Centro-Oeste - Trens, ferrovias e ferreomodelismo
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• Trem turístico a vapor Curitiba - Lapa (1986) - 26 Nov. 2016

Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016

  

Ferreomodelismo

• Backlight em maquetes de ferreomodelismo - 5 Nov. 2017

• Luzes de 0,5 mm (fibra ótica) - 2 Jun. 2016

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• Escalímetro N / HO pronto para imprimir - 12 Out. 2015

• Carro n° 115 CPEF / ABPF - 9 Out. 2015

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• Decais para G12 e C22-7i MRN - 7 Jun. 2015

• Cabine de sinalização em estireno - 19 Dez. 2014

• Cabine de sinalização em palito de fósforo - 17 Dez. 2014

• O vagão Frima Frateschi de 1970 - 3 Jun. 2014

• Decais Trem Rio Doce | Decais Trem Vitória-Belo Horizonte - 28 Jan. 2014

• Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013

  

Ferreoclipping

• Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016

• Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

• Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015

• Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015

• Metrô DF direciona 2/3 dos trens para a Ceilândia - 27 Ago. 2015

• EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015

Programação de Corpus Christi nos trens turísticos da ABPF Sul de Minas - 25 Mai. 2015

Passagens do trem para Vitória esgotam-se 15 dias antes do feriado - 22 Mar. 2015

  

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Para uma história do ferreomodelismo no Brasil
Locomotivas virão com volantes

Centro-Oeste nº 63 (1º-Fev-1992)

Volantes de inércia (flywheel) vão ser incorporados — de fábrica — a todos os modelos de locos diesel Frateschi, possivelmente ainda este ano. A inovação virá acompanhada de um novo cardã, mais firme que o atual.

Com a adoção do motor helicoidal, isso deverá levar as locos G-12, G-22U e FA-1 ao máximo da perfeição em desempenho. Melhorar, depois disso, só com motor de 5 polos.

Quanto à U-20C, temos indícios de que as últimas séries fabricadas podem, finalmente, ter superado de vez os antigos problemas. Pelo menos alguns modelos, testados por colaboradores do Centro-Oeste, mostraram uma suavidade excepcional.

Engates

Todos os moldes Frateschi serão modificados para que vagões e locos já saiam da fábrica em condições de receber as caixinhas dos engates Kadee. Além de facilitar a vida dos brasileiros que queiram fazer essa adaptação, o melhoramento permitirá que o material Frateschi seja mais bem aceito no mercado dos Estados Unidos — para onde o Celso já embarcou em janeiro.

O esforço da Frateschi em 1992, como se vê, deverá ser concentrado no melhoramento de todos os itens já em produção. É o caso, também, de 2 outras melhorias, já anunciadas na RBF-9, em meados de dezembro pp.:

Uso do plástico marrom nos dormentes da linha "nickel-silver" — AMV ref. 4900, e grade flexível ref. 4980;

Usinagem de novo molde para o truque-acabamento das locos G-12 / G-22U, incorporando o anel de engate para tração múltipla.

Lançamentos

Mas nem só de melhorias vive o mercado, e a Frateschi já está com 5 novidades na rampa de lançamento:

  • Estação de passageiros de Engenheiro Passos (EFCB), ref. 1519, para lançamento imediato, prosseguindo a substituição dos antigos kits — "modernos" — por novos kits em estilo antigo;
  • Vagão prancha de 60 pés, utilizado no transporte de containers. Por coincidência, é muito semelhante ao que o Marcelo Lordeiro (MR Custom Services) vem preparando para lançar, já há quase um ano;
  • Locomotiva G-12 com a 2ª pintura da Mogiana, ref. 3013 (ver esquema das cores na última capa do IF-41);
  • Vagão limpa-trilhos, ref. 2400;
  • Vagão de minério da RFFSA, ref. 2034;
  • Versão CPEF da Consolidation 2-8-0, provavelmente ref. 3011.

A estação de Engenheiro Passos (RJ), da Central do Brasil, na divisa com o Estado de São Paulo, foi inaugurada em 30 de junho de 1873. O cartão de Natal da Frateschi, ano passado, mostrou-a com seus 2 andares e acabamento em ripas de madeira dispostas horizontalmente (tábuas encavaladas).

É curioso observar a progressiva substituição dos kits "modernos" por kits de construções antigas, com tijolo aparente, madeira em lambris, tábuas encavaladas — paralelamente à modernização de alguns modelos. Por exemplo, a G-8 da RFFSA deixa de ser a n° 2804 da regional Centro-Oeste, para tornar-se a n° 4071-4E da SR-2. O mesmo aconteceu com as gôndolas MI da Vale (ref. 2018 e 2019), modernizadas pela Frateschi, em 1988, para GDE.

O retorno do vagão limpa-trilhos — provavelmente diferente daquele produzido por volta de 1984 — coincide com a volta de antigos problemas de mau-contato, superados há mais de 6 anos, quando as locos passaram a captar corrente em todas as rodas. Isso cobre uma extensão de pelo menos 13 cm (G-12), nos 2 trilhos. O faiscamento, alguma sujeira, falhas em algum AMV — deixaram de ser os monstros que pareciam até então.

Além disso, o antigo vagão limpa-trilhos não foi tão satisfatório quanto esperado. Foi substituído por um kit limpa-trilhos, adaptável em qualquer vagão, e que também não foi tão satisfatório assim. Quando os problemas de mau-contato diminuíram, com a evolução das locos, o kit limpa-trilhos saiu de linha, sem fazer mais tanta falta.

Alguns desses problemas voltaram com o lançamento da Consolidation n° 557, cujo tênder-motor não tem comprimento bastante para abrigar as soluções já testadas e aprovadas na G-12 ao longo dos anos. O vagão limpa-trilhos volta a ser necessário, embora não seja a solução destes problemas, especificamente. Mas a linha de locos a vapor Frateschi está apenas começando, e ainda há muito campo para aperfeiçoamentos. Enquanto isso, o vagão limpa-trilhos volta a ter uma demanda mais intensa.

Containers

Apesar do torpedo que o novo prancha fatalmente significará — do ponto de vista econômico — para o similar da MR Custom Services, é fácil perceber que a principal motivação da Frateschi pode estar em outro ponto.

Com 2 moldes relativamente simples — supondo que haverá um container — , teoricamente será possível captar grande número de patrocínios. É inesgotável o número de versões (pinturas) que um container poderá receber, com logotipos e inscrições das mais diversas empresas.

Com a privatização do serviço de containers no eixo Rio — SP, espera-se uma expansão do número de usuários. Empresas que nada têm a ver com ferrovias, de repente, poderão ser abordadas com a oferta de conjuntos prancha / container, para brinde.

Para o mundo do hobby, isso abre algumas possibilidades interessantes:

Um novo tipo de composição que, embora unitária, pode oferecer grande variedade e colorido, possivelmente a um custo menor.

Um novo mercado para micro-produtores — atuais e/ou futuros —, na confecção de containers diferenciados. Existem containers de diferentes tamanhos e alturas, embora nem todos sejam usados no Brasil. Dificilmente a Frateschi produzirá todos os tipos. Se é que produzirá algum, aliás.

Um novo tipo de construção doméstica e modificação de modelos, bastante fácil para quem deseja iniciar nesta área. O container não precisa ser tão resistente, podendo ser feito até de cartão (DC-12/7). Anúncios coloridos podem ser utilizados na aplicação de logotipos.

Motor helicoidal

Esta não é a primeira vez que a Frateschi adota o motor helicoidal, embora seja a primeira vez que o produz, ela mesma — e a primeira vez que o adota em locos com tração e contato em todas as rodas (8x8, 12x12).

Até meados de 85, enquanto fabricava locos com tração num truque e contato no outro — as antigas 4 x 4 —, a Frateschi dependeu da Oxford, fabricante de motores de autorama. Parece ter sido uma relação difícil, já que o ferreomodelismo precisava de adaptações e aperfeiçoamentos específicos, embora para a Oxford não fosse mais do que um mercado secundário.

Em 1980, por exemplo, a Frateschi conseguiu que a Oxford desenvolvesse o projeto de um motor com 130 espiras de fio 34 em cada um dos 3 enrolamentos (IF-7). Paralelamente, a Frateschi trocava a relação de redução de seu truque-redutor, de 1:14 para 1:18.

  

O primeiro motor helicoidal

Celso Frateschi CO-63 (1º-Fev-1992)

O motor helicoidal 120 x 34 H tem uma história interessante. Em 80/Out, quando a Frateschi testava o motor helicoidal, cuja patente foi requerida, recebemos a visita do sr. Oscar Fleischmann em nossa empresa e mostramos a ele o invento (?).

Em 81/Mar, a Model Railroader anunciava o 1° motor helicoidal Sagami. Em 81/Jul, estivemos na Fleischmann, onde vimos a idéia do motor helicoidal sendo testada com diversas alternativas na escala N (acabou não sendo utilizado por motivos técnicos).

Coincidência?

É fácil imaginar o que o motor 120 x 34 significava para o fornecedor, ao complicar sua linha de produção para atender uma pequena clientela. A dificuldade se refletia no texto do IF-7, onde o desenvolvimento do motor 120 x 34 aparece "graças à boa vontade da Oxford".

Em 1981, a Frateschi desenvolveu o motor helicoidal 120 x 34 H (IF-16) mas, desta vez, a Oxford apenas forneceu as peças, cabendo a montagem à Frateschi.

Sem entrar em detalhes, o IF-16 afirmava ter havido um desenvolvimento simultâneo com outro motor semelhante, noticiado 7 meses antes pela Model Railroader (ver quadro).

Em meados de 85, finalmente, a Frateschi conseguiu produzir seu próprio motor, adotado no lançamento das atuais locos 8 x 8 (CO-7/10, IF-36). Passando a utilizar ímã nacional, o novo motor apresentou torque um pouco menor que o da Oxford. Para compensar a perda, a Frateschi fez o novo truque-redutor com uma relação de redução de 1:20 (FRC).

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Bibliografia

• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

• A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014

• Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014

• Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014

  

Ferrovias

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