Para enriquecermos a nossa frota de material rodante brasileiro com ferreomodelos que não constam da oferta nacional, só existe uma opção: — Recorrer
a ferreomodelos importados.
É uma boa opção, embora dificilmente barata. Mesmo assim, existem bastante ferreomodelos estrangeiros que requerem apenas uma pintura de ferrovia
nacional, para atender aos nossos fins (ver Quadro).
Diversos modelos também são oferecidos em versões sem motor.
Nestes casos, o Quadro também indica (entre parêntesis) o código de referência
da versão dummy.
Nos COs-23 a 25, o companheiro Nilson Rodrigues mostrou-nos como transformar uma SD-24 Atlas em um modelo da SD-18 da RFFSA.
Na Revista Ferroviária, vimos como transformar uma SD-35 Atlas em um modelo da SD-38 da RFFSA.
Bom, a Atlas já retirou de linha, tanto a SD-24 como a SD-35.
Mas, para quem quiser botar mãos à obra, aqui vai uma boa notícia: — Os 2 modelos foram relançados pela Con-Cor! Os códigos de catálogo
são "151052" para a SD-24; e "152050" para a SD-35.
Outra opção interessante é transformar uma RSD-11 da Atlas em um modelo da RSD-12 da RFFSA. Um roteiro completo foi publicado por Nilson
Rodrigues na Revista Ferroviária, em 4 partes, de 91/Fev a 91/Maio.
Observações
Confira, também...
Flávio R. Cavalcanti
É interessante comparar este artigo com o do Fábio Dardes, no CO-16/3 — lembrando
que modelos são lançados e saem de linha.
Diferenças — principalmente no grau de perfeição proposto — nos lembram que existem gradações de fidelidade ao protótipo, a serem
escolhidas livremente.
Para uma escolha consciente, recomendo também a leitura dos seguintes artigos:
a) As locomotivas S-1, RS-3 e AS-616 da RFFSA podem ser modeladas na fase "Usual" (RFFSA-Central), ou na fase "Sigo" (numeração por computador).
b) As RS-1 da RFFSA podem ser modeladas na fase "Usual" (RFFSA-Central e RFFSA-Santos a Jundiaí), ou na fase "Sigo" (numeração por computador).
c) Na fase "Usual", as locos U-23C, SD-40 e SD-40-2 não apresentavam o letreiro "Central"; enquanto a GE 70 ton não apresentava a inscrição
"Santos a Jundiaí".
d) Muita gente aplica pinturas da Fepasa na GP-9 da Athearn, mas este modelo está errado para o Brasil. Nossas GP-9L e GP-18 podem ser feitas
a partir da GP-9 da Front Range — é só encaixar o freio dinâmico no teto. A GP-18 também pode ser obtida a partir da GP-9 sem freio dinâmico,
da AHM. O detalhamento desta marca deixa a desejar mas, tecnicamente, este modelo é impecável, além de bem mais barato que o da Front Range.
e) Tal como os carros de aço inox Budd da Central (Santa Cruz e Vera Cruz), as litorinas Budd RDC também passaram bastante tempo da fase
"Usual" da RFFSA com os antigos letreiros "CENTRAL", acima das janelas. A Athearn oferece uma litorina do tipo combine, só que não corresponde
à nossa RDC-2. Aí, uma transformação se torna necessária.
f) Não existe nenhum protótipo chamado "RSD-4/5". A Atlas arranjou esta formulação para seu catálogo de produtos, já que a RSD-4 e a RSD-5
são externamente idênticas. A CPEF — e a Fepasa — usaram a locomotiva RSD-5.
g) Há diferenças nas buzinas, tanques de combustível e janelas laterais.
h) Conforme a época, os domos precisam ser modificados. Ver Precision Scale CO.