O Brasil, suas riquezas naturais, suas indústrias
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Para a construção da antiga Estrada de Ferro de D. Pedro II, hoje Central do Brasil, constituiu-se uma Companhia denominada Estrada de Ferro D. Pedro II, cujos estatutos foram aprovados em Maio de 1855. O contrato para a construção, uso e custeio da estrada foi lavrado em 10 de Maio de 1855.
O Governo garantia à Companhia, durante 33 anos, o juro de 5% ao ano, sobre o capital despendido na estrada até o máximo de 38.000:$ e mais 2% que a província do Rio de Janeiro pôs à disposição do Governo.
Os trabalhos de construção na 1ª seção foram iniciados em 11 de Junho de 1855.
Em 29 de Março de 1858 a Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II inaugurou o primeiro trecho de sua linha na extensão de 48,210 quilômetros compreendendo cinco estações: Côrte, Engenho Novo, Cascadura, Maxambomba e Queimados. Foi esta a terceira estrada de ferro aberta ao tráfego no Brasil.
Pouco depois, em 8 de Novembro de 1858, foi entregue ao tráfego o trecho de Queimados a Belém, na extensão de 13,465 quilômetros. A importância total recebida pelo empresário elevou-se a 5.529:099$785, custo da 1ª seção, que com a reconstrução de obras, reparos no leito e obras novas, atingiu a 7.481:748$885, não incluindo edifícios.
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A construção da 2ª seção, de Belém à Barra do Piraí, foi encetada em Agosto de 1858.
Em 12 de Julho de 1863 foi inaugurado o trecho da 2ª seção, de Bifurcação ao Rodeio, com a extensão de 20,321 quilômetros. Nesta seção encontra-se o chamado Túnel Grande, cuja construção foi iniciada em Junho de 1858 e concluída em Junho de 1864, com a extensão de 2.238 metros.
Em 7 de Agosto de 1864, estava inaugurado todo o trecho de Belém à Barra, com a extensão de 46,405 quilômetros, tendo-se despendido com a sua construção cerca de 10.000:000$000.
A estrada foi entregue ao Governo no dia 26 de Julho de 1865. Nessa ocasião a Companhia tinha terminado as obras de construção até a estação do Desengano, com a extensão de 136,965 quilômetros, incluindo o ramal de Macacos. Tinha em tráfego 133,486 quilômetros, achava-se a linha em construção até Entre Rios, e estudos concluídos até Cachoeira por um lado e até Porto Novo por outro.
A encampação foi efetuada em 10 de Julho de 1865, sendo a Companhia indenizada do capital despendido, na importância de 24.666:666$666.
Sob a administração do Governo Geral foram posteriormente construídos os prolongamentos da linha do Centro, do Desengano a Contria, cuja estação foi entregue ao tráfego no dia 28 de Outubro de 1906; o ramal de Porto Novo do Cunha; o ramal de S. Paulo; o ramal de Campinho; o ramal da Gamboa; o ramal de Santa Cruz; o ramal de Ouro Preto e o de Bello Horizonte.
As condições técnicas das linhas de bitola larga, de 1m,60 são as seguintes: declividade máxima de 0m,018, raio mínimo de 181m,03; e das linhas de bitola estreita, de 1m,0 são: declividade máxima 0m,020, raio mínimo 101m,03.
Até 31 de Dezembro de 1906 o custo total da estrada elevava-se, na bitola larga, ao valor de 112.404:712$712 e na bitola estreita a 52.125:292$175.
Nesse custo não está compreendida a quantia de 46.408:839$934, importância gasta com as oficinas do Engenho de Dentro, depósitos diversos, material rodante, máquinas e diversos móveis e utensílios.
Com o prolongamento de Silva Xavier a Contria, com a extensão de 169,761 quilômetros, despendeu o Governo a importância de 4.549:941$699, ou por quilômetro 26:800$000.
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