As dimensões mais recentes e apuradas da NMRA para o espaço livre (clearance) — a ser deixado por pontes e construções em torno de
um trecho reto de mini-ferrovia — encontram-se na norma S-7, revisada em 82/Ago, e com base nas quais foi feito o gabarito "Marco III" (ao
lado).
Na nova tabela, 23 das 45 dimensões foram melhoradas. As mudanças não foram grandes, mas têm efeito prático quando o espaço disponível é
extremamente limitado.
Gabarito para pontes e construções — Trechos retos
Não sei se entendi bem a pergunta do companheiro Alexandre Santurian (CO-62/11) sobre a possibilidade de assinar o "NMRA Bulletin" — boletim
da Associação Nacional de Ferreomodelismo dos EUA.
Se bem entendi, a resposta seria a seguinte:
A assinatura do "NMRA Bulletin" é indissociável da anuidade do sócio — US$ 24, este ano —, com exceção da categoria de sócio "afiliado",
que não recebe o "Bulletin", nem qualquer outro material, e por isso só paga 50%.
Na minha opinião, a essa distância, a única motivação para ser sócio é exatamente a possibilidade de receber o material publicado pela NMRA.
Quanto ao material publicado sobre mini-ferrovias, esses dados são utilizáveis por modelistas de qualquer parte do mundo, que usam uma das
escalas para as quais a NMRA prepara normas (Standards) e práticas recomendadas (RPs).
Quanto ao material sobre protótipos, o próprio CO tem mostrado quanto equipamento da América do Norte é utilizado nas ferrovias brasileiras.
Em tempo: o desenho da V-8, preparado pelo Alexandre Santurian, é uma maravilha. Gostei muito
dele e da ficha técnica.
Observo porém que, se fosse um modelo em escala HO, o raio mínimo de curva — para velocidade baixíssima — seria de 1 metro. Isso deve
ser considerado pelos companheiros que clamam por um modelo desta locomotiva.
Observações
N. R.: As normas (Standards) e práticas recomendadas (RPs) da NMRA formam um conjunto, onde cada item — rodas, curvas, engates,
tipo de material rodante, espaçamento lateral — só funciona bem se for coerente com todos os outros.
Os testes de locomotivas e vagões estrangeiros na mini-ferrovia do Alexandre Santurian (DC-21/4,
CO-62/15 e CO-63/11)
têm sido um bom exemplo. Suas locomotivas diesel de rodagem C-C — com rodas RP-25, engates fixados no corpo, e "construção" diferente
— não operam bem em curvas de raio = 36 cm, como as locos européias.
Há vantagens em ambos os sistemas. O europeu, adotado pela Frateschi, simplifica muito a vida do modelista — em especial o iniciante
—, ao reduzir as exigências técnicas na construção de sua mini-ferrovia.
Assim, a U-20C pode rodar numa ferrovia de curvas fechadas.
Já o sistema norte-americano, faz do modelismo um "jogo" completo, onde o hobbista curte a complexidade das ferrovias reais (FRC).
N.M.R.A. — M.A.R.S.A.
O companheiro Warren é representante da NMRA — a Associação Nacional de Ferreomodelismo dos EUA — para assistência
aos sócios da América do Sul. As funções do "cargo" são:
1 — Responder às dúvidas dos sócios NMRA na região, explicando o material publicado pela entidade;
2 — Orientar os sócios sobre os vários aspectos das ferrovias norte-americanas e sua modelagem;
3 — Assessorar pessoas interessadas em se tornarem sócios da NMRA;
4 — Manter contatos pessoalmente com os sócios na região;
5 — Divulgar informações sobre a NMRA que não constem do "Bulletin" ou de outras publicações da entidade;
6 — Apoiar pessoas interessadas em fomentar a arte do ferreomodelismo, de modo a promover a atenção e simpatia
pela NMRA.
Para contactá-lo, escreva à R. Gen. Elói Alfaro, 53 // 04139 São Paulo, SP.