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Para uma história do ferreomodelismo no Brasil
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O trem de lata da Estrela bem anterior ao Ferrorama parece ter sido lançado em 1956, e utilizava a bitola HO de 16,5 mm.
A carenagem da locomotiva era moldada para imitar toscamente uma locomotiva a vapor das mais estranhas, diga-se de passagem, com aspecto aerodinâmico modernoso , com uma série de detalhes litografados em vermelho e branco sobre fundo preto.
Na década de 1980, o Gilberto Coutinho e eu arrematamos um desses trens, oferecido pelo Marcelo, da extinta Brinquelândia. Colocada sobre trilhos Frateschi, a locomotiva saiu rodando normalmente, sem qualquer manutenção prévia.
Os trilhos da Estrela (foto abaixo) eram de lata dobrada, na forma de "U" invertido (ou Ômega), ficando oco o miolo. A junção das várias seções de "trilhos" fazia-se por pinos encaixados nessa parte oca. Consta que o controlador de marcha do trem era uma caixa com 3 pilhas comuns de lanterna. Os dormentes pareciam feitos de papelão prensado, chamado na época de "baquelite", um material bastante rígido.
Os vagões de carga também eram feitos em lata, com detalhes litografados nas mesmas cores. Tinham truques de dois eixos, porém ostentavam topes (amortecedores) ao lado dos engates, disposição típica de trens europeus utilizada, no Brasil da época, pela antiga São Paulo Railway e, por necessidade de intercâmbio, pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro.
Os engates também eram de lata, para operação manual.
Depoimentosde Paulo Ramalho Eu tive um conjunto desses (ganhei de Natal de 1957, quando tinha 8 anos) e funcionava muito bem. Esse conjunto é anterior aos primeiros trens feitos pela Atma. Os dormentes eram de papelão encerados, não eram de baquelites. Acredito que tenho algumas peças ainda e o tender. O conjunto era formado pela locomotiva, tender e dois vagões de passageiros, um vermelho e outro azul, ambos com chassi preto, todos litografados, à exceção do tender que era todo preto, com chassi vermelho. As rodas eram de aço, negras. Devido às cores das rodas serem vermelhas e o chassi do tender idem, passa-me a idéia que o fornecedor da tecnologia tenha sido algum fabricante de brinquedos alemão. Quanto a funcionar em corrente contínua era posível, pois utilizava como máximo 4,5 v, inclusive isto era dito em seu manual de instrução. Os primeiros trens da Atma, no entanto, eram em corrente alternada, por isso usavam 3 trilhos, ou seja, um retrocesso em relação ao trem da Estrela. Paulo Ramalho de V.O.1ª da C.T. O meu eu ganhei em 1959, curtí um bom tempo. KNA de V.O.1ª da C.T. Em 1962 veio um "Atma" (CA) e o da "Estrela" ficou parado. KNA de cwilsr Era o mais simples da época este trem, o mais barato encontrados nas lojas e magazines. Sua cx de pilhas pela simplicidade em que se referi, não deixava de ser uma lanterna de três pilhas como citou. Era de forma quadrada em uma extremidade uma porta com uma mola para ajuste das pilhas, e da outra um pino de papelão (comando) com três marchas, neutro, frente e re, com seus fios saindo para os trilhos. Época boa de criança e saudades, tive um destes, mas como disse era criança e não durou muito, assim como os demais que tive. Hoje sou um colecionador, ao ponto de não colocar meus trens nos trilhos para não os tirar da cx's. abs, clovis wilson russo de Darcy Signoretti Eu tive um trenzinho desses da Estrela. Ganhei de Natal acho que por volta de 1958. A pista era um ovalzinho, o controlador era um tubo de plastico vermelho bipartido, onde se colocavam 3 pilhas grandes. Em uma das extremidades do tubo tinha uma testeira com dois botões para frente e ré. Me diverti muito com esse bichinho, o problema era quando acabava as pilhas, tinha que esperar muito tempo. Custava muito caro. Grandes Lembranças Darcy |
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