Centro-Oeste - Trens, ferrovias e ferreomodelismo
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• Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013

  

Ferreoclipping

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Programação de Corpus Christi nos trens turísticos da ABPF Sul de Minas - 25 Mai. 2015

Passagens do trem para Vitória esgotam-se 15 dias antes do feriado - 22 Mar. 2015

  
  

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Maquetes de ferreomodelismo
Construindo um vagão limpa-trilhos

Flavio R. Cavalcanti
Centro-Oeste DC-18 — 5 Out. 1991
revendo as dicas do
Informativo Frateschi n° 14 — Junho 1981

Em apenas 5 parágrafos, 3 desenhos e 1 legenda, a Frateschi apresentava — há 10 anos — este projeto de um vagão limpa-trilhos, de autoria de Christian Duch (Campinas, SP).

A legenda dava a receita de uso: "Limpar a linha 2 vezes por semana, circulando por ela o vagão limpa-trilhos com benzina".

A receita de construção ocupava os 2 últimos parágrafos:

"Este vagão é feito com a prancha ref. 2000 da Frateschi. A chapa de latão é encontrada em casas de artigos para artesanato, artigos de couro, ou lojas de ferragens. A camurça deve ser colada à chapa de latão com cola Brascoplast".

"Deve-se regular a pressão do patim limpa-trilhos, de modo que uma locomotiva possa puxar o vagão com relativa facilidade".

No rodapé da página, um conselho: "Limpe os trilhos regularmente, evitando o mau-contato e a oxidação das rodas das locomotivas".

   
Confecção de um vagão para limpeza dos trilhos da maquete de ferreomodelismo

Material

  • Folha de latão com 0,2 mm de espessura. Dobrado e aparafusado debaixo do prancha, o latão curva-se (sob o peso) e esfrega nos trilhos, sob pressão, quando o vagão anda.
  • Peso de 100 a 200 gramas, para evitar que o latão levante o vagão prancha. Pode-se usar mini-peças Phoenix pintadas e coladas, formando uma carga (DC-17/11).
  • Retalho de camurça, colado ao latão do lado que tocará os trilhos. Usa-se cola de sapateiro (Brascoplast, Cascola etc.). A face áspera da camurça deve ficar virada para fora.
  • Um par de parafusos W 3/32'' x 1/4'' — e respectivas porcas —, para fixar o latão debaixo do prancha. Para isso, deve-se fazer 2 furos no piso do vagão, nos locais adequados.
   Esquema da folha metálica flexível que fará a limpeza dos trilhos na maquete de ferreomodelismo
Instalação do patim de limpeza dos trilhos da maquete no ferreomodelo de vagão   

As especificações do material não foram difíceis de atender. Usei um parafuso mais longo, para agilizar a busca.

Difícil foi convencer o dono da Brasília Metais a recortar e vender uma lâmina pequena de latão.

Latão aceita lápis, caneta Bic e tesoura. Facilmente, você desenha e recorta nas medidas recomendadas.

Camurça não é difícil de achar. Pergunte ao sapateiro onde ele compra material. Lá, também se encontra a cola Brascoplast, ou Cascola.

Resista à tentação de substituir a camurça por qualquer outro material. Pano, solta fiapos. Borracha, solta borracha. Não há nada como a camurça. Geralmente, é vendida em retalhos, a quilo. Dois ou três retalhos pesam pouco, custam pouco, e sobram para seus netos.

Polimento

Considero superada a recomendação de usar benzina. Ela só retira o óleo, que poderia proteger o trilho contra o oxigênio e, portanto, contra a oxidação.

Não é lá essas coisas, para tirar aquela sujeira que realmente atrapalha.

Também considero superado o uso do Blem e do Varsol, recomendados em outros IFs muito antigos.

Na EF Pireneus — Paranã (IF-31, CO-6/6), dei um único polimento nos trilhos, com Brasso, tendo o cuidado de retirar muito bem o produto — principalmente das laterais internas dos trilhos, onde poderia atacar o friso das locomotivas.

Não tem jeito: é no pano e no dedão, conforme o Jarbas limpava as pratas da casa. Entediante e cansativo. O único alívio é fazer isso antes de assentar as grades na maquete.

Depois, termine a limpeza dos resquícios finais de Brasso, usando um pano (usei brim) com um pouco de WD-40. É um ótimo protetor contra a oxidação.

Feito o polimento, o vagão limpa-trilhos deve estar pronto, para que todo esse trabalho não precise ser repetido tão cedo — no meu caso, só voltei a polir pequenos trechos de 20 cm, aqui e ali, mais de um ano mais tarde.

Uso do vagão

A receita do CO é:

   

Bibliografia

• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

• A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014

• Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014

• Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014

Empurrando o vagão limpa-trilhos adiante da locomotiva, por toda a maquete

Assim, a locomotiva nunca irá pisar a poeira das últimas 24 horas. Junto com algum óleo que sempre cai do motor e das engrenagens, essa poeira "pisada" rapidamente forma uma crosta.

Ainda não tenho dados quanto ao respingo de óleo das novas locomotivas diesel 8 x 8 da Frateschi, cujo truque-redutor é fechado por baixo (e aberto por cima).

Reserve uma escova de dentes para escovar a camurça, de vez em quando — principalmente, após limpar uma ferrovia sem uso há muitos dias.

Nos primeiros dias, a camurça retira o excesso de WD-40.

Mesmo no clima seco de Brasília, a camurça continuava embebida, um ano mais tarde. A cada dia, ela vai repondo mais um pouco de WD-40 nos trilhos.

     
  

Opções?

Na segunda metade da década passada, a Frateschi experimentou produzir em série um outro tipo de vagão limpa-trilhos. Aliás, fez duas tentativas.

Na primeira, foi usado o box ref. 2008, sendo o conjunto vendido pronto. Na segunda, o "patim" foi vendido em separado, para cada modelista instalá-lo no vagão que preferisse.

A meu ver, o projeto industrializado pela Frateschi — muito diferente deste aqui — não aprovou.

A camurça vinha colada ao peso de chumbo, devendo o conjunto deslizar sobre os trilhos, debaixo do vagão.

O conjunto era preso ao vagão por lâminas compridas de latão, com um furo em cada ponta, para fixar entre o vagão e os truques.

Logo, ambas tentativas caíram no abandono.

  

Idéias, Dicas & Soluções

Centro-Oeste nº 63 (1º-Fev-1992)

Limpa-trilhos — No artigo do DC-18/5 sobre como fazer um vagão limpa-trilhos, é sugerido colar a camurça diretamente no patim de latão flexível. Mas também pode-se colar — no latão — um velcro, aquela tira usada em certas marcas de tênis, que prende ao encostar e solta ao ser puxada. Outros velcros podem ser colados em diversos materiais, como a camurça, flanela, perflex etc. Assim, qualquer um desses materiais poderá ser preso ao patim metálico, conforme a ocasião (Itaí Cavalcanti, Rio, RJ).

N. R.: A idéia é ótima, pois lembro que tive de construir 2 patins para usar na minha EF Pireneus — Paranã. A primeira camurça, ao retirar o excesso de WD-40, ficou empapada e tive que fazer outro patim com camurça seca. É incômodo ficar aparafusando e desaparafusando patins no vagão limpa-trilhos.

Mas não use feltro, flanela, perflex ou qualquer tipo de pano, natural ou artificial. A camurça oferece o atrito necessário para a limpeza, não solta fiapos, não rasga, e não prende nos AMVs, nem nas emendas dos trilhos (FRC).

  

Naquela época, também adquiri um vagão limpa-trilhos Herkat, que na propaganda parecia uma maravilha: — Um patim circular, tipo enceradeira, gira à medida em que o vagão anda. O vagão tem um tanque interno de plástico, onde se coloca um líquido para limpeza. O líquido vai descendo aos poucos, e embebe o patim — feito de uma fibra semelhante a algodão. Seco, soltava fiapos. Molhado, soltava pedaços.

Além disso, o patim pegava irremediavelmente nas agulhas dos AMVs, e até em algumas emendas, onde deixei os trilhos afastados um do outro.

Para ser franco, não limpava absolutamente nada (FRC).

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