Uma revista de ferreomodelismo
O que é o Centro-Oeste
Folheto enviado aos que faziam seu primeiro contato
com a antiga revista
Centro-Oeste – Versão 3.4 (Abril-1994)
Importante: — Muitas informações já não
são válidas.
Prezado Amigo
anexo um exemplar do Centro-Oeste, para
dar-lhe uma visão real da publicação.
É um jornal de modelismo ferroviário e temas afins — ferrovias
e preservação ferroviária —; bem como de intercâmbio entre modelistas,
para apoio mútuo no que cada um pode oferecer aos demais.
Este serviço começou em 1984/dezembro, e já lançou quase
90 edições do Centro-Oeste; além de 4 edições do Catálogo Centro-Oeste.
Seja qual for seu grau de experiência com o hobby, peço que leia
este folheto — agora ou quando puder —, mesmo que pareça muito primário.
Se possível, guarde-o para consulta no futuro.
Este folheto reúne dicas e informações que poderão ser úteis —
sobre o hobby, o mercado nacional e o Centro-Oeste —, atendendo
às principais dúvidas e dificuldades que tenho observado ao longo
dos anos. As seções destinam-se, pela ordem:
Aqui estarei ao dispor do Amigo, para solucionar qualquer dúvida
que permaneça e corrigir este folheto, numa próxima edição.
Flávio R. Cavalcanti
Editor – Centro-Oeste
O que é o modelismo ferroviário?
É um hobby essencialmente doméstico, oferecendo uma opção de lazer
familiar, com a participação de todos, em maior ou menor grau —
ajudando a realizar montagens, instalações, construções em miniatura,
decoração de paisagens, ou simplesmente operando a mini-ferrovia.
A partir de 7 anos, a maioria das crianças já está apta a participar
de alguma forma.
O modelismo ferroviário consiste em construir uma mini-ferrovia
com a respectiva paisagem; e operar os trens através do Controlador
de marcha (direção, velocidade) e do painel de controle (mudança
de via, alimentação dos trechos de linha).
As locomotivas funcionam em corrente contínua, com o máximo de
12 Volts (o equivalente a algumas pilhas), não oferecendo riscos.
Dispositivos magnéticos situados na linha permitem ao operador
engatar e desengatar vagões,
formar composições e tornar a desmanchá-las, sem necessidade de
pôr as mãos na ferrovia ou nos trens — aliás, obter pleno sucesso
neste sentido, é um jogo de habilidades muito mais amplo do que
qualquer jogo propriamente dito. Afinal, você vai aprender a construir
e fazer a manutenção deste "jogo".
Existem inúmeras escalas de redução, mais ou menos populares em
diferentes países. No Japão, onde o espaço é um problema crônico
e a tecnologia é super-avançada, a escala mais popular é a chamada
escala N, que consiste em reduzir os trens, casas, árvores etc.
para 1/160 do tamanho original, procurando manter, tanto quanto
possível, os detalhes do protótipo imitado.
No Brasil, a escala predominante é a chamada escala HO, equivalente
a uma redução para 1/87
do tamanho natural dos trens.
O modelismo ferroviário é um dos hobbies mais completos que existem,
abrangendo uma infinidade de sub-hobbies, em cada um dos quais o
modelista poderá se aprofundar o quanto quiser — ou passar por alto,
se não lhe interessa particularmente:
A prática do modelismo ferroviário frequentemente leva a pessoa
a descobrir um novo mundo, onde encontra orientação, apoio e solidariedade
para abrir a "caixa preta" da tecnologia; ao contrário do que ocorre
no dia-a-dia, onde cada qual assume determinada especialização —
e muitas vezes permanece condenado a não entender nenhum outro ramo
de atividades, tornando-se dependente de outros especialistas para
quase tudo.
Enfim, o modelismo ferroviário é um conjunto abrangente de trabalhos
manuais, à sua escolha, levando a um crescente domínio das mais
diversas técnicas e proporcionando o crescimento criativo da pessoa
— a autoafirmação de compreender e encontrar soluções para tudo.
Para quem ainda vai começar
Se você ainda pretende começar no hobby, o melhor é familiarizar-se
com todos os produtos existentes e obter a orientação básica necessária.
Faça isso, mesmo que você não possa começar agora, e nem saiba
quando poderá. Talvez acabe descobrindo que não é tão difícil (ou
caro) quanto pode parecer.
Com isso, você poderá formar uma idéia clara do que gosta e do
que não gosta; do que é essencial e do que não é essencial. Poderá
fazer um planejamento do que precisa adquirir no início, e do que
pode deixar para mais tarde. Evitará adquirir itens que não combinam
entre si. Poderá pesquisar os preços
calmamente e acabar encontrando alguma ótima oportunidade.
Obtenha os catálogos e listas indicados na seção Compras
interurbanas (adiante) e estude com calma o livro sobre maquetes,
para familiarizar-se com o material existente.
Comece com o mínimo
Não compre senão o essencial, para começar. O CO e as lojas adoram
vender tudo que têm direito — mas não é por aí que se começa. O
que você realmente precisa, para começar, é:
Trens — Com 1 a 2 locomotivas e 2 a 10 vagões, você já pode
se divertir bastante. Escolha o mínimo (1 loco + 2 vagões), se dinheiro
for um problema — depois, você terá toda a vida para ir comprando
mais coisas. A verdade é que locos e vagões raramente se estragam
e, a partir de certo ponto, você só irá comprar mais, se quiser.
Grades — São pares de trilhos unidos pelos dormentes de
plástico. Comece usando poucas grades rígidas, que já vêm em retas
e curvas padronizadas. Com 12 curvas de 30 graus você faz um círculo;
e, com mais 2 retas, um circuito oval. É bom adquirir pelo menos
1 par de AMVs (Aparelhos de Mudança de Via), 2 grades de desengate
e mais 4 retas, para algumas manobras simples. Se você prefere a
quota maior, faça um oval duplo, com 3 ou 4 pares de AMVs e umas
10 retas, no máximo.
Controlador — Comece com o controlador mais simples, sem
inércia, e um protetor de AMVs (código SDC-500 Frateschi). Mesmo
que você venha a ter uma super-maquete, estes aparelhos nunca deixarão
de ser úteis.
Madeira — Compensado, tábua ou porta absolutamente sem empenamento,
na espessura de pelo menos 2 centímetros, a partir de 0,8 x 1,0
metro. Sua mini-ferrovia será montada fixa à madeira. Em dimensões
pequenas, você pode encostá-la à parede, atrás de um móvel, para
guardar, e recolocá-la sobre uma mesa, para usar. Evite madeira
podre, úmida, torta, mole etc. Se o tamanho da ferrovia se aproximar
de 1,6 x 2,2 metros; ou se você pretende expandi-la num futuro próximo,
será mais econômico partir logo para um tablado conforme o livro
da Frateschi.
Diversos — Você vai precisar de alguns metros de cabinho
flexível n° 22, para as ligações elétricas; 100 a 200 preguinhos
(tachinhas), para fixar as grades à madeira; e uma barra de conectores
Sindal ou similar, para conectar os fios de forma simples e prática.
Para ter 1 ou 2 trechos isolados, usará 1 a 2 chaves liga/desliga.
Com isto, você pode montar o circuito básico e colocar os trens
em funcionamento — o que lhe dará satisfação imediata —, enquanto
se dedica a ler, experimentar, pesquisar preços e projetar uma ferrovia
mais completa.
Pesquisando preços
Uma vez definido o mínimo de material que você deve comprar para
montar sua primeira mini-ferrovia, selecione alguns itens essenciais,
que toda loja costuma ter — AMV, controlador, locomotiva G-12, grade
flexível — e pesquise os preços nas maiores lojas do Rio, São Paulo,
Ribeirão Preto, sua própria cidade, ou a capital de seu Estado.
O DDD em horário comercial custa caro, daí porque deve escolher
poucos itens para esta pesquisa inicial.
(Algumas lojas atendem à noite: — Rio Grande Modelismo, Strambi
& Frenhi, Train Shop, Frederico Trens Elétricos, Arte & Modelismo).
Você poderá encontrar diferenças de mais de 100%, de uma loja para
outra. Vale a pena.
Note que existem caixas fechadas, chamadas "Hobby Trem", reunindo
trens, grades, AMVs, conectores etc. — e outras caixas, chamadas
"Hobby Trilhos", contendo apenas conjuntos adicionais de grades
e AMVs, para expandir sua mini-ferrovia.
As caixas do Hobby-Trem existem em 2 modalidades diferentes — com
ou sem o Controlador.
Enfim, todos os vagões, locomotivas, grades, AMVs etc. também podem
ser comprados avulsos — por unidade, aos pares, em caixinhas com
10 ou 20 unidades etc.
A única exceção é o Trem Unidade Elétrico (TUE) de subúrbios da
Fepasa, cujos carros não são vendidos em separado. Este, só existe
na caixa tipo Hobby-Trem. Atenção: Existem 2 versões deste Hobby-Trem
de subúrbios. Numa delas, vêm 1 carro motorizado e 2 carros-reboque,
para formar metade do trem. Na outra versão, vêm 3 carros sem motor,
para formar a outra metade do trem.
Observe todos estes detalhes, para não se enganar na comparação
dos preços entre as diferentes lojas.
Para quem está começando agora
Acredita-se que nos Estados Unidos existem cerca de 250 mil ferreomodelistas
na ativa — ou seja, gastando tempo e dinheiro com o hobby. Pode
parecer muito, mas equivale mais ou menos a 0,1 por cento da população.
No Brasil, não somos sequer 25 mil. Minha avaliação mais otimista
é de 5 a 10 mil ferreomodelistas — incluindo os que estão mais ou
menos parados.
Isto significa que dificilmente você encontrará tudo que precisa
na loja da esquina. O mais garantido é você encontrar apenas uma
loja — ou nenhuma — em sua cidade.
Você também pode percorrer inúmeras bancas e livrarias, sem encontrar
a literatura de que precisa.
Ou pode carregar consigo alguma espécie de rádio-farol, emitindo
em todas as direções — neste caso, já começa a existir certo risco
de encontrar, senão um ferreomodelista ativo, pelo menos alguém
que já foi, ou vai ser mas ainda não sabe. Ou, simplesmente, alguém
que também gosta de trens.
Dou esses 3 exemplos, porque são 3 necessidades fundamentais, que
você irá sentir, mais cedo ou mais tarde:
- Material e peças de reposição
- Literatura especializada
- Companheiros para trocar idéias
Compras interurbanas
Em qualquer parte do mundo — com exceção de algumas grandes cidades
— , o modelista ferroviário terá que escrever cartas e dar alguns
telefonemas interurbanos, para adquirir todo material que deseja,
a preços convenientes.
Para isso, deve ter catálogos e listas de preços, com bastante
antecedência, a fim de estudar os itens que combinam uns com os
outros, o espaço que ocupam etc. Também precisa ter os códigos de
referência de cada item, facilitando a comunicação.
Recomendo os seguintes:
Catálogo Frateschi — Apresenta em detalhes todos os itens
do fabricante, com os respectivos códigos de referência, medidas,
ângulos, especificações etc.
Ferrovias para Você Construir (Vol. 2) — Manual básico de
construção de maquetes, da Frateschi, que ajudará a planejar suas
compras conforme a mini-ferrovia que você deseja construir.
Catálogo Centro-Oeste 91/92 — Lista todos os produtores
e respectivos produtos, de que temos conhecimento, uma vez que geralmente
trabalham em escala artesanal ou semi-artesanal, e muitos não têm
catálogo próprio para oferecer ao modelista. Atualizações, correções
e acréscimos são divulgados mensalmente no Centro-Oeste.
Mala-direta Strambi & Frenhi — Até onde sei, é a única loja
que fornece listas mensais aos clientes. Outras lojas podem ter
preços menores, mas você terá que telefonar e perguntar, item por
item.
Se sua loja não tem o Catálogo Frateschi, o livro sobre maquetes,
o CO, ou a Revista Brasileira de Ferreomodelismo (RBF, também da
Frateschi), você deve escrever à Frateschi, à Strambi & Frenhi (S&F)
ou ao Centro-Oeste.
Algumas peças de reposição — que você vai sentir com o tempo —
, convém comprar e estocar em quantidades seguras, mas sem exagero.
Numa emergência, seu estoque será seu melhor fornecedor. Geralmente,
são itens muito baratos.
Literatura sobre o hobby
Existe muito mais literatura, no Brasil, do que poderíamos imaginar
à primeira vista.
A Frateschi, por exemplo, editou 44 números do Informativo Frateschi
(IF), transformado agora na Revista Brasileira de Ferreomodelismo
(RBF), cujo n° 9 saiu em 1991/Dez — totalizando, portanto, 53 números
ao longo de mais de 12 anos. Além da assinatura da RBF, você pode
obter números antigos da RBF e do IF.
Reunindo as coleções completas do IF, RBF e CO, resulta um espaço
de uns 12 cm na sua estante — o equivalente a uns 5 livros de bom
tamanho.
A Distribuidora Fernando Chinaglia lançou, anos atrás, a Enciclopédia
de Modelismo, traduzida em Portugal de uma obra espanhola. Vários
volumes de 76 páginas (capa dura) tratam do modelismo ferroviário
ou de assuntos relacionados, como pintura, plastimodelismo, dioramas
etc.
Diversas Esporte Modelismo (EM) e Ferrovia tiveram matérias interessantes,
podendo-se encomendar os números atrasados à Editora Model (EM)
e à Ass. dos Engenheiros da EF Santos Jundiaí.
Num grau mais avançado, a Revista Ferroviária publica uma seção
mensal de ferreomodelismo, com excelentes projetos.
O Catálogo Centro-Oeste 1992 traz um Índice Geral com mais
de 800 artigos técnicos, dicas e projetos publicados no CO, EM,
IF, RBF, RF e Ferrovia.
Note que o CO teve outros nomes, em outras épocas: Centro-Oeste
Textos (CT) e Centro-Oeste DC (DC). A primeira numeração foi interrompida
no n° 26 (1989); e voltou a partir do n° 62 (1992). No intervalo,
surgiram o CT (1 a 14), em 1988 e 1989; e o DC (1 a 21), em 1990
e 1991.
Atualmente, estão à venda somente os números do CO-14 a 26 (off-set);
do DC-1 ao 21 (xerox); e do CO-62 em diante.
Aos poucos, o CO está atualizando e re-publicando as matérias mais
importantes dos números esgotados. O CO também está re-publicando
algumas matérias básicas dos primeiros IF, que a Frateschi deixou
de fornecer.
Localizando companheiros
Encontrar companheiros para conversar, visitar, ver o que eles
fazem, bem como visitar clubes ou filiar-se a um deles — são coisas
fundamentais.
Toda literatura que você puder ler, nunca substituirá a satisfação
de conversar sobre modelismo e sobre trens. De quebra, você vai
aprender coisas incríveis — e ensinar, também.
Eis algumas dicas:
Veja qual jornal de sua cidade ou região tem o maior número de
anúncios classificados aos domingos e publique também algumas linhas,
na seção mais adequada que houver (modelismo, jogos, brinquedos,
coleções, artigos esportivos etc.), destacando as primeiras palavras
(TREM ELÉTRICO). O resultado pode vir até semanas mais tarde.
Anote o nome, endereço e/ou telefone de todos os modelistas que
anunciam material usado, ou pedem socorro (informações) através
de qualquer publicação. Entre em contato. Quando viajar, carregue
sua agenda de endereços e/ou o Catálogo Centro-Oeste 1991, que indica
os clubes, seus endereços e dias de reunião. Ao visitar um museu
ferroviário ou exposição ligada ao tema, assine seu nome legível
e — de contrabando — seu endereço.
Use no vidro do seu carro um ou vários plásticos denunciando sua
condição de ferreomodelista ou fanático por trens. Há ou já houve
plásticos da Sociedade Brasileira de Ferreomodelismo (SBF, SP),
da Associação Mineira de Ferreomodelismo (AMF, BH), da Associação
Regional de Ferreomodelismo (Rio Claro, SP) e da Esporte Modelismo.
Adquira e use camisetas da Associação Brasileira de Preservação
Ferroviária (ABPF), com locomotivas estampadas. A Train Shop (Rio)
já lançou uma camiseta própria, e existe no sul de Minas um modelista
que estampa camisetas com ilustrações artísticas de temas ferroviários.
Estas camisetas são particularmente interessantes quando você vai
encontrar — num aeroporto, rodoviária ou estação ferroviária — um
companheiro que só conhece por telefone ou por carta.
Ao visitar um modelista, nunca esqueça de avisar antes, para conferir
se não vai atrapalhar ou ser incômodo. Se a pessoa colocar muita
dificuldade, evite insistir. Certas visitas já deixaram muitos amigos
nossos traumatizados.
Cuidado — Não entre nessa!
Nunca arme sua via férrea no chão, especialmente sobre tapetes
ou carpetes. O chão é onde existe a maior concentração de poeira,
fiapos, cabelos e toda espécie de sujeiras, que são atraídas pelo
motor e engrenagens da locomotiva.
As linhas do trem elétrico não são feitas para armar e desarmar,
a cada vez que se pretende operar os trens. Devem ser fixadas numa
tábua ou mesa bem plana, com tachinhas. Ao desmontar uma ferrovia
e iniciar a montagem de outro circuito, procure substituir as talas
de junção que estiverem frouxas.
Nunca faça suas locomotivas correrem em disparada, principalmente
se ainda são novas. Elas terão um comportamento, futuramente, conforme
a maneira como foram amaciadas ou não, nos primeiros dias de uso.
Disso depende, por exemplo, se elas serão capazes de manobrar, partir
ou parar de modo macio, em baixa velocidade.
Nunca use Bombril, nem lixa, para limpar a superfície dos trilhos
ou as rodas das locomotivas. Isso causará milhares de pequenos arranhões
que, com o tempo, irão trazer o problema de volta, multiplicado.
O mais prático é dar um polimento prévio nos trilhos sujos (antes
de instalar a ferrovia), com Brasso ou Kaol. Retire bem o excesso
do polidor. A seguir, aplique WD-40 ou outro líquido anti-oxidante,
retirando também o excesso. Uma vez instalada a ferrovia, nunca
inicie a operação das locomotivas sem primeiro retirar os fiapos
e a poeira dos trilhos, evitando que sejam pisados pelas locos,
junto com o óleo que sempre cai das engrenagens. Um vagão limpa-trilhos,
adiante da loco, fará a limpeza de toda a maquete em poucos minutos.
Surgindo uma casca de sujeira, aqui ou ali, retire com um pedaço
de madeira (palito de picolé, palito de manicure etc.).
Funcionamento do Centro-Oeste
No Centro-Oeste mais recente, o Amigo encontrará os preços dos
itens disponíveis, bem como a lista das lojas onde pode adquirir
o jornal.
Peço especial atenção para alguns pontos importantes:
Não trabalho com reembolso.
Este é um serviço autônomo, não uma empresa. Não posso receber
cheque nem Vale em nome de "Centro-Oeste".
Fiscalize o que o funcionário dos Correios escreve no Vale (agência
pagadora), pois não posso receber em outra agência.
Escreva sempre seu nome e endereço em letras legíveis, atrás do
envelope (remetente). Se houver algum problema, a carta será devolvida
e você ficará sabendo.
Ao mudar de endereço, preencha e mande nova ficha, inclusive indicando
a partir de qual n° a mudança deve ser feita.
Escreva o endereço do Centro-Oeste sempre da forma padronizada,
com a caixa postal numa linha e o Cep no início da linha seguinte.
Não precisa escrever a palavra "Cep", pois os Correios sabem que
aquilo ali é o Cep:
Caixa Postal 656
70359-970 Brasília, DF
A única alteração que pode ajudar, é colocar o Cep nos quadradinhos,
se o envelope tiver quadradinhos para este fim. O mesmo vale para
o remetente.
Se não for atendido, ou não receber o CO na época normal, escreva
informando a falha. Informe se faltar algo em sua encomenda, ou
se chegar danificada, devolvendo o material para substituição.
A etiqueta do computador com seu endereço traz informações importantes,
tais como a data da última carta sua que recebi, o último Centro-Oeste
de sua assinatura etc. Fiscalize sempre, se cometi alguma falha
no período de sua assinatura, ou sua última carta não chegou.
O depósito bancário é a forma mais segura de mandar pagamento.
Nunca mande o recibo original do banco — guarde-o, e mande uma xerox.
Em caso de extravio, mande outra xerox.
Onde encontrar o Centro-Oeste
Hobbylândia 021-262-3786
Av. Rio Branco, 156, S/L 212 Rio de Janeiro, RJ
Train Shop 021-227-8284
R. Francisco Sá, 95 / lj. J Rio de Janeiro, RJ
Frederico Trens Elétricos 021-261-8820
Mar de Espanha, 17 / 201 Rio de Janeiro, RJ
Alfredo Lupatelli 011-227-1002
R. Seminário, 165 / 1° São Paulo, SP
Minitec Artesanal 011-223-8022
R. das Palmeiras, 103 / 1° São Paulo, SP
Rio Grande Modelismo 011-256-8741
R. Martins Fontes, 197 / 71 São Paulo, SP
Strambi & Frenhi Hobbies 016-624-8015
Edna Rocha de Freitas, 417 Ribeirão Preto, SP
Arte & Modelismo 041-233-6408
R. Des. Westphalen, 2174 Curitiba, PR
Hobby Mania Modelismo 0432-23-8508
Av. Higienópolis, 769 / loja 4 Londrina, PR
Hobby Brinquedos 051-223-8123
R. da Azenha, 201 Porto Alegre, RS
Endereços úteis
Frateschi
Caixa Postal 393
14075 Ribeirão Preto, SP
Ferrovia — Ass. Eng° EFSJ
R. José Paulino, 7
01120 São Paulo, SP
Revista Ferroviária
R. México, 41 / 904
20031 Rio de Janeiro, RJ
Siglas e termos técnicos
Grade — Conjunto de 2 trilhos unidos pelos dormentes de
plástico.
Trilho — Perfil metálico.
AMV — Aparelho de Mudança de Via.
Desvio — Pequeno ramal (pátio) derivado de outra linha.
Pode ser desvio morto (sem saída) ou desvio vivo (voltando à linha
de onde saiu).
Controlador — Transformador especial para ferreomodelismo,
recebendo 110 ou 220 Volts da rede doméstica (corrente alternada),
e fornecendo 0 a 12 Volts em corrente contínua.
Trafo = Controlador
Vagões — Veículos de carga.
Carros — Veículos de passageiros.
Escala —
Proporção em que os modelos são reduzidos, em relação ao protótipo
que reproduz.
Bitola — Distância entre os 2 trilhos, medida pelas faces
internas. A bitola-padrão mundial é de 1,435 metro. A bitola-padrão
brasileira é de 1,60 metro, mas a maioria das nossas ferrovias
são de 1,00 m.
Bitola estreita — Bitola menor do que o padrão mundial
de 1,435 metro.
Escala HO — Redução para 1/87.
Bitola HO — Bitola-padrão mundial reduzida 87 vezes, o
que resulta em 16,5 mm.
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