Flavio R. Cavalcanti
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Com este artigo, o Centro-Oeste DC-7 marcava a passagem do antigo computador de 8 bits e impressora matricial para um poderoso PC-XT, com um fantástico HD. A principal consequência foi a editoração eletrônica no Ventura Publisher e a impressão dos originais em impressora a laser inicialmente terceirizada, pois não dava para comprar "tudo" de uma vez.
Este DC-7, aliado aos 26 CO, aos 14 CT e aos 3 Catálogos Centro-Oeste, marca nossa 50ª publicação, ao final de quase 6 anos de atividade editorial voltada para o modelismo e a preservação ferroviária. No mínimo, dobramos o tempo e o número de edições da antiga Sport Modelismo (1967-1969), que sucumbiu quando falharam os anunciantes — e ela tinha o apoio da Atma, só para dar um exemplo da nossa área.
Nada poderia ser mais adequado, a essa altura, do que presentear os companheiros com um DC-7 inteiramente mudado — mais limpo e legível, com apresentação quase profissional —, embora ainda multiplicado em xerox e (como sempre) com letras em escala N.
É fácil ver, agora, por que era preciso abandonar a máquina de escrever, e passar algum tempo espremendo a vista para traduzir os garranchos do velho computador; o Centro-Oeste tinha que se preparar para novas tecnologias que vinham despontando. Também fica claro que aquele segundo emprego, de madrugada, não era coisa de editor maluco, nem vontade de ficar rico; enfim, as dívidas estão pagas e o Centro-Oeste pode funcionar mais equipado. Chega de triplo-emprego.
A instalação do novo sistema — mais rápido, mais potente e com muito mais espaço de trabalho — , não é tão simples quanto ligar a tomada na parede, claro. Tirando o processamento de textos e a editoração eletrônica deste DC-7, tudo mais permanece engaiolado no velho sistema: cadastro, correspondência, etiquetas, e todas as matérias editadas ao longo de 89 e 90. Na área de desenho, ainda não foi traçada uma única linha reta com o novo sistema. Por via das dúvidas, a frota de canetas nankim acaba de ser reforçada com um gabarito de elipses.
Para ser franco, ainda custo a acreditar que 40 dias tenham sido suficientes para dominar o bastante, do novo sistema, para lançar este DC-7 sem grandes atrasos. Houve bastante leitura, é verdade — especialmente no mês anterior à mudança — ; e, no último mês, também houve algum atropelo nas tarefas de atendimento do CO; agradeço a paciência dos amigos com estas falhas. Da mesma forma, esta edição tem muito menos matérias técnicas e ilustrações do que gostaríamos.
Para que isso fosse possível em prazo tão curto, quase sem quebrar o ritmo do CO, foi fundamental o apoio do amigo José Carlos Menezes (SMFB), analista de sistemas e de gente; que, aliás, vem dando a maior força, de todas as formas, desde antes do CO-1 entrar em circulação. Igualmente fundamental foi o incentivo do Getúlio, da Press-Desk (ex-colega no Jornal de Brasília), responsável pela impressão a laser; e o apoio do João Ribeiro (colega no Correio Braziliense), nos pontos mais críticos dessa "migração" para o novo sistema. Nenhum agradecimento alcança a importância desse apoio.
Do ponto de vista prático, conseguimos não perder — mas aumentar em 7 a 8% — a capacidade de texto das 16 páginas do Centro-Oeste DC. Pode parecer obsessão, mas a verdade é que qualquer aumento físico só pode ser feito de 4 em 4 páginas. O uso de xerox, reduzindo o custo físico, permitiu o DC atingir um equilíbrio aliviador; mas esse equilíbrio não dispõe de folga para a gente brincar.
Estes 7% a mais, de capacidade para texto, são a única mudança de preço nas próximas assinaturas (ou renovações) e nos próximos DC; acredito que isto cobrirá algum custo adicional com impressão a laser (arte final) e com o consumo mais intenso de disketes.
Tudo mais fica inalterado — exceto postilas, cujo custo postal ultrapassou os tradicionais 11,44% (embutidos desde 1987); e cujo custo-xerox está, momentaneamente, um pouco imprevisível. Por isso mesmo, estamos fazendo uma pequena pausa no rodízio de plantas.
Enfim, notamos um retardamento crescente nas entregas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) — que, aliás, não tem de que reclamar, pois nunca foi tão bem remunerada quanto agora. Inúmeros amigos só receberam o DC-6 quase 30 dias após a remessa, o que cria uma defasagem incrível — a continuação de vários temas despertados no DC-6 somente ocorrerá no DC-8 —, apesar de termos interrompido a finalização do presente número, por 3 vezes, para incluir novas colaborações, informações adicionais, correções etc. (FRC).
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