Flavio R. Cavalcanti - Set. 2013dkfsdjkd
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Quadro de AvisosElétricas - A Fepasa desativou, em definitivo, as locomotivas elétricas das linhas das antigas Paulista e Araraquara. Em Bauru, em Agosto, todas as V-8 aguardavam em fila o destino final (Evaldo Alves, Jaú, SP). Arrego - As G-12 que substituíram as elétricas nos trens de passageiros pela antiga Paulista não conseguem cumprir o horário. Elas são lentas nas subidas e estão se avariando com facilidade. Num único final-de-semana, entre Dois Córregos e Jaú, avariaram-se 4 locos G-12 e 1 loco U20C (Evaldo Alves, Jaú, SP). Hitachi - Por medida de segurança, a SR-4 / RFFSA reduziu de 800 para 500 toneladas a carga máxima a ser suportado pelas locomotivas Hitachi que fazem a cremalheira no trecho Paranapiacaba-Cubatão. Os 2 únicos pares - mais as 2 de reserva - que sobraram das 12 iniciais (incluindo as diesel que chegaram a partir de 1974) já estão no fim de sua vida útil. Ao se procurar pelos motores sobressalentes que vieram junto com as locomotivas, a RFFSA descobriu que eles, simplesmente, haviam sumido (Marcus A. Luiz, SP/SP). Gargalo - A Fepasa não estava dando conta de escoar a safra de açúcar, por falta de locomotivas - e a SR-4 estava pior - segundo noticiário das emissoras de Santos, SP, das redes Globo, Manchete e SBT. Cerca de 2/3 da safra tiveram que ser escoados pela via Anchieta (Joel G. Pires, SP/SP). Caravelas - Um dos últimos trechos do ramal de Coutinho, de 1887 - o que restou da EF Caravelas, a primeira do Espírito Santo - foi retirado pela RFFSA durante o mês de Janeiro e o início de Fevereiro pp. Resta apenas um trecho de 5,5 km entre a estação Morro Grande e o terminal intermodal da Marsal, onde se faz embarque e desembarque de blocos de mármore e granito. A estação Coutinho - a mais antiga ainda existente no Estado - será desativada com a construção da nova estação Cachoeiro, para onde serão transferidos os terminais existentes no ramal. E pensar que bastaria uma carta das autoridades para que o ramal tivesse sido mantido e para trazer as 5 locomotivas da Usina Victor Sense para Cachoeiro de Itapemirim... (Paulo Thiengo, informativo "Pino & Manilha", 94/Dez~95/Fev, n° 8). Araraquara - O passeio com a Borsig alemã funciona em Domingos alternados. Reformamos novamente a máquina (4-8-0), que estava com 9 tubos vazando, quando a recebemos. Estamos implantando na cidade de Borborema um trecho de 8 km com uma Baldwin 4-6-0 e carros de passageiros. Estamos organizando um grupo na cidade de São Carlos, para formar nova Regional da ABPF e pôr em funcionamento uma 4-4-0 Baldwin da antiga EF Douradense. Está difícil a ativação da loco 0-6-0T inglesa da bitola larga (Marcus Toledo, ABPF-Araraquara). Pintura - Em Março/17 pp., flagrei a loco U20C n° 2656-8J com o novo padrão de pintura da RFFSA, seguindo para Bauru. Foi batizada com o nome de "Corumbá" (João Souza F., Castilho, SP). Rondônia - Nossa luta já deu algum resultado, pois o passeio turístico da estação de Porto Velho até Santo Antônio (8 km), aos Domingos e feriados, já foi restabelecido - assim como o museu ferroviário voltou a abrir, inclusive aos Sábados e Domingos. Neste mês de Junho, nossa Associação está dando apoio logístico a uma equipe de cinema da Dinamarca, que está fazendo tomadas em Porto Velho e Guajará-Mirim para um filme sobre a saga da EF Madeira-Mamoré, a ser exibido nos países escandinavos em Janeiro próximo (Luiz Leite de Oliveira, presidente da Associação de Amigos da Madeira Mamoré, Porto Velho, RO). Troca - Comenta-se que a Fepasa poderia trocar suas locomotivas elétricas pelas U23C da SR-4 / RFFSA (Marcus A. Luiz, SP/SP). Rondônia - Um trecho de 16 km na outra ponta da EF Madeira-Mamoré, de Guajará-Mirim até Bananeiras, foi reinaugurado em Abril/10 pp., com uma pequena litorina recuperada, para 15 passageiros. A recuperação foi feita pela prefeitura de Guajará-Mirim, que espera inaugurar em Setembro os 26 km até Iata (Rosendo Vericat, Aracaju, SE). Carência - Os trens de passageiros da Fepasa estão partindo sempre com atraso, no trajeto de São Paulo a Jundiaí. A RFFSA não tem locomotiva para rebocar os trens. Os passageiros são obrigados a esperar até que outros trens cheguem, para que haja uma locomotiva disponível (Evaldo Alves, Jaú, SP). Corrimão - Dois bebuns sem rumo deram com a via férrea e seguiram por ela. Tempos depois, o diálogo: - <202>ta, escada comprida! - E o corrimão é lá embaixo... (Joel G. Pires, SP/SP). Tentugal - Com relação à locomotiva Tentugal n° 50, rodagem 0-10-0, da ABPF (CO-95/14), que a ABPF diz ter pertencido à Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB): - Na época, o Kelso me pediu confirmação de que tivesse pertencido à Leste. Não encontrei nada a respeito dela nas cópias das relações de locomotivas da Leste de 1943 e 1944, que possuo. Tenho a impressão de que essa máquina não operou na Bahia. Pode até ser que ela tenha andado por aqui, antes ou depois da década de 40 - ou em outra ferrovia baiana anterior à formação da Leste, em 1935 - mas acho que as afirmações de Eduardo Coelho e Kelso Médici é que são as mais corretas e merecem credibilidade (Alexandre Santurian, Salvador, BA). Decapod - Também eu já havia questionado a classificação da loco n° 50 da ABPF, tal como fez Kelso Médici no CO-95/14. Achei estranho que ninguém se pronunciasse a respeito, pois o erro foi visto por todos, já que estava no convite da festa. Valeu, Kelso! (Pedro P. Rezende, Teresópolis, RJ). Ten-Wheeler - A locomotiva n° 233 - cuja foto foi publicada no CO-95/2 - pertenceu inicialmente à antiga EF Oeste de Minas, onde tinha o n° 128 e era destacada no depósito de Ribeirão Vermelho, MG. Com a criação da Rede Mineira de Viação, recebeu o n° 233 e passou a pertencer ao depósito de Três Corações, MG. Tracionava trens de carga e passageiros nos trechos de Três Corações para Passa-Quatro e para Ribeirão Vermelho. Há alguns anos, encontra-se nas oficinas de Lavras, MG, aguardando reparação (Flávio Lage, BH/MG). Cigarros - A Fábrica de Cigarros Luiz Szczerbowski foi fundada na cidade de Três Barras, PR, por volta de 1910. Após a Guerra do Contestado, entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, no período de 1912 a 1915, Três Barras passou para o território catarinense, conforme a demarcação realizada ao fim do conflito. Esta é apenas uma parte do que se pode descobrir, quando há dedicação ao estudo do que se coleciona - no caso, embalagens de cigarros. Há notícias não-confirmadas de que esta fábrica produziu 4 marcas, mas apenas 2 eu conheço - "Três Barras" e "Rio Tigre", a mim presenteadas por Estanislau Ienzura, um antigo amigo e colega de trabalho, que não era colecionador, mas mesmo assim conservou estes exemplares com muito carinho. Nessas 2 embalagens, o tema da ilustração são aspectos da estrada de ferro que atendia à fábrica inglesa em Três Barras, PR, no ano de 1910 (Ariel Schneider, A&M n° 39). Treliça - A Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos está fazendo pontes em treliça de madeira de eucalipto para uso em rodovias e ferrovias, segundo o telejornal Bom-Dia SP, 95/Maio/03 (Joel G. Pires, SP/SP). Cartão - O pátio da EF Madeira-Mamoré em Porto Velho, RO, com a loco a vapor pronta para partir e o rio Madeira ao fundo, foi o tema fotográfico de um dos cartões telefônicos de 50 ligações lançados, este ano, pela Telebrás (José E. Buzelin, BH/MG). Dash-9 - Saíram da Gevisa (General Electric + Villares), em Campinas, 95/Maio, duas locomotivas diesel-elétricas Dash-9, de última geração e alta potência de tração, encomendadas pela EF Vitória a Minas, da Cia. Vale do Rio Doce. As Dash-9, n° 1101 e 1102, passaram por Campinas rebocadas por uma U20C da Fepasa e estavam apoiadas em truques falsos de bitola larga. Seus truques verdadeiros, de bitola métrica, vieram em cima de pranchas, cobertos com lona. Seguiram para Jundiaí, onde a RFFSA daria prosseguimento à entrega em seu destino (Vanderlei Zago, Campinas, SP). Americanos - Obtive a informação de que os 3 trens-unidade norte-americanos da Sorocabana - 4, segundo a lista de material rodante da EFS em 1961 - foram baixados no mesmo ano que os 2 trens-unidade diesel Ouro Branco, na década de 60. Os funcionários da Fepasa que me deram a informação de que os Toshiba faziam viagens de longo percurso juraram que não eram as triplex americanas. Disseram também que, após a destruição dos bancos de curvim pelos usuários, foram substituídos por bancos de palhinha e de madeira, até sua reforma em 1985. Agora, também fiquei em dúvida, pois são informações de terceiros, sendo que um dos informantes trabalhou na reforma desses trens (Lourenço Paz, SP/SP). Baratinhas - Pelo que sei, as "Baratinhas" não foram desativadas - mas já dá para perceber que há poucas. As chamadas "Cascudinhas" desapareceram (Evaldo Alves, Jaú, SP). Sugestão - Quem for ao Beto Carrero World, em Penha, SC, por favor escreva no livro de sugestões para eles comprarem e usarem uma locomotiva a vapor de Tubarão, ex-EF Dona Teresa Cristina, ao invés da "vaporosa" atual, movida a motor diesel (Maria Schneider, Lages, SC). Mista - Entre Bauru e Airosa Galvão, região de Jaú, vai ser colocado o terceiro trilho, possibilitando que os trens das antigas Noroeste e Sorocabana cheguem ao porto de Pederneiras (Evaldo Alves, Jaú, SP). Classes - Os carros de passageiros da Fepasa estão sendo reclassificados como de Primeira e Segunda - em substituição a Classe Econômica e Expresso (Evaldo Alves, Jaú, SP). Barra Bonita - A situação do trem de Barra Bonita (CO-95/36) é mesmo lamentável. Não me conformo. Reclamei na ABPF e soube que pelo menos a locomotiva será levada de volta para Campinas (Evaldo Alves, Jaú, SP). Tijolada - A Fepasa tirou de circulação o terrível trem de passageiros da linha Marília - Panorama - Marília (CO-90/24), que era formado por 10 gôndolas carregadas de tijolos e apenas 2 carros de passageiros. Em seu lugar, a Fepasa prolongou o percurso do trem PP-7 até Panorama. Antes, o PP-7 ia só até Marília, com saída de São Paulo às 23h. Com isso, o trem da ex-Paulista ficou com 3 horários para Panorama; e mais o trem PP-3, de São Paulo a Bauru. Esses trens estão circulando com uma média de 4 a 6 carros, mais o restaurante (Evaldo Alves, Jaú, SP). Carga - O empresário Olacir de Moraes vive afirmando que na sua Ferronorte não haverá trens de passageiros (Joel G. Pires, SP/SP). Bondes - O Museu da CMTC (Av. Cruzeiro do Sul, 780) está "privatizado", nas mãos do Serviço Nacional de Aprendizado nos Transportes (Senat), e o atendimento está ótimo. Dá para pensar. O Ismael foi ótimo, só que eu já conheço tudo por lá. Só tinha dúvidas quanto à bitola dos bondes de São Paulo, SP - é mesmo a bitola padrão, 1,435 m (Joel G. Pires, SP/SP). Relento - A estação de Brotas, na linha da ex-Cia. Paulista, foi fechada. Agora, os passageiros precisam adquirir as passagens no próprio trem. O pior é que os candidatos a passageiros não têm mais como saber se o trem está ou não circulando no horário (Evaldo Alves, Jaú, SP). Brazil - Tornei-me o correspondente brasileiro da revista alemã Dampf & Reise, que só trata de ferrovias de fora da Alemanha. Encomendaram-me uma matéria um tanto complexa sobre a história e atualidade das nossas ferrovias, com mapas, fotos, listas de locos, dicas turísticas etc. Já faz mais de 1 anos que estou trabalhando nisso, pois o assunto é realmente de se escrever bastante. Será publicado em 2 ou 3 capítulos. É extremamente positivo ter encontrado essa oportunidade de poder divulgar notícias do Brasil. Quem sabe, elas acabem despertando interesse, afinal, D&F tem muitos leitores fora da Alemanha, em especial na Itália, Holanda, Dinamarca, Suíça, África do Sul, Namíbia, Japão, República Tcheca e Polônia, entre outros. Um artigo sobre o Vietnã teve tanta repercussão, que acabaram criando promoções turísticas para europeus descobrirem o Vietnã de trem. Quem sabe, o Brasil acaba se tornando outro alvo para safáris fotográficos (Guntram Hereth, SP/SP). «» ª Centro-Oeste
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