Flávio R. Cavalcanti
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Gostaria que me enviasse o lay-out completo de sua maquete EF
Pireneus-Paranã, junto com várias fotos coloridas, desde a estrutura
de madeira até o acabamento final,
para que eu possa montar uma igual
e me basear na sua decoração (Adevair Benetti, Sorocaba, SP).
Pretendo mudar de casa e desde já estou planejando minha nova maquete, a terceira.
Nesta nova maquete pretendo inovar em tudo, desde o uso de grades flexíveis NS até a maneira de operá-la, que deverá ser com 2 modelistas, pelo sistema "cab-control" (conforme Informativo Frateschi n° 31).
Gostaria que o companheiro escrevesse detalhando ou sugerindo novos projetos, maneiras de operá-los etc. (José M. G. Justo, SP/SP).
Peço que desculpem a demora! Um tema dessa abrangência exigiu muito trabalho — antes mesmo que as primeiras matérias começassem a ficar prontas.
A EF Pireneus-Paranã e seu sistema de "cab-control" já estão sendo tema de vários artigos técnicos, desde o CO-97.
Espero continuar a série por quantas edições forem necessárias, de forma a transmitir o máximo possível — embora não prometa, de início, uma série ordenada, coerente ou ininterrupta.
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Algumas palavra sobre a operação de uma ferrovia por 2 pessoas — usando 2 Controladores — pelo sistema "cab-control", apresentado com mais detalhes adiante, neste CO-98:
É difícil tentá-lo sozinho! Tenho sérias dúvidas sobre a existência de quem consiga controlar 2 trens através de 2 Controladores — tendo que, ao mesmo tempo, ir virando as chaves de 4 trechos, do 1° para o 2° Controlador e vice-versa, nas horas certas. Se você simplesmente deixa o Controlador em tensão ("voltagem") fixa, para facilitar sua vida, os trens aceleram em momentos diferentes — e não entram ao mesmo tempo nos pátios de cruzamento.
Consegui resultados satisfatórios, algumas vezes, delegando o 2° trem ao Marcelinho — que na época tinha 8 ou 10 anos e seguia entusiasticamente as instruções que eu ia passando. Mesmo assim, era uma curtição meio estafante, pois eu não queria nada, exceto o êxito. O mesmo já não foi possível com o Gilberto Coutinho, que não parava de discutir — querendo me orientar, em vez de seguir de imediato as instruções que eu ia passando...
E, depois que os trens fazem o primeiro "retorno" — havia 4 "retornos" na EFPP — nenhum visitante consegue continuar sabendo quem é quem.
É preciso ser mais que um visitante eventual, ou pouco freqüente.
Talvez a grande solução fosse um terceiro operador — para comandar os outros 2, acionar os AMVs e cuidar das chaves que transferem os trechos entre os 2 Controladores.
Talvez você pense que eu estou desaconselhando o "cab-control".
Nada poderia estar mais longe da verdade — apenas, espero que você perca qualquer ilusão de que irá "rodar 2 trens" com facilidade, por este sistema!
Isso é curtição para você virar "profissional" — bote a família para dormir, e não esqueça de avisar à família do 2° operador, de que ele talvez não volte para casa durante algum tempo.
Minha EF Pireneus-Paranã tinha alguns complicadores:
O espaço — reduzido demais — obrigou a um trajeto muito curto, de apenas 24 metros. Isso era apenas 10 vezes o tamanho do trem-tipo. Se não existe alternativa melhor, sugiro manter os pátios de cruzamento tão longos quanto possível (eram de 2,4 m), mas comece operando trens bem menores do que isso — digamos, 1,2 metros, ou até menos. É terrível tentar fazer com que 2 trens de 2,4 metros passem um pelo outro em pátios de... 2,4 metros. Até para parar (e esperar o outro), é difícil fazer a coordenação.
Além disso, o espaço reduzido exigiu trabalhar com 3 níveis — embora sem nenhum trecho plano no nível "do meio" — o que resultou num desnível total de 20 cm; e exigiu longas rampas, consumindo quase todo o trajeto fora dos "cruzamentos". Praticamente só havia trechos planos nos 2 cruzamentos — em cima e em baixo!
O terceiro inconveniente, me parece ótimo, altamente recomendável: Os 2 trajetos — à direita e à esquerda — tinham tamanhos diferentes. Seria, talvez, chato, se tivessem tamanhos iguais. Não é por aí que se busca o realismo. Pátios e trajetos maiores, sim — e trens menores, em relação a ambos, também — mas, de preferência, nada muito simétrico. Perde a graça.
Há muito mais coisas que eu deveria aconselhar.
Eu não tinha espaço para mais nada, é verdade — mas esse negócio de só ficar "dando voltas", não ia mesmo demorar muito para cansar de vez.
O pátio superior tentava ser "o pátio dos meus sonhos" — não há como negar. Porém, uma ferrovia precisa de algo mais.
Não basta sair e voltar ao mesmo pátio. (Embaixo, havia apenas uma variante, para um trem cruzar com outro que passava pela via principal).
Também não basta desmanchar uma composição — e formar outra, sem sair do mesmo pátio — sem que os vagões tenham a oportunidade de visitar uma indústria, ou um armazém afastado (carga / descarga), que justifique tanta viagem.
Juntar todas essas idéias, exige algum espaço; e a colaboração de várias pessoas, para ser mais divertido. Seria uma boa idéia para um clube — se é que um clube pode ser uma boa idéia, num País onde há tão poucos modelistas, que é difícil reunir 1/2 dúzia com idéias compatíveis, em tantos aspectos.
Não é à toa que, para uma maquete individual, hoje prefiro algo muito mais modesto, simples e movimentado, como a EF Santa Rita do Despejo (CO-84/10).
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