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• Eventos

Ferreoclipping

• Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016

• Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

• Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015

• EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015

Ferreoclipping

• Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016

• Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

• Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015

• Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015

• Metrô DF direciona 2/3 dos trens para a Ceilândia - 27 Ago. 2015

• EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015

• Programação de Corpus Christi nos trens turísticos da ABPF Sul de Minas - 25 Mai. 2015

• Passagens do trem para Vitória esgotam-se 15 dias antes do feriado - 22 Mar. 2015

Ferrovias

• Estrada de Ferro Goiás - 30 Jul. 2018

• Locomotiva GE U23C nº 3902 RFFSA - 8 Out. 2017

• Trem Vitória - Belo Horizonte - pontos de venda - 2 Out. 2017

• Horários do Trem Vitória - Belo Horizonte - 28 Set. 2017

• Litorinas Budd RDC no Brasil - 27 Set. 2017

• Trem das Águas - ABPF Sul de Minas - 15 Set. 2017

• Fases de pintura das locomotivas English Electric EFSJ / RFFSA - 2 Mai. 2017

• A Velha Senhora no trem da Luz a Paranapiacaba (1985) - 22 Fev. 2017

• Horários do Trem turístico S. João del Rei - 6 Dez. 2016

• Trens especiais Curitiba - Pinhais (1991) - 29 Nov. 2016

• Trem turístico a vapor Curitiba - Lapa (1986) - 26 Nov. 2016

• Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016

Bibliografia

• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

• A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014

• Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014

• Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014

Ferreomodelismo

• Backlight em maquetes de ferreomodelismo - 5 Nov. 2017

• Luzes de 0,5 mm (fibra ótica) - 2 Jun. 2016

• Vagão tanque TCQ Esso - 13 Out. 2015

• Escalímetro N / HO pronto para imprimir - 12 Out. 2015

• Carro n° 115 CPEF / ABPF - 9 Out. 2015

• GMDH-1 impressa em 3D - 8 Jun. 2015

• Decais para G12 e C22-7i MRN - 7 Jun. 2015

• Cabine de sinalização em estireno - 19 Dez. 2014

• Cabine de sinalização em palito de fósforo - 17 Dez. 2014

• O vagão Frima Frateschi de 1970 - 3 Jun. 2014

• Decais Trem Rio Doce | Decais Trem Vitória-Belo Horizonte - 28 Jan. 2014

• Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013

Bibliografia

• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

Estrada de Ferro do Corcovado
No Almanak Laemmert: 1883-1889

Trem do Corcovado
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A “Estrada de Ferro do Cosme Velho ao Corcovado” esteve presente no “Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro - Editores Eduardo & Henrique Laemmert” — ou, abreviadamente, “Almanak Laemmert” — desde 1883 até sua última edição, em 1889.

Em 1883, já são indicados os endereços do Banco Industrial e dos três diretores da ferrovia, com a indicação de “Linha de estrada de ferro em projeto”, número e data do Decreto de autorização.

Em 1884, aparecem detalhes técnicos do projeto, como o “Sistema Rigi” [do monte Rigi, Suíça, onde Nicolau Riggenbach lançou sua cremalheira com rampas de até 25%]; a extensão prevista de 3,697 km; e a indicação de ferrovia “em construção”.

No Almanaque Laemmert de 1885, finalmente surgem os horários do trecho inicial até Paineiras, inaugurado em 9 Out. 1884 — bem a tempo para a temporada de verão.

São nada menos que dez horários partindo do Cosme Velho aos Domingos e “dias santos”, desde as 4h30 da manhã.

Seis trens partiam pela manhã, e apenas quatro na parte da tarde. Sete desses trens partiam de volta das Paineiras após 45 minutos, porém o trem que subia ao meio-dia retornava somente às 14h15. O último trem, que subia às 18h, retornava às 19h30.

Para todos esses horários, bastava uma das duas locomotivas de cremalheira a vapor construídas pela fábrica suíça Esslingen.

Mediante aviso com duas horas de antecedência, podia-se contratar “trens especiais pelo preço de 60$000 [60 mil réis] para ida e volta até 20 pessoas; por passageiro excedente se pagará 3$000”.

A grande atração era o “hotel restaurant nas Paineiras servido pela acreditada casa Pascoal”.

Durante a semana, subiam quatro trens por dia, dos quais três retornavam após 1h30min; e o último retornava após três horas de permanência nas Paineiras.

Uma descrição — “Com 2,750 km de extensão em tráfego até Paineiras” — e uma garantia — “Os trabalhos do prolongamento da estrada até o cume estão muito adiantados”.

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Apesar da inauguração do segundo trecho da ferrovia, até o Alto do Corcovado, em 1º Jul. 1885, o Almanaque Laemmert de 1886 mantém a descrição anterior — “Com 2,750 km de extensão em tráfego até Paineiras” — e a mesma garantia — “Os trabalhos do prolongamento da estrada até o cume estão muito adiantados”.

A parceria com a Casa Pascoal é incrementada: — “Para comodidade do público, achar-se-ão à venda na confeitaria Pascoal, à rua do Ouvidor, nos Sábados e vésperas dos dias santificados, os bilhetes de ida e volta para o dia seguinte”. — Podia-se frequentá-la na cidade durante a semana, e sua extensão no “Hotel restaurant” das Paineiras no final de semana.

Observe que, a partir desta edição, só se informam os horários de partida de Cosme Velho — e não mais os horários de descida, nem o eventual intervalo até o início do retorno.

Em compensação, fica claro que quem adquiria passagem de ida e volta podia permanecer nas Paineiras o tempo que desejasse, e retornar em qualquer outro trem, à sua escolha, dentro do mesmo dia.

“Os bilhetes de ida e volta são válidos durante todo o dia para a volta em qualquer trem, podendo o passageiro demorar-se o tempo que lhe convier em qualquer das estações intermediárias [Almanak Laemmert 1886].

Os trens permanecem em número de nove aos Domingos e dias santificados, porém menos madrugadores que no verão anterior.

Durante a semana, também permanece o número de quatro trens diários.

No Almanaque Laemmert de 1887, finalmente é atualizada a informação sobre a linha — “3.800 metros de extensão total, em tráfego”.

Os horários aos Domingos e feriados tornam-se “redondos” e se reduzem a sete viagens, partindo do Cosme Velho às 6h, 8h, 10h, 12h, 14h, 16h e 18h.

Note que não existe menção ao verão. Aparentemente, os mesmos horários valiam para o ano inteiro.

Nos dias úteis, permanecem quatro viagens.

No Almanaque Laemmert de 1888, permanecem sete trens aos Domingos e feriados, partindo do Cosme Velho de duas em duas horas, às 6h, 8h, 10h, 12h, 14h, 16h e 18h; e quatro viagens nos dias úteis.

O Almanaque Laemmert acabou junto com o Império (ainda não pesquisei os possíveis motivos). A edição de 1889 foi a última.

Aparentemente, os editores e seus herdeiros — ou seu nome — prosseguiram ativos nesse ramo, pois tenho pelo menos um livro publicado 80 anos mais tarde pela Gráfica Editora Laemmert S/A, Rio de Janeiro, GB, em 1968.