O Brasil, suas riquezas naturais, suas indústrias
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Em Janeiro de 1869 começou a construção da Estrada de Ferro União Valenciana e, em Maio de 1871, abriu-se a linha ao tráfego até Valença, com 25 quilômetros; e em Julho de 1880 o prolongamento até Rio Preto, sendo a extensão total em tráfego de 63,368 quilômetros, a bitola 1m,10, e declividade máxima 0m,035 e o raio mínimo de 81,85 metros.
O custo total é de 1.689:633$200 ou 26:663$824 por quilômetro.
A Estrada de Ferro União Valenciana, originalmente construída na bitola de 1,100 metro, costuma ser destacada como "a primeira ferrovia brasileira de bitola estreita" [bitola menor do que o padrão internacional de 1,435 metro] e até como "a primeira ferrovia brasileira de bitola métrica".
Na verdade, foi a primeira demonstração prática de que engenheiros brasileiros da primeira geração "formada" pela EFCB de Ottoni poderiam fazer os levantamentos de campo, projetar e construir uma ferrovia em terreno íngreme e apertado (vales estreitos, montanhas) por um custo quilométrico muito inferior ao cobrado pelas empresas e engenheiros britânicos para construir ferrovias na planície litorânea. Foi, portanto, um "laboratório" de estudo da "bitola estreita", não só do ponto de vista da técnica de engenharia, como do ponto de vista econômico, em operação comercial regular, em especial nos primeiros anos.
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Seu custo quilométrico de 26,7 contos de réis foi praticamente a metade dos 51,2 contos de réis da ferrovia suburbana do Recife ao Caxangá que, embora construída na baixada litorânea, apresentava declividade de até 3,4% [3,5% na Valenciana] e raio mínimo de 60 metros [81,8 metros na Valenciana], usando a mesma bitola de 1,10 metro.
A diferença torna-se gritante ao comparar com o custo quilométrico da Estrada de Ferro do Recife ao São Francisco (120,1 contos de réis); da Estrada de Ferro Bahia ao São Francisco (129,7 contos); ou com o trecho inicial da Estrada de Ferro de Mauá (113,1 contos). Na Estrada de Ferro Central do Brasil, o empreiteiro Price havia cobrado 89,6 contos por quilômetro para construir uma linha da pior qualidade que, depois de "consertada", subiu a 121,3 contos de réis por quilômetro.
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