Fernando Leon Lucas — Centro-Oeste n° 82 (1°-Set-1993)
O poliestireno é um plástico vendido em chapas de 60 x 100 cm, em diversas espessuras — as mais usadas pelos ferreomodelistas são de 2 mm, 1 mm, e 0,5 mm. Já ouvi falar que, em algumas cidades, também são vendidos retalhos. Os separadores para arquivo de fichas, marca Menno — em jogos de "A a Z" (índice alfabético), "1 a 31" (índice mensal) etc. —, também são de poliestireno, e têm espessura de 0,6 mm. Também são de poliestireno algumas embalagens de margarina, iogurte, e uns potes que certos supermercados usam para a venda de produtos a granel. Para saber se determinado plástico é ou não poliestireno, é necessário fazer um teste com o líquido (solvente) usado para "soldá-lo". FerramentasEsse plástico não requer ferramentas especiais. Pode ser cortado, limado, furado e lixado sem maiores problemas. A melhor maneira de cortá-lo é com uma faca tipo Olfa ou similar, tendo como guia uma régua. No ato do corte, a lâmina produz uma rebarba na beirada do poliestireno. Esta rebarba pode ser removida com a própria lâmina da faquinha, passando-a bem inclinada. O uso de uma lixa pode ajudar bastante nessa tarefa. Recomendo lixas de várias granulações, ou uma média, n° 220, própria para madeira. Um auxiliar de grande utilidade, para quem trabalha com modelismo, é uma lixa fixada em volta de um bloco de madeira de uns 20 x 20 mm, com 200 mm de comprimento (Fig. 1). |
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O poliestireno é facilmente "soldado" com tolueno, thinner ou clorofórmio. Particularmente, prefiro o clorofórmio, por me parecer de secagem mais rápida, e menos poluente.
O toluol pode ser adquirido em qualquer papelaria. É aquele líquido transparente, usado para diluir o corretivo (branco) de datilografia.
Mas lembre que todos esses produtos são nocivos à saúde:
Trabalhe sempre em local aberto, ventilado, e não respire os vapores.
Estes líquidos não são colas. Eles dissolvem o plástico, fundindo — ou soldando — uma peça na outra. Por isso, é importante não aplicar líquido demais, pois as peças podem deformar.
Uma forma prática de aplicar o solvente é com um pincel fino, que vamos mergulhando no líquido, e passando por trás da junção das peças a serem soldadas. O líquido penetra entre elas, fundindo uma na outra.

O primeiro passo é reunir as peças, tão perfeitamente quanto possível — na posição correta, e no ângulos certo. Aplique pouco solvente, em 2 pontos. Torne a verificar o posicionamento das peças. Por fim, aplique mais solvente, em toda a junção.
Para preencher um furo, uma fresta, ou realizar pequenas correções, você pode fazer sua própria massa plástica.
Aproveite raspas de plástico, aparas etc., e coloque-os num vidro pequeno, com um pouco do solvente.
O líquido vai desmanchar o poliestireno, transformando-o numa massa, que poderá ser aplicada conforme necessitarmos.
Para cortar o poliestireno, não é necessário que a faquinha separe as partes. Basta que faça um pequeno sulco, e com os dedos forçamos a peça, para que quebre na linha desejada.
Este procedimento é útil, especialmente, quando precisamos cortar tiras longas e estreitas — de 1 a 4 mm de largura, como as que vamos usar na decoração externa dos containers.
Se forçarmos a faca até separar as peças, elas vão ficar tortas, o que dificultará sua utilização. Para que as tiras não se deformem, a faquinha deve apenas riscar bem a superfície.
Em seguida, colocamos a placa com o risco — virado para cima — exatamente sobre a borda de uma mesa, ou tábua, vidro etc., e fazemos pressão para baixo. Então, o plástico irá se partir ao longo da linha desejada.
Bibliografia A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016 Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015 Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015 The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015 História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015 Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015 Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014 Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014 A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014 Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014 Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014 |
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