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Maquete de ferreomodelismo
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A cabine ou torre de controle de pátio ferroviário foi uma experiência de baixo custo, para não ficar sem diversão num momento de dureza absoluta, no final de 1983.
Custo total: um tubo de cola branca e 2 ou 3 caixas de fósforos.
Os defeitos são evidentes: portal com largura excessiva e sem a trave superior; falta de maçaneta ou fechadura; telhado empenado; e péssimo acabamento, no geral. Coisas de primeira experiência no hobby, que cada um pode corrigir a seu gosto.
O que mais tomou tempo e deu trabalho foi estabelecer as medidas a serem adotadas.
Porque a inspiração — a torre da Atma — estava em escala visualmente incompatível com os kits Frateschi da época.
Medi, então, todo tipo de portas, — bem como a distância entre andares em diferentes prédios, — para conferir o resultado em 1:87.
Uma análise rápida mostrou que as medidas assim obtidas não combinavam, nem com os kits Frateschi, nem com os kits da Atma.
Ora, a Atma oferecia apenas 3 kits, e a torre era o único que faria sentido na minha mini-ferrovia. Não me interessava aquela estação esquisita, nem aquela casa estilo americano. Já os kits Frateschi eram mais numerosos, e queria aproveitar vários deles.
Para complicar, as figuras humanas então existentes, — talvez copiadas de marcas estrangeiras, — tinham escala também diferente. Ou, estatura de europeus.
A solução era adaptar a escala da minha torre / cabine de palitos de fósforos para uma escala compatível com a dos kits Frateschi e das figuras então disponíveis no mercado.
Calculadas as medidas que usaria, o resto foi fácil.
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As paredes foram feitas com palitos de seção retangular, dispostos na horizontal; e fachadas lateralmente por palitos de seção quadrada, formando vigas verticais nas quinas.
Desde então, nunca vi nada parecido, com vigas aparentes, — mas foi uma solução para o problema prático de como fazer as quinas.
Raspei a cabeça dos palitos e fui colando-os sobre um cartão recortado nas medidas desejadas.
Pode-se usar cartolina preta, — ou pintar de preto o cartão disponível, — para que a iluminação interna não apareça pelas frestas. Uma boa ideia é colar cartão dobrado por dentro dos cantos, para melhor vedação da luz.
Para a calçada, fiz um quadro de mini-paredes, pelo mesmo processo, e por cima colei a folha de madeira da própria caixa de fósforos.
O piso superior foi feito pelo mesmo processo, colando a folha de madeira sobre um quadro de 4 palitos.
As portas e janelas também foram feitas de folha de madeira.
No caso do telhado, a folha fina de madeira da caixa precisaria ser melhor reforçada por uma estrutura de ripas, — palitos cortados ao meio, para afinar, — evitando o empenamento, que ocorreu em pouco tempo.
Caso decida fazer paredes com palitos na vertical, — mais semelhante às estações da antiga EFSPRG — será conveniente colar palitos horizontais, por dentro, para evitar empenamento.
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