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Projetos & projetosFRC, 5 Mar. 2005Até aqui, falamos de um projeto em papel milimetrado (na escala 1:5), a partir do cálculo das coordenadas cartesianas (o que permitia desenhar detalhes na escala 1:1). Nos dias atuais, seria o equivalente do projeto em computador — dispondo de uma plotter para detalhes em tamanho real. Nada disso é necessário. Você pode fazer um ótimo projeto, na escala 1:1, fixando grandes folhas de papel por todo o chão, com fita gomada, e montando os trilhos sobre ele, até obter o resultado que mais lhe agrade. Depois é só marcar os trilhos e dormentes no papel com tinta spray à base d'água! Em qualquer caso — plotter ou jornais colados com fita —, o objetivo é um só: obter um desenho para ajudá-lo na execução do que foi projetado. Em resumo: a sombra do projeto sobre sua base física, para planejar a carpintaria que irá por baixo.
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Maquete de ferreomodelismo
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O detalhamento — assim como a base geral da estrutura — foi decidido a partir do projeto desenhado na escala 1:5.
O papel milimetrado facilitou muito. Nele foram marcados:
Os contornos da base de madeira que sustentará as linhas individuais, conforme a largura adotada, de 60 ou 75 mm.
Os contornos da base de madeira para os pátios, ramais industriais etc. — afinal, essas bases precisarão apoiar-se em algum ponto firme da estrutura e, portanto, devem ser planejados.
Os contornos da base de madeira das linhas ocultas — para não tornar o projeto confuso demais, faça isso numa folha separada.
Após a montagem dos cavaletes e longarinas, verifique sua verdadeira localização, e "corrija" o projeto com caneta vermelha, pois daqui por diante serão seus pontos de referência para a localização de cada coisa sobre a estrutura da maquete.
As travessas serão fixadas progressivamente, na medida em que cada uma for se tornando necessária, para não atrapalhar inutilmente o acesso e o trabalho no interior da estrutura.
A cada travessa fixada, confira também sua verdadeira localização e "corrija" o projeto em vermelho.
Por este processo, chegamos à planta detalhada da carpintaria da EFPA, apresentada na Fig. 23 — omitindo as linhas futuras para maior clareza.
(Para conferir os pontos de apoio das linhas, paisagem etc., a cada meio metro, sobreponha as Figuras 6 e 23).
Algumas particularidades da construção da EFPA fogem às regras gerais, que — como foi dito — não são rígidas, devendo adaptar-se a cada situação:
Devido à largura de 1,60 metro, utilizamos a terceira longarina central e a terceira perna no centro dos cavaletes.
As longarinas da parte menor do L apoiam-se sobre uma tábua chumbada à banqueta de alvenaria. A fixação é feita usando ripas verticais, como na Fig. 21 (acima).
A junção das duas partes usa o sistema da Fig. 22 (acima).
As travessas de A até F não são inteiriças mas, sim, divididas em três partes (cada uma), como na Fig. 24 (abaixo), para a confecção do rio ou vereda (Foto ao lado).
A fixação da pequena travessa sobre apenas uma das longarinas (detalhe Y), com ajuda de ripas verticais, é mostrada na Fig. 25.
Sobre essas pequenas travessas ficará o pátio de cruzamento inferior dianteiro.
O detalhe X indica a prancha que serviu de base para o Vão do Ôco.
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