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A mancha ferroviária em Santa Maria (RS), 1966
in O pensamento utópico e a produção do espaço social:
a Cooperativa de Consumo dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul
Flavio R. Cavalcanti - 12 Nov. 2014
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Página inicial da tese de doutorado de Luiz Fernando da Silva Mello (2010)
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O pensamento utópico e a produção do espaço social.
A Cooperativa de Consumo dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul
Luiz Fernando da Silva Mello
Tese de Doutorado, UFRGS, Porto Alegre, 2010
Ao estudar a produção dos espaços sociais regionais e urbanos pela CCEVFRGS, no Cap. VI, o Autor apresenta um levantamento bastante minucioso de suas escolas, armazéns, farmácias etc., necessariamente ligados à infraestrutura ferroviária de todo o Rio Grande do Sul, ao longo do tempo:
- Tipos e escalas dos espaços produzidos
- O espaço regional
- Os espaços urbanos
- Santa Maria
- Atividades comerciais e industriais
- Atividades educacionais
- Atividades da saúde
- Porto Alegre
- Pelotas
- Passo Fundo
- Bagé
- Pedro Osório
- Uruguaiana
- Alegrete
- Santiago
- Cruz Alta
- Rio Grande
- Cacequi
- Montenegro
- Rio Pardo
- Taquara
- Porto Conde / São Jerônimo
- Piratini
O destaque dado a Santa Maria entre os espaços sociais urbanos criados pela CCEVFRGS explica-se pela importância da cidade como sede administrativa e mecânica da rede ferroviária gaúcha ao longo de décadas, o que, aliás, fica marcado na denominação "Quilômetro Zero".
São de especial interesse para a história da infraestrutura ferroviária em Santa Maria as manchas assinaladas sobre o levantamento por aero-fotogrametria realizado pela Cruzeiro do Sul para a prefeitura municipal, em 1966.
Por elas pode-se verficar, neste ano:
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A existência de um grande pátio ferroviário a oeste da estação, no km 2 da antiga saída para Cacequi;
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A sobrevivência do triângulo ferroviário da Linha de Itararé, diante da extremidade encurvada das plataformas da estação, embora provavelmente já sem uso;
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A nova saída unificada para leste, com um novo pátio de classificação de vagões, e consequente desaparecimento do arroio Itaimbé sob seu aterro;
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A persistência das antigas saídas separadas para Itararé e Porto Alegre, embora já sem uso, ao que parece.
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Grande pátio ferroviário no km 2 da linha para Cacequi, a oeste da estação de Santa Maria, em 1966
Triângulo da antiga Linha Itararé junto à estação ferroviária de Santa Maria, em 1966
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