e Santa Catarina com os grandes usuários e os ferroviários, para assumir a SR-5 (Gazeta do Povo, Curitiba, PR, 93/Nov/10). Cores - A Fepasa parece estar adotando um esquema novo na pintura de seus carros de passageiros. Agora as faixas preta, branca e vermelha (de baixo para cima) são mais estreitas e seguem retas de uma extremidade à outra do carro, sem subir ao teto, como antes. Na parte superior central, logo acima das janelas, ao invés da inscrição "Fepasa", está escrito "Ferrovia Paulista S. A." em preto. Em alguns carros, esta inscrição é ladeada por faixas curtas: "= Ferrovia Paulista S. A. =" (Evaldo Alves, Jaú, SP). Lençóis - Por aqui só trafegam cargueiros tracionados por U-20C em duplex, com gôndolas GP e GT de calcáreo, tanques TC e TS, e alguns plataformas. Vez por outra vejo a GL-8 em composição de manutenção (Luiz Sérgio de Souza, Lençóis Paulista, SP). «» ª Centro-Oeste
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