Estrada de Ferro do Corcovado
Trem turístico e
monumento ao Cristo Redentor
Parque Nacional da Tijuca
O monumento ao Cristo Redentor, com sua vista deslumbrante do Rio de Janeiro, é hoje a mais famosa atração turística do Brasil, conhecida em todo o mundo e eleita, em 2007, uma das Sete Maravilhas do Mundo atual.
Por isso, o Trem do Corcovado pode ser considerado, hoje, como apenas um meio, e não mais o único, para se chegar ao Cristo Redentor.
Desde 17 Nov. 1936, foi aberta uma rota alternativa para o Cristo Redentor, a estrada das Paineiras, que a princípio moveu concorrência ao Trem do Corcovado.
Hoje, a estrada das Paineiras tornou-se um complemento, indispensável, para atender à demanda dos turistas.
O Trem do Corcovado, com 3 automotrizes conjugadas e 3 desvios de cruzamento, trabalha praticamente no limite de sua capacidade, transportando cerca de 600 mil turistas a cada ano, com partidas e chegadas a cada 30 minutos.
Cristo Redentor visto de uma rua do Rio de Janeiro
Ferrovia turística
Na verdade, a Estrada de Ferro Corcovado foi construída, com fins turísticos, muito antes do monumento ao Cristo Redentor.
Seu primeiro trecho entrou em operação em 9 Out. 1884, — bem a tempo para a temporada de verão, — e sua grande atração era o “hotel restaurant nas Paineiras servido pela acreditada casa Pascoal”.
Mais do que o mirante do Corcovado, a aposta inicial foi na hospedagem, — a salvo do calor e das epidemias que então assolavam o Rio de Janeiro no verão, — e no programa dominical de almoçar fora.
Trem do Corcovado na subida ao Cristo Redentor
Mirante
O mirante do Corcovado, — objetivo final da Estrada de Ferro do Corcovado, — era bem conhecido, pelo menos, desde a Independência, quando o imperador D. Pedro I ali instalou um telégrafo por sinalização visual, para receber avisos da aproximação de navios avistados desde o Cabo Frio.
Debret registra que, desde então, “a viagem ao Corcovado tornou-se um passeio para a Corte, os estrangeiros e o resto da população ativa, que a isso consagrava o domingo”.
No entanto, maior tempo se dedicava às “deliciosas paradas” do caminho, “frequentadas por grupos numerosos que aí passam de bom grado um dia inteiro”.
[Debret
p. 282-287].
Cristo Redentor
Não se trata de uma estátua, mas, sim, de um monumento, montado, peça por peça, em torno de uma estrutura, como um prédio de 11 andares.
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