|
|
|
|
Este resumo por tópicos é cerca da metade do conteúdo-texto do folheto Reconstrução da Estrada de Ferro do Corcovado [EFC / CEIPN* / Ministério da Fazenda] descartada a primeira parte, com um histórico da ferrovia em 19 parágrafos.
Embora apresente informações técnicas fundamentais, este resumo não é autoexplicativo, e deixa muito a desejar, em comparação com as informações dos livros de Semenovitch e Memória da Eletricidade bases da página descritiva.
Devido ao tempo decorrido desde a inauguração (1884) até os nossos dias, todos os equipamentos e instalações tornaram-se obsoletos e, consequentemente, sua conservação e manutenção antieconômica. Tal fato levou o governo federal a autorizar a Estrada de Ferro do Corcovado a reformar todo o seu sistema ferroviário, tendo em vista a importância do turismo no desenvolvimento econômico e social do país.
Adequar as instalações ao novo sistema rodante adquirido na Suíça, objetivando alcançar uma operação perfeita da Estrada de Ferro do Corcovado em sua finalidade principal: transporte de turistas ao alto do Corcovado.
Para tanto, foram realizados trabalhos de base em todo o percurso da estrada, destacando-se:
1.1.1 – Substituição da totalidade dos dormentes.
1.1.2 – Vinte novas vigas para as pontes.
1.1.3 – Substituição de todo o sistema de cremalheiras do percurso, adquirindo-se um total de 1.480 cremalheiras do tipo Riggenbach.
1.1.5 [sic] – Substituição de todos os trilhos, agora do tipo TR-37.
1.1.6 – Aquisição de oito novos Aparelhos de Mudança de Via (AMV) completos, tendo sido aplicados seis deles na nova via permanente.
1.1.7 – Lastreamento do total da via permanente com pedra britada.
1.2.1 – Projeto elétrico da nova Rede Trolley, face ao aumento de potência exigido pelas novas composições.
1.2.2 – Modificação dos padrões, medidas e disposição atual em toda a extensão da catenária (fios Trolley), com a renovação de peças componentes e instalação de um terceiro fio alimentador. A nova “rede aérea” é a primeira, no Brasil, usando o sistema de auto-tensionamento.
1.2.3 – Todo o sistema da catenária e de sua alimentação é de fabricação nacional.
Tendo em vista as condições impostas pelas novas automotrizes, foi imperioso o projeto elétrico das subestações com reforço de sua potência. Foram instalados três novos transformadores de 500 KVA cada nas Paineiras e dois novos com as mesmas características na estação do Cosme Velho, substituição dos disjuntores e proteções, instalação de novos equipamentos para melhoria do fator potência do sistema de tração etc.
Foram feitas as recuperações que se faziam necessárias das pontes do Silvestre, Velhas e Caboclas, tendo em vista o tráfego com segurança do novo material rodante, com reforço de sua infraestrutura. Alterou-se, inclusive, o sistema de dormentação, com dormentes transversais e adoção de contra-trilhos.
1.5.1 – Garagem Oficina – Foi construída; dotada de requisitos de instalações, equipamentos e ferramentas compatíveis com as exigências das novas locomotivas, com área de 1.480 m². Nela foi instalada uma nova mesa transportadora, adquirida da Von Roll S/A, duas pontes rolantes e máquinas operatrizes.
Obs.: Finalidade da mesa transportadora: Manobra das novas locomotivas na oficina.
1.5.2 – Estação de passageiros / Administração do Cosme Velho – remodelada em todos os seus aspectos (procurou-se conservar o estilo colonial da construção), estando em perfeitas condições de suportar todo o afluxo de passageiros.
1.5.3 – Outras obras civis para o bom desempenho da Estrada de Ferro do Corcovado, tais como:
a) Estação do Silvestre
b) Estação das Paineiras – reconstruída
c) Estação do Alto do Corcovado – adaptada e atualizada
Adquirido à Swiss Locomotive and Machine Works (SLM), fornecedor das antigas locomotivas, quatro automotrizes, sendo três unidades conjugadas de cremalheira (completa) e uma unidade singela de cremalheira, aquisição autorizada em 19 Set. 1972 pelo excelentíssimo sr. presidente da República em despacho exarado na Exposição de Motivos nº 381, de 13 Set. 1972, do Ministério da Fazenda – Processo nº 7802/72.
Preço de custo final em Francos Suíços: 18.374.953,00.
Também foram adquiridas várias ferramentas especiais – custo de Fr. Ss. 439.009,00; e um lote de peças sobressalentes – custo de Fr. Ss. 549.316,00.
Cada unidade conjugada de automotriz de cremalheira completa consiste de duas automotrizes engatadas. A automotriz a montante somente funciona como unidade subordinada, pois todo o equipamento de controle e os pantógrafos estão centralizados na unidade a jusante, que é a unidade principal, compreendendo cada unidade conjugada:
Bitola | 1,00 m |
Diâmetro das rodas | 55,00 mm |
Número de eixos | 8 |
Número de assentos | 124 |
Velocidade na subida | 15 km/h |
Velocidade na descida | 12 km/h |
Comprimento entre para-choques | 24,0 m |
Largura | 2,60 m |
Peso (tara) | 35,60 t |
Carga líquida (124 pessoas a 75,00 kg) | 9,30 t |
Peso de serviço | 44,90 t |
Obs.: Utilizando-se as sete composições, poderão ser transportados 441 passageiros por viagem [sic].
Até esta data, o custo de modernização da Estrada de Ferro do Corcovado atinge a cifra de Cr$ 291.676.211,00, sujeita a variação, conforme a flutuação da taxa de câmbio do Franco Suíço, assim distribuído:
Compromissos externos | Cr$ 207.170.961,00 |
Compromissos internos | Cr$ 84.505.250,00 |
Total | Cr$ 291.676.211,00 |
O reinício das atividades da Estrada de Ferro do Corcovado ocorreu após os testes de operação e aprovação por parte dos engenheiros suíços da via permanente (linhas, catenárias etc.), especialmente contratados pela CEIPN para assessoramento técnico e montagem final dos equipamentos adquiridos à Swiss Locomotive and Machine Works – SLM (Winterthur) e à Von Roll S/A (Berna).
(*) SEIPN [Superintendência das Empresas Incorporadas ao Patrimônio Nacional, órgão do Ministério da Fazenda], depois transformada em CEIPN [Coordenadoria]. Administrava empresas estatizadas por alguma eventualidade, sem que houvesse interesse estratégico, econômico ou social, para serem geridas pelo Estado (União).
Bibliografia A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016 Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015 Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015 The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015 História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015 Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015 Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014 Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014 A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014 Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014 Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014 |
Ferreomodelismo Backlight em maquetes de ferreomodelismo - 5 Nov. 2017 Luzes de 0,5 mm (fibra ótica) - 2 Jun. 2016 Vagão tanque TCQ Esso - 13 Out. 2015 Escalímetro N / HO pronto para imprimir - 12 Out. 2015 Carro n° 115 CPEF / ABPF - 9 Out. 2015 GMDH-1 impressa em 3D - 8 Jun. 2015 Decais para G12 e C22-7i MRN - 7 Jun. 2015 Cabine de sinalização em estireno - 19 Dez. 2014 Cabine de sinalização em palito de fósforo - 17 Dez. 2014 O vagão Frima Frateschi de 1970 - 3 Jun. 2014 Decais Trem Rio Doce | Decais Trem Vitória-Belo Horizonte - 28 Jan. 2014 Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013 |
Ferrovias Estrada de Ferro Goiás - 30 Jul. 2018 Locomotiva GE U23C nº 3902 RFFSA - 8 Out. 2017 Trem Vitória - Belo Horizonte - pontos de venda - 2 Out. 2017 Horários do Trem Vitória - Belo Horizonte - 28 Set. 2017 Litorinas Budd RDC no Brasil - 27 Set. 2017 Trem das Águas - ABPF Sul de Minas - 15 Set. 2017 Fases de pintura das locomotivas English Electric EFSJ / RFFSA - 2 Mai. 2017 A Velha Senhora no trem da Luz a Paranapiacaba (1985) - 22 Fev. 2017 Horários do Trem turístico S. João del Rei - 6 Dez. 2016 Trens especiais Curitiba - Pinhais (1991) - 29 Nov. 2016 Trem turístico a vapor Curitiba - Lapa (1986) - 26 Nov. 2016 Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016 |
Bibliografia A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016 Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015 Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015 The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015 História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015 Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015 Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014 Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014 A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014 Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014 Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014 |
Ferreofotos Estação Aimorés - Trem Vitória a Minas - 27 Set. 2017 EFSPRG - A ferrovia na guerra do Contestado - 25 Set. 2017 Toshiba DNPVN - Porto do Rio Grande - 11 Jul. 2017 A volta da locomotiva "Velha Senhora" (1981) - 18 Fev. 2017 Reconstrução da Rotunda de São João del Rei (1983-1984) - 8 Dez. 2016 Trem do centenário do cerco da Lapa (1993) - 2 Dez. 2016 Embarque de blindados em vagões Fepasa (1994) - 27 Nov. 2016 Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 23 Nov. 2016 G12 canadenses “espartanas” nº 4103-4196 na ALL - 7 Set. 2016 Locomotivas “Loba” GE 1-C+C-1 nº 2001 a 2025 Fepasa - 5 Set.. 2016 |
|
|
Ferrovias | Mapas | Estações | Locomotivas | Diesel | Vapor | Elétricas | Carros | Vagões | Trilhos Urbanos | Turismo | Ferreomodelismo | Maquetes ferroviárias | História do hobby | Iniciantes | Ferreosfera | Livros | Documentação | Links | Atualizações | Byteria | Mboabas | Brasília | Home |