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Maquete de ferreomodelismo
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Adotando várias características da EF Pireneus-Paraná — pátio em nível superior, cruzamento intermediário inferior, aproveitamento do espaço em vários níveis, formato em "L", etc. —, o resultado mais ou menos inevitável foi um projeto fisicamente muito semelhante para a EF Paranaíba-Aragarças. Se você acompanhar o trajeto de uma composição que saia da estação superior em qualquer direção, nas duas maquetes, poderá verificar que a disposição das linhas é a mesma, no espaço.
A partir daí, a experiência anterior, juntamente com o maior espaço disponível, permitiram introduzir uma série de aperfeiçoamentos na EFPA (Fig. 6):
Na EFPP há apenas um desvio vivo oculto, no nível zero, para um trem cruzar com outro que passa em primeiro plano. Na EFPA, há dois desvios vivos em primeiro plano e três desvios ocultos, no nível zero, debaixo da estação principal (entre A e B). Composições inteiras podem desaparecer nos desvios ocultos, sem atrapalhar o cruzamento, que se fará nos desvios vivos em primeiro plano, para cá do rio.
Uma curva em duas vias paralelas, escondida debaixo do pátio de locomotivas, entre os níveis 2 e 3, permitiu introduzir o quarto nível, par ao pátio superior.
Embora o pátio de manobras da EFPA seja bem maior, o aumento do raio mínimo para 600 mm permitiu concentrá-lo quase todo dentro da pera de retorno superior à direita. Com a largura aumentada para 1.600 mm, foi possível abrir espaço para um rio de 400 mm de largura, onde barcaças de até 1.000 toneladas (250 x 100 mm HO) serão empurradas por rebocadores.
Nos níveis intermediários do trajeto, cinco desvios mortos (vias secundárias sem saída) atenderão pequenas indústrias, minas, embarque de minério etc.
Havendo espaço mais que suficiente para um pátio de manobras de grande capacidade, evitamos aglomerar demais as linhas, deixando espaço para construções e quebrando o paralelismo excessivo.
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O triplo desvio oculto debaixo da estação, no nível zero, apresentou-nos um problema à esquerda, onde teria de cruzar o rio, exatamente debaixo da saída esquerda da estação superior, situada no quarto nível. Seria terrível colocar uma ponte com três vias cruzando o rio entre dois túneis, com outra ponte exatamente em cima, a 240 mm de altura. (Este problema não ocorre na EFPP).
A solução adotada na EFPA foi a construção de uma represa à altura dos níveis 2 e 3, servindo de base aos pilares da ponte à esquerda do pátio superior [Causou terrível comoção a sentença do colega e engenheiro Marcos Brandão, de que uma represa não pode servir de base a pilares de um viaduto ferroviário, devido às vibrações]. A inclinação acentuada do paredão da represa, juntamente com a casa de força, esconderão este trecho do triplo desvio subterrâneo. Uma eclusa dará passagem às barcaças e rebocadores, contribuindo para compor uma paisagem de densidade econômica relativamente forte.
Apesar dessa densidade, pode-se dizer que há poucos trilhos em toda a maquete, afora o pátio superior, Tirando o cruzamento inferior para cá do rio e os cinco desvios industriais dos níveis intermediários, o restante da paisagem é de boqueirões, ravinas, encostas e precipícios. No interior da pera de retorno à esquerda (ponta menor do "L"), haverá uma encosta mais ou menos suave, formando uma espécie de anfiteatro natural, de paisagem rural.
Ainda não foi totalmente descartada a alternativa de substituir o rio navegável de 400 mm de largura por um córrego com vegetação de vereda ou mata de galeria.
O rio navegável exige pontes de concreto, por serem curvas, enquanto um córrego poderia ser superado por estruturas em treliça, bem mais simpáticas e de acordo com as locomotivas a vapor.
Uma vez que o trajeto da EF Paranaíba-Aragarças tem uma extensão considerável (40 metros), movimentando-se em todos os sentidos, revertendo a direção e perdendo-se de vista em 4 túneis e três desvios completamente ocultos, não vimos necessidade de introduzir laços ("loops") nem triângulos. A presença do girador no pátio de locomotivas soluciona esta questão quanto às locomotivas a vapor.
Tal como na EFPP, o pátio é composto de duas linhas para cruzamento junto à plataforma; duas linhas mais afastadas com travessão, para formação e quebra de composições; e vários desvios mortos para classificação de vagões.
As linhas diante da plataforma terão apenas eletroímãs para desengate ocasional das locomotivas.
O pátio de formação e quebra de composições disporá de apenas três ímãs de desengate, um situado no centro do travessão e os outros dois nas adjacências.
Uma composição que chegue ao pátio deve sempre entrar de maneira que passe para a outra linha pelo travessão, em cujo ímã deixará metade dos vagões. Em seguida, recuará para a linha ao lado, desengatando a locomotiva para recolhê-la ao depósito
Em seguida, a manobreira virá pela esquerda e distribuirá os vagões nas linhas do pátio de classificação, cada uma das quais terá um ímã tradicional na entrada.
Os AMVs ("desvios") situados ao longo da via principal e seus desvios de cruzamento são todos de número 6 ("#6"), com raio equivalente a 1.000 mm e ângulo de 9,5°, para operação de qualquer locomotiva a vapor.
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