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Debret, 1824* Corcovado Estrada de Ferro
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Debret no alto do Corcovado: 1824*
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A aquarela nº 2 (prancha 52) mostra uma área da baía da Guanabara, em 1824, hoje quase irreconhecível devido aos aterros realizados desde então.
O mais chocante talvez seja ver a área do Mangue ainda como um braço do mar, cortado por uma ponte extensa e baixa mais ou menos onde, hoje, o canal do Mangue inflete para o norte, entre a Av. Presidente Vargas e a Francisco Bicalho.
Do lado de lá do Mangue e da ponte, vê-se o caminho novo, ladeado por duas filas de postes com lampiões.
Do lado de cá, o caminho das Minas, passando pela Quinta da Boa Vista (fora da ampliação acima).
(nº 2) e abaixa-se em seguida, confundindo-se com as colinas arborizadas por entre as quais circulam pequenos riachos que vêm desaguar na baía e cuja navegação alimenta os portões de Estrela, Porto Velho etc. Entre a imensa quantidade de ilhas que povoam a baía de propriedades agrícolas e industriais, distinguem-se pelas suas dimensões a ilha dita do Governador, verdadeiro jardim inglês, onde se acham localizadas uma bela residência imperial e a rica propriedade do Conde de Rio Seco. Mais perto do espectador desenha-se a ponta de São Cristóvão, no continente, cujo centro é ocupado pela Quinta da Boa Vista, residência habitual da côrte, cujas dependências se estendem desse lado até a encruzilhada do atalho que liga a estrada de Minas à aldeia de São Cristóvão, situada à beira mar (antiga aldeia de índios selvagens rechaçados das terras em que os europeus fundaram a cidade do Rio de Janeiro. Ver texto no primeiro volume). No fim da aldeia de São Cristóvão, do lado do espectador, ergue-se um montículo coroado pelo antigo lazareto, hoje utilizado como quartel para a tropa de serviço do palácio de São Cristóvão (ver prancha 33). Mais perto ainda, no fundo de uma pequena enseada, vê-se o desembarcadouro, ligado em linha reta, por um atalho, ao portão principal do palácio; daí partiu D. Pedro após a abdicação. Descendo-se pela praia, encontra-se a ponte de madeira, dita de São Cristóvão, comunicando a estrada já citada com o novo caminho aberto na margem oposta e cuja direção é traçada por duas fileiras de lampiões prolongadas até a cidade nova; esse caminho novo, na sua extremidade esquerda, faz a volta da última montanha e toma então o nome de praia Formosa, a qual muda por sua vez de nome ao ladear essa mesma montanha, do lado do mar, até a Prainha (nº 3) ( ) [Debret p. 282-287].
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(*) A confirmar, se as aquarelas das pranchas 52, 53 e 54 datam, realmente, de 1824 (FRC).
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