Informativo Frateschi n. 29
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(...) os ICC pertencem à RFFSA, em número total de 95 vagões, sendo que 33 rodam na SR-4 (NoB), outros 10 igualmente sediados em Bauru estão a serviço do frigorífico Bordon, e finalmente os demais 52 pertencem à SR-6, e estão sediados em Porto Alegre.
Os 33 vagões de Bauru (prefixo final identificado pela letra "J") eram originalmente fechados comuns, prefixo antigo FC-56.801 a 56.832, fabricados pela Cobrasma em 1967, e adaptados pela Recrusul em 1973, para se tornarem os antigos frigoríficos IC.
Por sua vez estes IC foram renumerados, após a adoção do sistema padronizado de vagões (ver IF-20 e 21) em:
Os 10 vagões de Bauru a serviço do frigorífico Bordon, foram renumerados para:
apresentando pequenas diferenças no tipo de acabamento das frentes e no sistema de freios.
Os 52 vagões de Porto Alegre (prefixo final identificado pela letra "N") são hoje numerados como:
estando portanto o 2015 Frateschi incluído entre estes.
Também estes vagões eram fechados comuns e foram adaptados para isotérmicos em 1966.
Todos os vagões ICC possuíam truque integral FNV, manga 5'' x 9'', caixa quente, tendo sido substituídos os mancais de deslizamento por rolamentos, nos mesmos truques.
O prefixo ICC significa tratar-se de um vagão isotérmico convencional, de manga de eixo de 5'' x 9'', bitola de 1,00 m. Não existem portanto estes vagões na bitola larga.
A viagem experimental dos vagões de Bauru ocorreu em 15/03/1972, partindo um trem de Campo Grande (MS) com dois ICC intercalados à composição. Este trem percorreu 1.240 km em 36 horas de viagem, até Domingos de Morais (estação da Fepasa, próxima a São Paulo). A temperatura inicial da carne era de -18ºC, tendo sido novamente verificada no destino, acusando -14ºC, com uma perda de 0,11ºC/h.
O revestimento interno original de resfriamento destes vagões era isopor, hoje substituído por poliuretano.
Para o sistema original de resfriamento, utilizavam-se as duas escotilhas superiores por onde se introduzia o gelo. Hoje este sistema foi abandonado e as escotilhas tornadas obsoletas, entretanto ainda não removidas. Para resfriar-se o vagão, o mesmo é agora introduzido por inteiro numa câmara frigoríica gigante, onde permanece aberto, até seu resfriamento total, quando então as portas são fechadas.
A versão de bitola larga dos ICC são os antigos ID cujo nº 1630 da EFCB corresponde ao 2016 da Frateschi [ver ID-1591-1637 RFFSA Central (FRC, Fev. 2013)].
A foto que mostramos aqui foi tirada próxima ao frigorífico Anglo, em Barretos, em 1968. Já estes vagões utilizavam desde então os truques Ride Control.
Infelizmente, estes belíssimos vagões foram todos baixados, e hoje a RFFSA não mais possui frigoríficos na bitola larga.
(...)
Os vagões fechados que originaram os ICC eram os antigos FC, agora FSC. Estes são vagões box comuns da bitola de 1,00 m.
Os parentes mais próximos destes FSC são os FRC (2017 da Frateschi), cuja única diferença básica está na existência do revestimento interno. Os FSC não possuem revestimento, enquanto que os FRC são revestidos.
Ainda pertencem à mesma família, os FHC, da categoria dos graneleiros, com 5 escotilhas na capota e 4 bocas de descarga, de cada lado, sob o assoalho. Esta categoria de graneleiros leves da RFFSA é bastante popular, sendo que só na Superintendência Regional de Curitiba existem 661 vagões FHC, além das demais regionais, como Salvador, Porto Alegre, etc.
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