Fernando L. Lucas
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Meu primeiro contato com o hobby — em especial ferreo e nauti — foi através de 2 revistas muito comuns, aqui no Sul, nas décadas de 40 a 60, e das quais guardei alguns artigos.
A revista "Hobby" era argentina, e de assuntos variados, muito dedicada a trabalhos manuais no ramo da mecânica, marcenaria e modelismo. Trazia muitos projetos sobre ferreomodelismo, e até propaganda de lojas argentinas do ramo.
A outra revista era a Mecanica Popular, de origem norte-americana. Foi desta revista que eu guardei o projeto de um trem em escala HO — locomotiva 2-6-0, tênder, tanque, box, caboose —, publicado em 2 partes, em 1953, sob o título "El Retorno de la Vieja", de Frank Beatty e Lonard Hilts.
Nasci em 1940, portanto, muitas dessas revistas não foram compradas por mim na época da publicação. Algumas estavam com a minha família; outras, comprei já usadas, mais tarde.
Em 1964, fiz meu primeiro ferreomodelo, que foi a locomotiva 2-6-0 com tênder, conforme o projeto de 1953 da Mecanica Popular. Por desconhecer o que era "escala HO" — e o projeto não ter trazido detalhes do rodado ou do motor, já que recomendava comprar tudo isso pronto — , eu cometi vários erros na construção desse projeto.
A bitola ficou cerca de 3 mm maior que o padrão HO (16,5 mm). As rodas também não foram isoladas, pois eu pretendia usar um 3° trilho (central) para o contato elétrico.
Embora a locomotiva tenha motor e rode bem, hoje ela está na maquete apenas de forma decorativa.
Só em 1965 conheci e comprei um trem HO da Atma, que por sinal está funcionando até hoje. Foi examinando o material da Atma, que me dei conta dos graves erros cometido na construção da minha 2-6-0, paralisando então o projeto.
Recentemente, construí o vagão-tanque daquele projeto da Mecanica Popular de 1953, e usei os truques da Frateschi.
O que mais tem me incentivado a continuar no hobby é a existência do material da Frateschi; e, principalmente, o Centro-Oeste, que tem permitido que eu tome conhecimento do que está acontecendo no ferreomodelismo, além de facilitar o contato com outros modelistas.
Em São Leopoldo, não conheço nenhum ferreomodelista em atividade, com quem possa trocar idéias.
O CO tem-me proporcionado momentos de muita alegria. Permita-me contar um.
Eu havia repintado minha velha locomotiva 2-6-0 e, por desconhecimento, usei tinta esmalte preta brilhante. As letras e números usados foram Decadry. Ficou horrível.
No CO-13, tomei conhecimento dos decais LAF e resolvi manter contato com eles. Telefonei e falei com o Luiz Carlos Bellotto.
Foi incrível. Em poucos minutos, ele me deu várias dicas — uma delas, passar uma camada de verniz fosco (ficou ótimo) — e ainda me mandou em seguida um jogo de decais da VFRGS.
Só lamento que os decais, que a pedido dele distribuí aos revendedores de Porto Alegre e Novo Hamburgo, não tenham surtido efeito.
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