dfjdlfjdfdfjlfjslfPlanos de Viação. Evolução histórica
(1808-1973)
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São (...) expressões textuais do relatório:
« Examinando as condições naturais do território da República, compreendeu desde logo a Comissão que deveria ter em vista, na organização do plano geral de viação, as grandes bacias em que se divide o País, e utilizar como parte do sistema as extensas vias que fornecem os seus grandes rios.
Nessa conformidade foi adotada como artéria da rede de viação uma grande linha central na direção geral este-oeste, sobre o divisor principal de águas do nosso sistema hidrográfico, que, partindo de um ponto diretamente ligado à Capital Federal pela EFCB, entre as estações de Barra Mansa e Comércio, vá terminar em lugar conveniente da fronteira com a República da Bolívia, passando por Catalão, capital de Goiás, rio Araguaia, capital de Mato Grosso e São Luís de Cáceres, servindo igualmente a zona banhada pelo trecho navegável do rio das Mortes.
Essa artéria se ligará em seu ponto extremo aos Estados do Amazonas e Pará, pela navegação do Guaporé, EF Madeira-Mamoré e navegação do Madeira e Amazonas; mais diretamente ao Estado do Pará pela navegação do rio das Mortes, Araguaia, EF de Alcobaça e navegação do baixo Tocantins. Com o sistema de viação do norte e, portanto, com os diversos Estados dessa latitude, se comunicará pela estrada de ferro de Catalão ao Tocantins, navegação desse rio e uma estrada de ferro que passará por Porto Franco, vindo de Teresina por Caxias, e ainda mais, pelo São Francisco ao qual se ligará pela EFCB ou mais diretamente por uma linha que partindo do ponto conveniente do tronco se dirija àquele rio pelo vale do Paracatu.
A via ferrea Central do Brasil, pelo seu ramal de Ouro Preto, prolongado a Peçanha, estabelecerá comunicações para Vitória, capital do Estado do Espírito Santo por intermédio da EF Vitória a Natividade, igualmente prolongada até aquele ponto.
O S. Francisco é a grande linha norte-sul.
Por ele se ligará, com efeito, a artéria este-oeste, com a viação do norte em Petrolina pelo prolongamento da EF da Bahia a Juazeiro; pela linha indicada desse ponto a Teresina que receberá em seu percurso o prolongamento da EF de Fortaleza a Baturité e o da estrada de Recife a Caruaru, bifurcando-se este último prolongamento em ponto conveniente para tomar direção do extremo oeste da EF Paulo Afonso, a fim de estabelecer com o São Francisco comunicações mais diretas dos Estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, cujas vias férreas ficarão ligadas entre si.
De Teresina é lançada a linha que deve estender-se até o Araguaia por Porto Franco, à margem do Tocantins, estabelecendo comunicação com São Luís pelo Itapecuru e bifurcando em lugar apropriado em demanda de Belém, capital do Pará. As ligações do Estado de Sergipe se farão pelo prolongamento da EF de Aracaju a Simão Dias, até Timbó, de um lado, e do outro lado por um ramal de Piranhas, ponto inicial da EF de Paulo Afonso, para onde será igualmente prolongada a estrada de ferro que de Maceió se estende pelo interior do Estado de Alagoas.
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No Estado do Amazonas consigna o projeto uma linha de Manaus a São Joaquim pelo vale do rio Branco.
Para o lado do sul a artéria central se ligará à navegação do rio Paraguai em São Luís de Cáceres; à do Jauru no limite do trecho navegável desse rio; à fronteira do Paraguai ao sul de Mato Grosso, pela estrada do Araxá, Uberaba e Coxim, que se bifurcará em Baús tomando a direção de Nioaque ou ponto mais conveniente nas proximidades da mencionada fronteira; ao sistema de viação dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande [do Sul] pelo prolongamento da EF Mogiana a Catalão e pelas ligações atuais dessa estrada com aquele sistema; e entroncando na EFCB que, como se sabe, se prolonga hoje até a cidade de São Paulo, se porá por ali em comunicação pela via férrea Sorocabana, com a linha de Itararé a Santa Maria da Boca do Monte, que liga na direção geral norte-sul o Estado de São Paulo ao Rio Grande que a Comissão adotou como tronco da viação do Sul.
Entroncando em Santa Maria da Boca do Monte, na EF de Porto Alegre a Uruguaiana, liga-se em seu extremo e por uma mesma estrada de um lado à fronteira argentina e de outro à capital do Estado do Rio Grande do Sul. Pelos dois ramais já concedidos de Cruz Alta à foz do Ijuí e o de Pequeri, duas novas ligações serão estabelecidas com as nossas fronteiras, e ainda a outros pontos destas se ligará pelas linhas propostas agora pela Comissão, de Cruz Alta ao Uruguai nas proximidades da foz do Piquiri-Guaçu, e de Guarapuava à foz do Iguaçu.
Com o litoral se comunicará o mencionado tronco do Sul, pela atual estrada de Paranaguá a Curitiba, a qual deverá se prolongar a Ponta Grossa e pela linha consignada no projeto, de porto do São Francisco a galgar a serra Geral pelo vale do Itajaí e prolongando-se por Curitibanos ou Lages a incidir no mesmo tronco. Essa linha se dirigirá dali à foz do Chopim no Iguaçu, onde entroncará no ramal projetado de Guarapuava à foz deste último no Paraná; lançará aquem da serra um ramal para o Desterro e tomará de Lages a direção dos campos da Vacaria onde se bifurcará para Porto Alegre e para Passo Fundo.
Além dessas e para melhor assegurar a defesa das fronteiras do Sul, propõe a Comissão as seguintes linhas: o ramal de Pelotas a Jaguarão, o de Santa Maria da Boca do Monte ao rio Negro por Bagé; o de São Gabriel ou Cacequi a Santana do Livramento; o de Cacequi a São Borja; e a linha mista de Ponta Grossa a Corumbá, aproveitando os trechos navegáveis dos rios Ivaí, Paraná, Ibinheima, Brilhante, Miranda e Paraguai, os quais serão ligados por vias férreas nos pontos convenientes.
Organizando assim o projeto da rede geral de viação da República, entendeu a Comissão dever nele consignar outras linhas destinadas a seu futuro aperfeiçoamento. Assim, para substituir mais tarde a navegação do São Francisco, ou antes para estabelecer uma segunda comunicação mais rápida e cômoda para os Estados do Norte, acha-se figurada no projeto a linha férrea que deverá partir de Jatobá e, passando por Vila Nova da Rainha, Lençóis, rio Pardo, Araçuaí e Peçanha, procurará entroncamento na grande linha central este-oeste na direção de Araxá, passando pelas proximidades de Curvelo. Essa mesma linha se ligará à Central do Brasil para uma comunicação direta com a Capital Federal, pelo ramal de Ouro Preto prolongado a Peçanha.
Assim ficará estabelecida para o futuro a comunicação por via férrea contínua entre o extremo norte e o extremo sul da República, notando-se que essa continuidade ficará também estabelecida para o oeste, pela grande artéria central e para o sudoeste pela Estrada do Coxim e pelo rumo que se dirigirá à fronteira Paraguaia.
Para estabelecer de futuro uma comunicação mais direta entre os Estados do Amazonas e Mato Grosso, propõe a Comissão uma via férrea que, partindo do ponto que for reconhecido mais conveniente sobre a artéria central entre Cuiabá e o rio das Mortes, se desenvolva pelo vale do Arinos em direção de Manaus, podendo desenvolver-se também pelo São Manuel.
E ainda dessa capital, para fechar as comunicações por via férrea contínua na rede geral, consigna o projeto, embora de futuro muito remoto, a linha que transpondo o Madeira, o Tapajós e o Xingu se dirija ao extremo da estrada que vem de Teresina à margem do Araguaia, lançando em ponto conveniente um ramal em demanda da estrada de Alcobaça.
Finalmente, como aperfeiçoamento da rede para o lado do sul, indica o projeto uma segunda bifurcação da linha do Coxim em Baús para Cuiabá e a adoção da linha contínua de Ponta Grossa a Miranda ou a Corumbá (se for possível), em substituição da linha mista, devendo tomar desde já, ou quando ao governo parecer oportuno, seu ponto de partida na baía do São Francisco. »
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