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    EFMM - Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

Vista de uma extremidade da maquete, com os trilhos em uma indústria e decoração de árvores aofundo

Opções & desafios
de uma mini-ferrovia

Texto & Fotos: Carlos Alberto Pereira
Centro-Oeste nº 79 — 1°-Jun-1993

Comecei — como o Centro-Oeste sempre recomenda —, pela literatura. Adquiri toda a coleção do Informativo Frateschi (IF) e do Centro-Oeste, bem como uma das primeiras edições do manual de maquetes da Frateschi — o livro Ferrovias para Você Construir.

Logo me deparei com 2 opções de curtir o hobby, ou seja: — Aceitar um projeto maior e mais rebuscado, porém de longa duração em sua execução; ou um mais simples, com resultados mais imediatos? Optei pela última.

Para iniciar o desenvolvimento da construção, em si, estabeleci que todas as metas a serem alcançadas seriam denominadas desafios. Daqui por diante, apresentarei os desafios e os resultados:

Desafio 1

O que tentar, para que a maquete tivesse lógica?

A) Trecho urbano, com muitas construções, praças, ruas super-sinalizadas etc.?

B) Trecho de pura viagem, com rampas, túneis, pontes etc.?

C) Trecho industrial, com diversos prédios, desvios, guindastes etc.?

Buscando uma solução, encontrei na maquete do José Agenor, de Machado, MG (RBF-1, de 88/Mar); e no projeto da EF Santa Rita do Despejo (CO Textos-3), os argumentos que me convenceram do meu caminho:

Seria um distrito industrial pequeno, com algo de urbano, e indícios de cenas rurais.

Desafio 2

Qual decoração e detalhamento seriam usados?

A) Kits nacionais?

B) Kits estrangeiros?

C) Construções artesanais, tanto quanto possível?

Resolvi tentar a alternativa C e, dessa forma, usaria material o mais acessível que se pudesse encontrar numa cidade do interior. Além disso, tudo seria nacional.

Aí não vai nada de ufanismo. Foi como curtir mais uma dificuldade, entre tantas. Dificuldade no bom sentido, pois, como hobby, tudo só poderia trazer distração e alegria.

Desafio 3

O terceiro desafio foi o desenho do projeto das linhas.

Mais do que nunca, a literatura à minha disposição foi manuseada com entusiasmo: — Distância entre-vias, raios de curva, desvios mortos ou vivos, curvas reversas e mil outros aspectos foram, pouco a pouco, aparecendo nos rabiscos de um lápis.

Desafio 4

O quarto desafio foi a construção da mini-ferrovia.

Apesar do projeto ter sido elaborado com bastante calma e análise, na hora da construção tive que reler todos os Centro-Oeste, Informativos Frateschi, e alguns números da Revista Ferroviária.

O resultado não podia ser melhor.

Apesar de logo estar usando grades flexíveis nickel-silver, AMVs novos da Frateschi, e um emaranhado de fios, os trens circularam perfeitamente — inclusive, algumas locomotivas importadas, trazidas por amigos para testar.

Conclusão

Embora em um pequeno espaço, posso utilizar, em média, 42 vagões e 6 locomotivas, sem que a maquete vire uma ferrovilândia.

Tenho acesso a todos os pontos da mini-ferrovia; conto com uma infinidade de manobras possíveis; tenho diversas posições para visualizar os trens:

— Ora a composição aparece por inteiro; ora aparece entre as árvores e logo ultrapassa a passagem de nível; de outra vez, vejo-a de cauda, quebrando os vagões, um a um, nas curvas reversas; e assim por diante.

Difícil detalhar tudo que utilizei na decoração da maquete, mas uma certeza eu tenho: — Sem os subsídios fornecidos pelo CO, pela RBF e outras publicações — que, ao apresentarem as pesquisas e vitórias de tantos aficcionados, tornaram muito mais fáceis minhas propostas —, talvez o hobby já tivesse passado, como forma de lazer.

  

 

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