Compilado por Alexandre Santurian – Julho-1991
A SR-7 é formada por uma linha que liga o Sudeste ao Nordeste do Brasil, passando por Salvador, e um ramal dirigido para Petrolina, no Estado do Pernambuco. Divide-se em:
Além disso, a SR-7 possui os seguintes ramais:
Existem ainda vários ramais articulados a indústrias próximas às linhas, destacando-se os do Copec (Complexo Petroquímico de Camaçari) e da Nitrofértil (Riachuelo, Sergipe).
Dados estatísticos da SR-7
Extensão das linhas segundo os tipos de trilhos
Extensão das linhas segundo os tipos de dormentes
Estações e paradas
Material rodante da SR-7Locomotivas diesel elétricas
Total: 118 locomotivas (7,6% do total da RFFSA) Trens-Unidades Elétricos (TUEs)
Vagões
Total: 1.861 vagões (4,2% do total da RFFSA) Passageiros
Obs.: O transporte de passageiros na Bahia foi desativado em 1989. Os carros mencionados são Pidner para o serviço dos trens de subúrbios, operados pela CBTU. Ainda existem antigos carros de passageiros, utilizados pelas turmas de socorro da SR-7 e pela Administração.
Situação físico-operacionalA via permanente da SR-7, em virtude de suas deficiências (características técnicas e instalações), apresenta uma baixa capacidade de vazão. É uma das razões pelas quais a SR-7 não consegue transportar a demanda reprimida existente na sua área de atuação. Cerca de 41% dos trilhos apresentam-se imprestáveis, necessitando substituição. Existem 3,2 milhões de dormentes, dos quais 25% imprestáveis. Encontram-se sem lastro de pedra bitolada 150 km, e com lastro de pedra desbitolada cerca de 280 km. De um total de 630 Aparelhos de Mudança de Via (AMVs), cerca de 25% estão defeituosos e necessitam de substituição. A SR-7 possui 387 pontes e pontilhões, dos quais 36 estão classificados para o TB-16 (trem-tipo com 16 ton/eixo), necessitando substituí-los para o TB-20. Dispõe de 1.900 km de linhas físicas de pelo menos 2 pares de fios, para comunicação e licenciamento entre estações, e para o comando seletivo de Salvador, Brumado e Alagoinhas, também interligados entre si. Cerca de 560 km das linhas encontram-se muito precários, ocasionando panes no sistema e prejudicando a operação ferroviária. De acordo com o chefe da via permanente, já estão licitados os trabalhos de lastreamento e retificação do trecho de Mata de São João a Pojuca (10 km). Espera-se que os trabalhos estejam concluídos até o início de 1992, permitindo que os trens percorram o trecho a uma velocidade média de 40 km/h, com segurança adequada. A variante do Paraguaçu é uma antiga reivindicação da administração regional, devendo eliminar o estrangulamento existente da Linha Sul, ao contornar as cidades históricas de Cachoeira e São Félix. No tocante às oficinas, a situação da SR-7 é considerada satisfatória. A manutenção das locomotivas é feita na Oficina Osvaldo Cruz, em Alagoinhas; a manutenção dos vagões é realizada na Oficina Arlindo Luz, em Alagoinhas, e na Oficina de Iaçu. A Oficina de Aramari, distante apenas 13 km de Alagoinhas, pela Linha Centro, foi fechada em janeiro de 1991 e praticamente transformada em depósito de sucata. As oficinas de Periperi e da Calçada dão manutenção aos carros-motores e carros-reboque dos trens de subúrbio da CBTU. As ferrovias da Bahia (1991)
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