Estação ferroviária de Belo Horizonte
Projeto da estação de
Belo Horizonte em 1894~1896
Flavio R. Cavalcanti
Tudo indica que esta concepção artística da estação ferroviária de Belo Horizonte e arredores (acima), elaborada pela Comissão Construtora da Nova Capital (1894-1896), jamais se realizou.
A cobertura (gare) sobre os trilhos, atrás do prédio da estação, não aparece em nenhuma fotografia, daquela época ou posterior.
O próprio prédio da estação não corresponde ao que de fato existiu, de 1898 em diante.
A torre de entrada não foi tão larga, nem tão aguda.
O núcleo central do prédio (sobrado) foi um pouco mais largo ou a torre deixou ver mais janelas de cada lado e as alas laterais não foram tão longas.
Seções transversais
Os dois cortes laterais (abaixo) mostram outras divergências entre o projeto da Comissão Construtora da Nova Capital (1894-1896) e o que de fato se construiu mais tarde.
Abaixo - O primeiro desenho (1894-1896) previa uma cobertura elevada (gare), sobre estrutura metálica, com amplitude suficiente para abrigar quatro vias férreas, ladeadas por duas amplas plataformas; e logo à direita um prédio baixo.
Embaixo - O segundo desenho elaborado mais tarde pela
EFCB
representa uma esplanada bem mais ampla, com espaço para, pelo menos, seis vias férreas e duas plataformas intermediárias, entre as estações da Central do Brasil e da
EFOM
tal como de fato se realizou.
A estação da
EFCB
já é representada no tamanho e formato do prédio de 1919.
À direita, já se representa a estação da
EFOM
encaixada no talude do antigo barranco, tarraceado em dois níveis, com escadas de acesso à rua mais acima.
«»
|