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Ferreomodelismo
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Lançado em Março 2004, o Escalímetro HO produzido em alumínio por Guido Sarin Jr. e José David de Castro ainda parece distante do destaque que merece, por sua utilidade, baixo preço e facilidade de acesso para o ferreomodelista brasileiro.
Com duas "escalas" de medida — metros 1:1 e metros 1:87,1 — preenche os requisitos fundamentais para quem modela vagões, locomotivas, estruturas e construções decorativas para o cenário da maquete, a partir do sistema métrico de medidas.
Isso possibilita trabalhar, simultaneamente, com a medida real do ferreomodelo ou construção, e com as medidas correspondentes do protótipo — ou seja, a partir de uma planta em metros, e da "realidade da maquete".
A maleabilidade do alumínio não permite comparação com uma régua (escala metálica) de aço inoxidável, mas o bolso agradece. Não é mais frágil do que a maioria dos itens da maquete, ou da oficina de modelismo. Apenas dá um pouco mais de trabalho aos produtores, já que a embalagem deve resistir ao tratamento em massa nos Correios e desestimular o carteiro de tentar dobrá-la.
Haveria algumas vantagens se fosse de plástico transparente, permitindo reunir 3 ou escalas do mesmo lado; e desvantagens, pois à fragilidade física se acrescentaria a vulnerabilidade ao calor e agentes químicos. Já em aço inoxidável, além do preço, pouco se acrescentaria.
Para o modelista mais exigente, fica faltando a escala correspondentes ao sistema de medidas anglo-saxão — pés em 1:1 e em 1:87,1. Uma quarta escala poderia ser, simplesmente, polegadas 1:1, para casos específicos.
O escalímetro é uma régua com marcas proporcionais a determinada(s) escala(s) de redução e/ou ampliação, de acordo com a finalidade.
São comuns, em desenho técnico e arquitetônico, escalímetros de perfil triangular, com 6 escalas diferentes, em geral 1:125, 1:100, 1:75, 1:50, 1:35, 1:30, 1:25, 1:20, e/ou 1:15.
Com a adoção (quase) universal do sistema métrico decimal, essas escalas suprem inúmeras outras situações pois, em poucos minutos, a pessoa se acostuma a converter 1:125 em 1:12,5, ou 1:15 em 1:150, de cabeça. Por isso, escalímetros triangulares, em geral não citam "cm", nem qualquer outra medida que venha confundir o desenhista.
Escalas decimais puras (1:10, 100:1, 1:1.000, etc.) não exigem escalímetro. No entanto, eles sempre fornecem 1:10 ou 1:100 em uma de suas 6 bordas, para comodidade do desenhista.
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A coisa complica para o ferreomodelista acostumado ao sistema métrico, já que 1:87,1 é algo que simplesmente não existe fora do nosso hobby. Mesmo as escalas N (1:160) e Z (1:220), não se encontram nos escalímetros de desenho técnico. Além disso, várias medidas comuns nos trens-protótipo fogem àquilo a que estamos acostumados: bitolas de 1,435 ou 1,600 m, vagões de 50 ou 40 pés, plantas cotadas em polegadas, etc.
Não apenas nosso material rodante e de tração tem fortes referências no sistema de medidas anglo-saxônico, como o próprio hobby se consolidou a partir dele. Daí, a importância das réguas de aço inoxidável (em geral importadas) que reúnem o sistema métrico (centímetros, milímetros e ½ milímetros) e o sistema de medidas anglo-saxônico (polegadas e frações).
A régua de aço inoxidável é o escalímetro mais difundido, fora das pranchetas de desenho. É conhecida como "escala metálica", o que pode confundir — para nós, "escala" é outra coisa, não a régua em si.
Em oficinas e trabalhos das áreas técnicas mais diversas, é a principal referência quando, cedo ou tarde, se deparam medidas do sistema anglo-saxão, já que no Brasil as réguas de plástico raramente extrapolam o sistema métrico — mas boa parte das ferramentas, peças, canos, parafusos, buchas e brocas ainda se medem em polegadas e frações.
As réguas de aço encontram-se nos tamanhos de 6'' (6 polegadas = 15 cm); de 12'' (30 cm); e de 18'' (45 cm), entre outros. No verso, em geral trazem tabelas para conversão de frações de polegadas (tipo 1/2, 1/4, 1/8 etc. e, às vezes, também frações decimais). Em alguns casos, trazem inclusive a relação broca X bucha, que não é tão óbvia quanto pode parecer à primeira vista.
Pela própria necessidade do uso prático, as réguas de aço inoxidável não têm "margem" na ponta, antes do zero. A borda é o zero. Isso permite medidas internas, tomadas na borda de uma peça. E para medidas externas, basta apoiar a peça — e a régua — sobre uma superfície regular. É um ganho importante, em precisão.
No ferreomodelismo (como em outras áreas), uma terceira função da régua ou escala de aço inoxidável é como guia para corte de papel, papelão, cartão, plástico etc., usando faca Olfa ou X-Acto, sobre uma superfície de vidro.
Para suprir a carência de réguas comuns, baratas, empresas que produzem agendas e brindes costumam oferecer pequenas réguas em PVC, com os dois sistemas de medidas, em tamanho adequado para funcionarem como "marcadores" de agendasm voltadas para lojas de ferragens, hidráulica, ferramentas etc., onde são necessárias no dia-a-dia. Devido à finalidade prática, também começam exatamente na marca zero, sem margem nessa extremidade. — Fique de olho nessas lojas, pois sempre será possível obter um escalímetro em PVC, com muita conversa e alguma paciência, mesmo que apenas na próxima virada de ano (e de agenda).
Escalímetros de aço inoxidável ou PVC — bem como escalímetros específicos para ferreomodelismo — fazem mais do que apenas utilizar mais de um sistema de medidas, ou tirar medidas em mais de uma escala.
Mesmo quando não oferecem "tabela de conversão" (numérica, digital), são uma referência visual (analógica), dispensando cálculos de conversão. Em muitos casos, visualizar é mais útil do que calcular — principalmente em uma maquete, que contém muito mais "compromisso" visual do que exatidão, com suas curvas apertadas, circuito de parque de diversões, composições curtas, prédios encolhidos "seletivamente", figuras em escalas genéricas ("é um americano de 1,90 m, ou um caboclo de 1, 60 m?"), portas em diferentes padrões de altura (brasileiro, americano, europeu?), modelos reduzidos pela média, etc.
E a ferramenta "analógica", afinal, não é necessariamente inexata — basta lembrar o paquímetro ("calibre"), ou a régua de cálculo (que permite cálculos avançados).
Pensando estritamente na escala HO brasileira, o escalímetro ideal seria o que unisse duas escalas (1:1 + 1:87), em dois sistemas de medida (métrico + anglo-saxão) — ou seja, quatro "escalas de medida" — em uma única face e compartilhando o mesmo ponto zero, o que agilizaria as conversões. Para isso, porém, o escalímetro teria de ser transparente, e portanto, não-metálico. Perderia em rigidez, além de se tornar vulnerável ao calor e agentes químicos.
Melhor do que isso, só mesmo uma "régua de cálculo HO" — em corpo rígido, com uma marca deslizante (transparente, convexa para ampliar a leitura) para efetuar a comparação mais exata possível. Com um nônio para frações exatas, seria o cão em pessoa. Mas aí, já é sonho. O mais próximo disso, na realidade atual, é o paquímetro (ou "calibre").
Para as escalas N e Z, no Brasil — onde literatura e projetos são raros —, a presença simultânea da escala HO poderia ser muito útil, como uma conversão a mais, facilitando o aproveitamento de projetos originalmente feitos para HO. Isso encareceria o escalímetro, e os adeptos dessas escalas já são poucos. A forma mais óbvia de atenuar a dificuldade, seria agregar N e Z no verso do mesmo escalímetro HO. Assim, compensaria parcialmente o encarecimento, ao ampliar o mercado potencial com um produto unificado.
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