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O efeito-escala sobre as cores

André Heli — "O Montador", Ano 1, nº 3
Republicado no Centro-Oeste nº 87 (1º-Fev-1994)

No clube, na oficina, em qualquer círculo de modelistas, sempre aparecem aquelas questões fatídicas: — "De que cor é este tanque?" — "E aquele avião?"

Felizmente, graças ao trabalho de muitos estudiosos, tais perguntas já se acham — em muitos casos — respondidas a um nível extremamente satisfatório, no que diga respeito aos tons básicos.

Já são numerosas as publicações que se dedicam a orientar o modelista quanto a estas cores, quase sempre relacionando-as por referências codificadas junto a um sistema ou coleção de cores padrão.

O mais comum e de mais ampla utilização é o Federal Standard (FS) 595b, publicação oficial norte-americana disponível a quem se interessar, que por sua disponibilidade é adotado por muitos autores dentro e fora dos meios modelísticos para o relato de especificações de cores de artefatos variados (em geral industrializados).

Dentre estes autores, menção especial deve ser dada a David H. Klaus, que em seu magnífico IPMS Color Cross Reference Guide cita milhares de cores de uma imensidade de artefatos de épocas, tipos e países diferentes, sempre fornecendo o seu equivalente FS.

Porém cabe notar que ele não é o único, existindo outros sistemas mais especializados, tais como o Methuen e o Munsell, entre vários outros.

Vamos supor então que, após um investimento considerável, você se prepara para pintar com absoluta fidelidade um determinado modelo, devidamente provido de cópias do guia de cores do modelo; do sistema de cores recomendado; e referências fotográficas completas a respeito.

Você olha para o "chip" de cor indicado, olha para as fotos ou "profiles" coloridos e... tem uma surpresa desagradável: — Nada bate com nada.

É claro que se deve, por princípio, desconfiar das fotos a cores, especialmente as muito antigas, devido à possibilidade de alterações químicas, condições de iluminação etc., ou devido ao fato de se ter fotografado um artefato cuja cor mudou devido ao envelhecimento.

Mas nem tudo se deve a isso. Você também está presenciando o resultado do efeito-escala sobre as cores.

O efeito-escala, ou efeito de redução cromática com a distância, se dá devido ao fato da atmosfera da Terra não ser totalmente transparente. Isso faz com que, quando nos distanciamos de um objeto, a tonalidade de sua cor pareça mudar e esmaecer, tendendo a se acinzentar. É como se estivéssemos vendo através de um filtro.

Em ótica, este fenômeno é descrito como uma redução do croma da cor. O croma é o parâmetro que descreve quantitativamente a intensidade de uma cor, sendo medido em escalas cromáticas (que aqui não vêm ao caso). Desta forma, quanto mais alto o croma de uma cor, mais viva ela é. Quanto mais baixo, mais esmaecida e acinzentada.

Para se ter uma idéia da magnitude deste efeito, pode-se fazer o seguinte experimento: — Tome uma folha de papel cartão escura (ou mesmo preta para realçar o efeito) com 1x1 metro, e recorte dela um pequeno quadrado de 1x1 cm.

Depois pregue a folha numa parede ao ar livre e, mantendo o pequeno quadrado junto aos olhos, afaste-se da parede até que ele e a folha tenham o mesmo tamanho aparente.

Observe então a variação na intensidade da cor. Você está presenciando o efeito na escala 1:100.

De forma análoga, se você estiver contemplando um modelo de avião na escala 1:72 a 1 metro de distância, será como se estivesse olhando para o protótipo a uma distância de 72 metros (!!).

Na prática, isso levaria a uma redução considerável do croma das cores envolvidas, fazendo-as parecer muito mais acinzentadas.

Assim, intuitivamente, é fácil perceber que quanto maior a escala do modelo, menos ele será afetado pelo efeito escala. Se o avião estivesse na escala 1:24, o efeito neste caso seria bem menor.

Agora você já está começando a perceber o por quê das discrepâncias que encontrou. Como é óbvio, as cores pintadas nos "chips" de cor são exatamente as mesmas que são pintadas sobre os artefatos reais, e ao contemplá-las é como se você estivesse literalmente olhando quase que em close para a "pele" de um avião, tanque ou carro recém-pintado!

Como este não é o nosso caso, o modelista deve aprender a recriar o efeito escala na pintura de seu modelo. Como? É simples: — Se o efeito se caracteriza pelo acinzentamento dos tons de cor, basta adicionar tinta cinza (clara) à cor base, na quantidade necessária ao efeito pretendido.

Tudo resolvido? Nem tudo. Acontece justamente que as cores utilizadas em grande parte dos modelos mais executados pelos modelistas (aviões militares, carros de combate etc.) são os tons de camuflagem, a maioria deles já bastante esmaecidos.

Você já imaginou, por exemplo, o que aconteceria se você adicionasse muito cinza a um pálido azul "ovo-de-pato"? E que dizer da adição de mais cinza a outro cinza de baixa visibilidade?

É óbvio que no caso destas cores em particular já há cinza demais, estando as mesmas bem perto do valor mínimo de escala cromática. Neste caso, qualquer nova adição de cinza poderá eventualmente perturbar seu delicado equilíbrio.

Devido a isso, para o caso de cores de camuflagem de baixo croma, é preferível adicionar branco, ao invés de cinza, à cor base. Isso faz clarear o tom cinza já existente nela, produzindo assim o efeito desejado.

Experimentos realizados por modelistas especializados chegaram a adições de cinza ou branco nas proporções de 15% na escala 1:32; de 25% na escala 1:48; e de 36% na escala 1:72, o que dá uma idéia da magnitude do efeito escala na aparência final.

Porém tais valores devem ser encarados com cuidado, pois existem vários outros fatores a considerar no processo.

Quando se está pintando uma cor muito próxima dos extremos, preto ou branco, deve-se tomar cuidado. Um P-61 cinza ou um F-14 branco sujo, por exemplo, não pareceriam realistas.

Também é necessário lembrar que a pintura de todos os artefatos sofre envelhecimento ("weathering") com o tempo, o que tende a esmaecer ainda mais os tons de cor, ou mesmo a modificá-los.

É necessário lembrar que praticamente toda tinta, quando seca, tende a escurecer. Portanto, a cor final da pintura sobre o modelo será mais escura que a cor da tinta no vidro, o que deverá ser compensado na hora da mistura do tom a ser aplicado.

Estes são alguns dos pontos-chave para uma reprodução fiel do esquema de cores de determinado modelo, considerando-se todos os fatores.

Embora à primeira vista pareça ser um jogo de adivinhação — ou até um "vale-tudo" —, deve-se ressaltar que em realidade trata-se de uma ciência exata.

  • O Montador é o boletim editado pelo Grupo de Plastimodelismo e Pesquisa Santos Dumont, Caixa Postal 12.080, Cep 02098-970 São Paulo, SP.
   

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