Centro-Oeste nº 74 (1º-Jan-1993)Atma (I)A Atma produziu trem HO muito antes de 1957 ou 1958 (CO-69/16). Sérgio Cellario informa que a Atma começou a produzir seu trem elétrico de corrente alternada (CA) e 3 trilhos, por volta de 1950, e prosseguiu até 1959. Segundo o Sérgio, foi em 1960 que a Atma começou a produzir o trem elétrico HO de corrente contínua (CC) e 2 trilhos. A produção foi interrompida em 1976, retornando em 1978; novamente interrompida em 1980, voltando em 1982; e definitivamente interrompida em 1984. RioAté 1980, os maiores fornecedores do Rio, na área de ferreomodelismo, eram a Hobbylândia; a antiga Train Shop, do Armando; e Nagib Tanuri, da Associação Brasileira de Modelismo Ferroviário (AMFB). A antiga Train Shop mudou-se da Av. Rio Branco, térreo (mesmo prédio da Hobbylândia), para o Terminal Menezes Cortes, no Castelo. Também mudou de nome, passando a chamar-se Casa Hélios, embora continuasse pertencendo ao Armando (já falecido). Tanuri faleceu em 80/Out, e desde 80/Dez o Frederico tornou-se vendedor de material para ferreomodelismo (Informações de Frederico Guilherme S. Koplin, ME). Sport ModelismoNo CO-72 você dá a entender que a Sport Modelismo n° 22 teria sido a penúltima. Nem tanto! Tenho as SM-23, 24 e 25, de 1969. Não tenho a mínima idéia de quando foi publicada a última SM. Como curiosidade, a SM-25 traz na capa a inauguração do Modelódromo do Ibirapuera (SP/SP), com o sr. Paulo Maluf, bastante jovem, discursando (José Luiz C. Salles, CO-75, 1°-Fev-1993). SBF (I)Falando no CO-71/4 sobre o paralelo entre o surto de publicações e o ressurgimento dos clubes, a partir de 1979 / 1981, acabei omitindo a publicação dos "Estatutos e Regulamento Interno da Sociedade Brasileira de Ferreomodelismo (SBF)" — um livreto de 11 x 16,5 cm, impresso em gráfica, capas + 28 páginas, 2 cores (azul e preto), datado de 81/Jul. Inclui 13 anúncios, da Frateschi, Lupatelli, Spectrum Equipamentos Eletrônicos, Hobbylândia — os outros 9 anúncios parecem ser de empresários e/ou profissionais modelistas, colocados apenas para apoiar a iniciativa da SBF (siderúrgica Mangels, Wolffin / Wolfftal, Cinótica, loja de roupas, advogados, administrador etc.). É interessante observar a diretoria da SBF na época: — Hugo Cunha (pres.), Heinz Peter Vogel (vice), Edison Muratori (secr.), Paulo Antônio Souza Pinto (tes.), José Raphael Cardoso Aragão (manutenção), Norman Roitburd (sede) e Antônio Gonçalves Marques (relações públicas). Assistentes: — Agostinho Turatti Jr., Aldo Correa, Dimitrius Germuts, Edison Fischer, José Roberto Aragão e Roberto Caldeirinha. Conselho Curador: — Caio Luiz Prado Alfaya, Alexis Zakartchouk, Alfredo Lupatelli, Günter Oswaldo Beicht, José Fernando Taddeo, Paulo Armando Penteado Modé, Sérgio Cellario e Vagner Zanzeri (FRC). SBF (II)Sérgio Cellario — sócio fundador da Sociedade Brasileira de Ferreomodelismo, SBF —, informa que, em 1980, não foi iniciada a construção da maquete do Ibirapuera —, conforme o CO-71/5 —, mas sua reforma. Acrescenta que a primeira maquete da SBF — do tamanho de 1 folha de compensado — foi feita ainda em seu antigo restaurante, à R. das Palmeiras, onde hoje funciona a Minitec Artesanato. A segunda maquete — de tamanho equivalente a 3 folhas de compensado — foi feita na sede da Av. São João. Foi levada para o Ibirapuera em 1969, quando a SBF transferiu-se para o Modelódromo, onde logo teve início a construção da maquete atual. Esta segunda maquete foi depois comprada por Gunter Beicht, com quem está ainda hoje, no Brooklin. Atma (II)No 2° semestre de 1963, já havia trens de corrente contínua (CC) da Atma nas vitrines da Aerobrás (embora a Mesbla ainda tivesse trens Atma CA). Havia os carros na "pintura da Paulista" — o "R" em azul e o "verde-oliva", ambos em trens puxados pela F-7. Os "prateados" também são dessa época. Também havia os vagões curtos de carga, com a manobreira diesel (capa do CO-70) "pintada" de CP e RFFSA (Central e EFSJ). E existia a "versão brinquedo" dessa loco, em plástico de cores berrantes, sem ferrovia. Só em 1971 ou 1972, vim a conhecer a Minitec. Nos anos 50, ganhei uma imitação de cargueiro da Central, em escala menor do que HO, formado por uma loco a vapor, tênder, gôndola, tanque e um box ou caboose. As inscrições eram em relevo. Um amigo meu ganhou a versão de passageiros, do mesmo trem. Não sei se era Trol ou Estrela. As rodas eram só estampadas no corpo dos carros e vagões (Joel G. Pires, SP/SP). ModelDescobri no Frederico uma composição de pranchas e gôndolas CPEF e Rede, da Atma, na caixa; além de uma caixa do Kit-Trem. E um vagão madeireiro produzido há 15 ou 18 anos pelo Alfredo Teixeira, ex-Hobbylândia, ex-Model Trem (Luiz Sérgio de Souza, Rio, RJ). Para uma história do ferreomodelismo no Brasil
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