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Evolução histórica da
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Surtos de construção ferroviáriaA construção de ferrovias no Brasil se intensificou a partir de leis e decretos editados em 1873 e 1874, ampliando as garantias oferecidas pelo governo desde 1852. Esse primeiro período de intensa construção de ferrovias apresentou resultados na última década do Império, de 1880 a 1888, quando foram abertos ao tráfego uma média de 712 km/ano. Dos 1.129 km em tráfego em 1873, a malha passou a 9.583 km no último ano do Império. Logo em seu primeiro ano, o governo provisório da República lançou um vasto plano de 36 ferrovias (19.000 km), que — em conexão com os rios navegáveis — deveriam integrar todos os Estados, desenvolver o interior e assegurar a presença nas fronteiras. O plano foi abandonado em menos de seis anos; as construções paralisadas; e as ferrovias arrendadas a toque de caixa, em troca de as empresas concessionárias abrirem mão das garantias recebidas. Como resultado desse esforço foram abertos, em média, 590 km/ano de trilhos entre 1891 e 1898 — ampliando a malha ferroviária para 14.664 km —, apesar de o período ter sido bastante curto, e conturbado por conflitos armados, reviravoltas políticas abruptas etc. O terceiro grande surto de construção ferroviária ocorreu na fase de facilidades internas e externas de 1904 a 1914 — a belle époque — a par com planos de modernização e saneamento urbano em inúmeras cidades de norte a sul. Como resultado, de 1908 a 1914 foram entregues ao tráfego, em média, 1.207 km de trilhos por ano. Ao final do período, a malha ferroviário havia atingido 27.706 km. FontesRF 1945 - Suplemento
"Estradas de Ferro do Brasil",
da Revista
Ferroviária, 1945. Trata-se, na verdade, de um
levantamento do DNEF da extensão e data de entrada em operação
de cada trecho das ferrovias brasileiras. Essas informações
(com várias falhas tipográficas normais à
época) foram lançadas em planilha, de modo
a obter somas anuais (variação) e acumuladas
(evolução). IBGE - Estatísticas do Século XX, do IBGE, lançado em DVD em 2003. Foi utilizada a versão ampliada (data?), oferecida para download em Excel e PDF. As variações anuais e os acumulados progressivos (evolução) foram calculados em planilha. MVOP 1922 - Relatório do Ministério da Viação e Obras Públicas, 1922. São praticamente os mesmos números do IBGE, até 1919, e por isso constam apenas das tabelas, e não dos gráficos. São preservados, aqui, para permitir a crítica cruzada dos números das duas fontes. O cálculo da variação (+/-) anual foi feita em planilha. |
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