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Ferrovias do Brasil em 1907
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Ferreoclipping Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016 Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016 Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015 Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015 Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015 Metrô DF direciona 2/3 dos trens para a Ceilândia - 27 Ago. 2015 EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015 Programação de Corpus Christi nos trens turísticos da ABPF Sul de Minas - 25 Mai. 2015 Passagens do trem para Vitória esgotam-se 15 dias antes do feriado - 22 Mar. 2015 |
Ferreofotos Estação Aimorés - Trem Vitória a Minas - 27 Set. 2017 EFSPRG - A ferrovia na guerra do Contestado - 25 Set. 2017 Toshiba DNPVN - Porto do Rio Grande - 11 Jul. 2017 A volta da locomotiva "Velha Senhora" (1981) - 18 Fev. 2017 Reconstrução da Rotunda de São João del Rei (1983-1984) - 8 Dez. 2016 Trem do centenário do cerco da Lapa (1993) - 2 Dez. 2016 Embarque de blindados em vagões Fepasa (1994) - 27 Nov. 2016 Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 23 Nov. 2016 G12 canadenses “espartanas” nº 4103-4196 na ALL - 7 Set. 2016 Locomotivas “Loba” GE 1-C+C-1 nº 2001 a 2025 Fepasa - 5 Set.. 2016 |
Ferrovias Estrada de Ferro Goiás - 30 Jul. 2018 Locomotiva GE U23C nº 3902 RFFSA - 8 Out. 2017 Trem Vitória - Belo Horizonte - pontos de venda - 2 Out. 2017 Horários do Trem Vitória - Belo Horizonte - 28 Set. 2017 Litorinas Budd RDC no Brasil - 27 Set. 2017 Trem das Águas - ABPF Sul de Minas - 15 Set. 2017 Fases de pintura das locomotivas English Electric EFSJ / RFFSA - 2 Mai. 2017 A Velha Senhora no trem da Luz a Paranapiacaba (1985) - 22 Fev. 2017 Horários do Trem turístico S. João del Rei - 6 Dez. 2016 Trens especiais Curitiba - Pinhais (1991) - 29 Nov. 2016 Trem turístico a vapor Curitiba - Lapa (1986) - 26 Nov. 2016 Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016 |
Bibliografia A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016 Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015 Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015 The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015 História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015 Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015 Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014 Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014 A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014 Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014 Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014 |
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Penitenciando-se, talvez, do mecanismo eleitoral que dispensava contato com a população dos estados, em 1906 o presidente (já) eleito Afonso Pena decidiu fazer algo totalmente fora dos padrões da jovem República Velha: Ao invés de uma tournée pela Europa, uma viagem ao Brasil, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, num percurso de 21.459 quilômetros.
Desse total retratando bem a desarticulação do sistema ferroviário 16.112 quilômetros tiveram de ser percorridos em embarcações, principalmente por mar, ao longo do litoral; e em menor proporção por rios e lagoas, que estendiam a navegação de cabotagem a alguns locais terra a dentro.
Somente 5.347 quilômetros puderam ser percorridos pelas estradas de ferro então existentes, em curtos trajetos de significado local ou sub regional.
A viagem começou em 16 de Maio de 1906, quando a comitiva embarcou em um “vapor” (navio), no Rio de Janeiro; e terminou na jovem capital mineira, Belo Horizonte, em 24 Agosto.
Ainda não era possível ir de trem do Rio de Janeiro a qualquer parte do Mato Grosso pela “Noroeste” do Brasil, que só em Setembro abriria seus primeiros 92 quilômetros.
Tampouco seria possível ir de trem do Rio de Janeiro ao Paraná ou além, pois os trilhos de Itararé a Jaguariaíva só seriam abertos ao tráfego em 1908; e os de Porto União ao Rio Grande do Sul, só em 1910.
Do Rio de Janeiro à Bahia e dali através do Nordeste, nem pensar.
Quanto ao planalto central, só em seu governo se firmaria o contrato de transferência da (construção da) linha de Formiga a Catalão, da EFOM para a Estrada de Ferro Goiás. [e na EF Tocantins...]
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O futuro presidente queria ver, pessoalmente, o que de fato havia nos estados indústrias, escolas, quartéis, hospitais, repartições públicas, portos, ferrovias e sua real situação. Não foi fácil se desvencilhar do cipoal de discursos, foguetórios, bandas, cerimônias etc. De qualquer modo, conseguiu formar sua própria noção da realidade, registrada em um diário (pessoal) de viagem.
Antigo conselheiro do Império como ministro da Agricultura, deu início à preservação ferroviária em 1884, mandando recolher e conservar nas oficinas do Engenho de Dentro (EFCB) a locomotiva Baronesa , certo sentido de "inspeção", dado por Afonso Pena a sua viagem pelo Brasil, não deixa de lembrar a atitude permanente de D. Pedro II, em visita às instituições das províncias e da própria Corte [ver "D. Pedro II - Ser ou não ser", José Murilo de Carvalho. São Paulo, Companhia das Letras (Ed. Schwarcz), 2007].
A viagem colocou o Brasil na imprensa. Nada menos que 16 "representantes de jornais" foram destacados para acompanhar Afonso Pena. A passagem do presidente por cada capital ou cidade do interior foi "minuciosamente" noticiada nos jornais; e a revista Kosmos publicou "abundante reportagem fotográfica" ["Afonso Pena e sua época", Américo Jacobina Lacombe. Rio de Janeiro, Livraria José Olímpio Editora, 1986].
E deixou ampla documentação. Além dos arquivos dos jornais e da revista Kosmos, ficaram o diário pessoal de Afonso Pena; e dois livros bastante alentados: "A viagem do dr. Afonso Pena. Notas e impressões", de Paulo Vidal, da Gazeta de Notícias [Rio de Janeiro, Tipografia Rebelo Braga, 1907]; e "Viagem pelo Brasil, 12 de Maio a 24 de Agosto de 1906", de Álvaro Astolfo da Silveira, do Minas Gerais [Belo Horizonte, Imprensa Oficial do Estado de Minas, 1906].
16 Mai. - Embarque no vapor "Maranhão", no Rio de Janeiro.
19 Mai. - Entrada na baía de Todos os Santos.
No Empório Industrial do Norte, do industrial Luís Tarquínio, a comitiva conheceu uma experiência surpreendente de relações de trabalho, que só mais tarde seria retomada, em São Paulo, por Jorge Street. “O operário (…) recebia imediatamente uma casa pela qual pagaria um aluguel de 15$000 mensais; tinha logo direto a médico e remédios, ensino grátis para ele próprio e para a família e ainda pensão para os doentes e inutilizados. A produção de tecidos de vários tipos ia em grande desenvolvimento” [Lacombe].
Três motores de 300 HP (sendo um de reserva) e 1.500 operários. A partir do 5º ano cessa o pagamento de aluguel; e após 10 anos o operário torna-se proprietário da casa [Silveira].
20 Mai. - Às 7h, partida de trem para Alagoinhas (123 km) e dali para Juazeiro, onde embarcou no "Juazeiro", um dos vapores da navegação do rio São Francisco. Retorno de trem a Salvador.
Às 6h, bonde até a praça do governo. Descida pelo elevador (70 metros). Bonde elétrico até a estação da Calçada.
“A estrada da Bahia ao S. Francisco, está hoje separada em duas partes distintas: uma, da Bahia a Alagoinhas, cuja bitola é de 1,m60, com o ramal do Timbó, de 82 quilômetros de extensão; outra, de Alagoinhas ao Juazeiro, com 451 quilômetros, bitola de 1 metro. A primeira está arrendada ao srs. drs. Alencar Lima e Austreliano de Carvalho; a segunda, aos srs. dr. Miguel de Teive Argolo e coronel José dos Reis” [Silveira].
A primeira: “Custou 1.800.000 libras ou 16.002:000$000 ao câmbio par; o que dá para o custo quilométrico 129:724$339, cifra verdadeiramente exageradíssima” [Silveira].
“Às 14h chegamos a Alagoinhas (...). Aí estão as oficinas do ramal do Timbó; as da linha de bitola larga ficam em Piripiri, a 11 quilômetros da estação inicial” [Silveira].
“Às 14h partia o trem de Alagoinhas para Juazeiro. Daí a Aramari, primeira estação, distante cerca de 20 quilômetros, e onde se acham as oficinas da estrada de bitola de metro” [Silveira].
“O sertão é extremamente seco, sendo raras as chuvas, com exceção da zona da caatinga alta ou mata, nas vizinhanças da serra do Espinhaço, que é atravessada em uma garganta pela estrada de ferro. A água é, assim, difícil, sendo necessário, para obtê-la, fazerem-se açudes onde fica represada a proveniente das chuvas. Além desta, ela é obtida por meio de poços que, às vezes, são muito profundos. Perto da estação de Jurema, ha um poço com 60 metros de profundidade. Desses poços é ela retirada por meio de bombas para os diversos misteres, inclusive o de alimentação das caldeiras das locomotivas” [Silveira].
“Em Juazeiro, onde se chega por uma reta de 62 quilômetros, a maior, certamente, que existe nas estradas de ferro brasileiras, há vários moinhos de vento para o trabalho de bombas elevadoras de água” [Silveira].
Embarque no vapor «Juazeiro», que subiu até a foz do rio Salitre (16 km) e retornou.
Destaque para o cultivo disseminado de uva moscatel que, devido à seca, não é atacada pelas pragas. Qualidade superior à importada da Europa. Tão apreciada que, em Salvador, vendia-se a uva europeia como se fosse de Juazeiro [Silveira].
23 Mai. - Partida às 14h (com atraso) para visita ao Instituto Agrícola de São Bento das Lajes, por barco a vapor através do labirinto de ilhas e meandros fluviais do Recôncavo. Chegada ao atracadouro do Instituto às 16h45h. Retorno às 17h30, com maré baixa. Encalhado numa coroa até 4h da manhã. Chegada a Salvador às 7h [Silveira].
?? - Visita às instalações da empresa Guinle & Cia.; e à Escola Politécnica [Lacombe].
25 Mai - Viagem para Aracaju no pequeno vapor Estrela, do Lloyd Brasileiro. Chegada às 9h do dia 26. Espera até 14h para que a maré alta permitisse a entrada no canal.
27 Mai. - Embarque em lancha a vapor às 5h40 para visita ao Engenho Central de Riachuelo (30~60 mil sacas anuais de açúcar; iluminação elétrica; 22 km de ferrovias internas). Subida pelos rios Cotinguiba e Sergipe até o Sapé (36 + 6 km, em dois vapores de calado progressivamente menor). Às 9h embarque nos trens de carga da estrada de ferro "vicinal", de propriedade do engenho, distante 9 km do atracadouro. Passagem pela cidade de Riachuelo às 9h30, com direito a discursos; chegada ao engenho às 11h. Partida de trem às 16h20; embarque na lancha às 17h20; chegada do vapor a Aracaju às 21h20.
28 Mai. - Embarque na lancha às 15h30; vapor Estrela levanta âncora às 16h20; saída da barra interrompida por meia hora, devido a tempestade e mar agitado.
29 Mai. - Maceió. Farol avistado às 4h; possibilidade de chegar às 5h. "Bordejando por motivo outro que não de navegação". Chegada a Maceió às 8h. Trajeto de 222 km em 12 horas, descontadas a parada na saída da barra e o tempo "bordejando". Desembarque na ponte Jaraguá às 9h.
Iluminação a "arco voltaico", geração a vapor, por empresa privada; preço: 170 a 300 réis "por vela-mês", conforme o número de lâmpadas da casa. Iluminação pública não se acende nas noites de luar, de acordo com a "folhinha"; incômodo, quando o tempo está encoberto ou chove.
Preço do abastecimento de água: 6$000 réis por mês por 200 litros / dia. “Comparado com o de Belo Horizonte este preço é exagerado, pois que são cada 1.000 litros a 1$000; entretanto, ainda é a metade do preço por que é paga na Bahia. Ali, a empresa particular que explora o abastecimento d’água, exige 12$000 mensais por 200 litros diários, o que dá o preço de 2$000 por 1.000 litros”.
30 Mai. - Visitadas duas usinas de açúcar; e duas e fábricas de tecidos da "estação da Cachoeira", que tinham quase a mesma diretoria. “As duas fabricas estão situadas à margem do ribeirão Mundaú, que tem uma cachoeira donde sai o canal, de quase 500 metros de extensão, portador da água que fornece a força motora dos maquinismos de ambas”. Dividendos atingem 60% [Silveira].
?? - Sindicato Agrícola, que controlava a "importante e adiantada indústria açucareira. Aí encontramos, afinal, dados positivos sobre a indústria alagoana que revelou ser organizada sistematicamente.
?? - A partir de Alagoas, finalmente a ferrovia desempenha um papel mais efetivo como meio de transporte entre os estados. Viagem para o Pernambuco em trem especial da Great Western, elogiada pela "eficiência" e "conforto". Em Serra Grande, última estação antes da divisa, desembarcam as autoridades alagoanas. Paradas no percurso para visita a usinas de açúcar e fábricas de tecidos.
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“O trem da «Great Western of Brasil Railway» compunha-se de grande número de carros, todos iluminados a luz eléctrica e muito confortáveis.
“A estrada conta atualmente 84 carros iluminados a lâmpadas incandescentes, e trata mesmo de empregar esta iluminação em todos os seus veículos .
“Até agora, é, entre nós, uma das poucas estradas de ferro que empregam, correntemente, para iluminação de vagões de passageiros, a luz eléctrica.
“A «Great Western of Brasil Railway» explora, por um arrendamento concedido pelo Governo Federal, feito há 4 anos e com o prazo de 60 anos, 1.323 quilômetros de estrada, divididos nas seguintes secções:
“A companhia arrendatária distribuiu o ano passado, apesar de ter substituído dormentes e trilhos em grande quantidade e ter feito outras obras, um dividendo de 6% aos acionistas” [Silveira].
?? - Viagem reiniciada às 5h, após uma noite nos vagões dormitórios. Visita a uma usina em Cucaú.
2 Jun. - Chegada à estação de Cinco Pontas, no Recife, às 17h.
?? - Espanto na Capitania do Porto: maquinaria do farol das Rocas aguardando instalação havia quatorze anos.
5 Jun. - Embarque na Estação Central, às 7h30, para viagem de trem Caruaru. Parada em Jaboatão, sede de um dos sindicatos filiados ao Sindicato Central dos Agricultores de Pernambuco.
?? - Partida às 7h para a Paraíba, em trem da elogiada Great Western. Parada em Camaragibe para visita à fábrica de tecidos. Corporação Operária de Camaragibe, um dos primeiros sindicatos de trabalhadores do país.
?? - Itabaiana, primeira cidade na Paraíba. Chegada à capital às 19h.
?? - Contato com a luta pelo porto. Insistência do grupo no poder em manter o porto, a capitania e a alfândega na capital. Cabedelo, a 20 km, oferecia condições ideais.
9 Jun. - Porto de Cabedelo, "a meia hora de trem da capital", onde o governo federal vinha investindo. Almoço a bordo do vapor "Maranhão", que havia transportado a comitiva do Rio de Janeiro até Salvador. Visita à fábrica da Companhia de Tecidos Paraibana, "fundada em 1891, na onda de industrialização do início da República, levantou os ânimos dos visitantes".
11 Jun. - Partida às 7h30, em trem especial da Great Western, para o Rio Grande do Norte. Atingiu Natal em 13 horas de viagem. Na estação de Independência desembarcaram as autoridades paraibanas e embarcaram as autoridades potiguares. Estação de Natal iluminada a acetilene.
13 Jun. - Inauguração do segundo trecho da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte, de 32 km, de Igapé a Ceará Mirim. Afonso Pena não gostou nem um pouco: ferrovia mal construída, material rodante de má qualidade.
?? - Partida no "vapor", do porto de Natal para Fortaleza. Desembarque na "ponte de ferro", recém inaugurada.
?? - Visita ao açude do Quixadá, pela Estrada de Ferro Baturité, "cuja organização deixou muito a desejar". Quanto ao açude: "A construção do açude do Quixadá foi iniciada em 1884 e só foi terminada em 1906. Quando Afonso Pena o visitou o açude não estava cheio e os problemas para seu funcionamento eram graves". Em 1884, Afonso Pena era justamente o ministro da Agricultura, que abrangia as Obras Públicas.
17 Jun. - De volta a Fortaleza e partindo no paquete (navio) para o rio Amazonas.
20 Jun. - Avistado o farol de entrada do rio Amazonas.
21 Jun. - Desembarque em Belém do Pará às 9h30.
26 Jun. - Chegada a Manaus.
29 Jun. - Parada em Óbidos, voltando de Manaus.
1º Jul. - Chegada a Belém às 6h. Permanência de 3 dias. "Todo o serviço público estadual pareceu magnificamente aparelhado, em contraste com as repartições federais. A vila operária, que o estado construiu para os empregados da Estrada de Ferro Bragança, pareceu modelar".
4 Jul. - Partida no vapor "Maranhão" para São Luís. Chegada às 13h, desembarque às 14h30.
8 Jul. - Partida para o interior, subindo o rio Itapicuru em direção a Caxias, no pequeno vapor fluvial "Barão de Grajaú". Visitas aos portos ribeirinhos.
13 Jul. - O "Barão de Grajaú" atraca no cais, em Caxias, às 18h.
14 Jul. - Partida de trem às 4h da manhã para Flores [atual Timon]. Travessia do rio Parnaíba no vapor "Teresinense", tipo "gaiola". Chegada a Teresina pouco depois das 9h.
15 Jul. - Partida no vapor fluvial "Teresinense", descendo o rio Parnaíba.
18 Jul. - Chegada do "Teresinense" à baía de Tutóia, de noite.
19 Jul. - Partida do litoral do Piauí no vapor marítimo "Maranhão", rumo ao Espírito Santo.
?? - No Lamarão, em frente ao Recife, encontro com o cruzador americano "Charleston", trazendo ao Rio de Janeiro o secretário de Estado dos EUA, Elihu Root, para participar da Conferência Pan-Americana.
25 Jul. - Chegada a Vitória. À tarde, excursão pela Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, que visava alcançar Cachoeiro do Itapemirim.
26 Jul. - Embarque na Estrada de Ferro Vitória a Minas, percorrida até o quilômetro 117. De acordo com o DNEF [1945], em 27 Jul. 1906 seria aberto ao tráfego o trecho de João Neiva a Acioli, no km 116. Ainda no dia 26 Jul (?), à tarde, partida do "Maranhão" do porto de Vitória.
27 Jul. - O "Maranhão" passou à vista do Rio de Janeiro.
28 Jul. - O "Maranhão" lança âncora em frente ao "lazareto" da Ilha Grande. Às 10h, coroa de flores no túmulo das vítimas do Aquidabã, em Angra dos Reis. Um rebocador da Marinha leva Afonso Pena ao local da catástrofe, na baía de Jacuecanga.
29 Jul. - Chegada a Santos. Visita às obras do porto. Partida de trem para São Paulo, onde chegou antes das 18h. Depois de achar "desprezíveis" as “ruas tortuosas, mal calçadas, e ladeadas de casas antigas e sem gosto” de Angra dos Reis, a comitiva "pasmou diante do progresso material da cidade [São Paulo] e aplaudiu fervorosamente alguns crimes contra o passado, então cometidos" [Lacombe].
2 Ago. - Interrompendo o roteiro, a pedido do presidente Rodrigues Alves, Afonso Pena (vice-presidente) embarca no trem noturno da EFCB, chegando ao Rio de Janeiro pela manhã. Como o alargamento da linha paulista ainda não estava concluído, deve ter feito baldeação em [Jacareí?].
3 Ago. - À noite, já estava embarcado no "Maranhão".
5 Ago. - Chegada ao porto de Paranaguá. Viagem por trem até Curitiba, onde chegou às 17h.
Ferreoclipping Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016 Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016 Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015 Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015 Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015 Metrô DF direciona 2/3 dos trens para a Ceilândia - 27 Ago. 2015 EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015 Programação de Corpus Christi nos trens turísticos da ABPF Sul de Minas - 25 Mai. 2015 Passagens do trem para Vitória esgotam-se 15 dias antes do feriado - 22 Mar. 2015 |
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