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Impressionam, especialmente, os modelos com pintura metálica, cujos detalhes adquirem grande realismo. Além do Monza, Monza Hatch e Voyage (Quadro), a Herpa do Brasil já está preparando mais 3 lançamentos, para dentro de 1 mês; e anuncia que pretende lançar seu primeiro modelo de caminhão em outubro. A intenção declarada pela empresa é continuar lançando novos modelos; bem como, utilizar a impressão nos modelos por processo tampográfico. Ainda não é o paraíso. Os moldes enviados ao Brasil são itens retirados de linha na Alemanha. Não é tão grave, pois muitos protótipos também são. A dificuldade é que nem sempre os protótipos são iguais, lá e aqui. O Opel Ascona reproduz bem o Monza 4 portas (Foto de Capa). O mesmo já não acontece com o Monza Hatch", que no Brasil só teve versão 2 portas, com vidros inteiriços onde seriam as portas de trás. O modelista mais exigente deve fazer uma cirurgia com massa, bisturi, e nova pintura. O Audi 80 GTE também reproduz bem o Voyage 4 portas, ainda que o comum no Brasil seja de 2 portas. Bem de perto, o logotipo da Auto Union — 4 círculos entrelaçados — pode estragar o sono dos mais fanáticos. A Herpa do Brasil foi criada há cerca de 2 anos, especialmente para produzir no País os modelos HO (1:87) da Fritz Wagener. Desde janeiro, encontra-se em novo endereço: Herpa do Brasil Ind. de Brinquedos Ltdª R. Cel. Herculano de Araújo, 76 81050 Curitiba, PR Fax / Tel.: 041-246-1088 DetalhamentoO 3 modelos trazem detalhes perfeitos do corpo — retrovisor lateral, maçanetas, tampa do tanque, frisos laterais, entradas de ar etc. Mas é com a pintura metálica que esses detalhes se destacam, devido ao contraste entre as partes do relevo que brilham e as que ficam sombreadas, de qualquer ângulo que se olhe. O "vidro" proporciona ótima visão do interior. Lá estão as linhas horizontais no vidro traseiro; e até o retrovisor interno — uma ilusão criada em relevo, na superfície interna do para-brisa. Pode-se pintar o retrovisor, tornando a ilusão ainda mais perfeita. No Voyage, também é no "vidro que surge o limpador de para-brisa, em relevo, podendo ser pintado para obter um aspecto ainda mais real. Nos modelos Monza, os limpadores dianteiros são peças finíssimas do corpo do modelo — na mesma cor — projetando-se sobre o para-brisa. No Monza Hatch, há o limpador traseiro, também moldado com o corpo. O maquetista exigente não hesitará em pintá-los, para torná-los ainda mais reais. Nos modelos Monza, até os faróis são em plástico transparente, não dispensando o relevo do "vidro" (hachuras horizontais). As lanternas traseiras limitam-se ao relevo, podendo ser pintadas para dar mais vida. DesmontandoOs modelos Herpa podem ser desmontados facilmente, uma vez que todas as partes são projetadas para se encaixarem — como um sanduíche de vários "andares" — , sem uso de cola. Um "ferrinho de dentista" (Tenax n° 5) mostrou-se ideal para este fim. Insere-se a ponta entre uma e outra "camada", e usa-se como alavanca, afastando-as. Procure fazer isso nas 2 pontas, para não forçar os encaixes. Escolhi um Monza sem pintura metálica (plástico injetado em vermelho e em preto), o modelo com maior número de "camadas". Encontrei as seguintes camadas, de baixo para cima:
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Além dessas 6 peças, o modelo é formado pelos pneus, as rodas em plástico prateado, e os eixos de aço. Cada roda parece soldada ao eixo, o que evita problemas. Os pneus desencaixam da roda para dentro, evitando sua perda.
O sistema de "camadas" facilita modificações e nova pintura, pelo maquetista, partindo de um modelo em plástico branco (FRC).
Um nome de pesoAutomóveis e caminhões da Herpa alemã ocupam 8 das 68 páginas que a Walthers dedica, em seu catálogo HO, às marcas que distribui para as lojas dos Estados Unidos. São especialmente interessantes os "acessórios", entre os quais, containers de 20 e de 40 pés; e diversas peças avulsas, como sirenes, retrovisores, pneus, rodas, decais etc. Infelizmente — para os que preferem ferrovias antigas —, a linha Herpa só inclui automóveis e caminhões modernos. Também está claro que nem a Herpa, nem outro fabricante estrangeiro, dispõe de uma linha de moldes 100% adequados à realidade brasileira, e que pudessem ser licenciados para produção local. Um ponto a meditar, quando se discute a Frateschi (FRC). |
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