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Fábrica de locomotivas implantada pela Villares em Araraquara (SP)
Fábrica de locomotivas montada pela Villares em Araraquara (SP)

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• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

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Locomotivas Villares
A fábrica de Araraquara

Flavio R. Cavalcanti - Mar. 2014

A fábrica de locomotivas “Equipamentos Villares” surgiu no contexto da segunda(*) experiência brasileira de planejamento econômico, — o II PND - Plano Nacional de Desenvolvimento, lançado pelo governo Geisel (1974-1979) [Suzigan, 1996].

Cruzando os números dos diversos programas de investimento em mineração, indústrias, ferrovias, trens urbanos, metrôs etc., a CCPCL aprovou a implantação de duas fábricas de locomotivas, — a Villares e a Emaq, — cuja demanda estaria assegurada pelo conjunto dos investimentos do II PND e suas consequências sobre toda a economia.

As coisas não se passaram exatamente conforme o previsto.

A nova fábrica montada pela Villares em Araraquara (SP) ficou pronta quando a maré já estava virando rapidamente, segundo afirmação de uma longa reportagem na revista Exame, duas décadas mais tarde [Castanheira, Exame, 10 Mai. 1996].

Em Set. 1982, — o chamado “setembro negro”, — cessou abruptamente a entrada de recursos externos no Brasil, até então na média de US$ 1,5 bilhão por mês [Cerqueira, p. 20].

A partir daí, nada mais será como antes.

Encomendas / produção

Locomotivas GM rodando no Brasil - 1991
Qtd. Modelo Rod. Bit.
(m)
Motor Pot.
(HP)
Peso
(ton)
Entr.
Serv.
4 GT26CU-2 C-C 1,000 16-645E3 3300 / 3000 138 1982
50 GT22CUM1 C-C 1,000 12-645E3B 2450 / 2250 108 1984
29 SD40-2 C-C 1,600 16-645E3C 3300 / 3000 180 1985
10 GT22CUM2 C-C 1,000 12-645E3B 2450 / 2250 120 1986
2 SD60-Micro C-C 1,600 16-710G3A 4100 / 3968 180 1991
9 GT26CU-Micro C-C 1,000 16-645E3C 3300 / 3000 138 1991
104 Total
Fonte: Lista GM (somente locomotivas rodando no Brasil), cf. Centro-Oeste nº 96

Nos primeiros 10 anos, fabricamos apenas 50 locomotivas” — afirma Paulo Villares, na reportagem de 1996 [Castanheira, Exame, 10 Mai. 1996].

A lista da GM (acima) desmente o evidente exagero — uma vez que o Decreto de criação da CCPCL é de 31 de Julho de 1975.

Nem com todo otimismo é fácil supor que a Villares tenha negociado a parceria com a GM, elaborado o projeto de uma fábrica de locomotivas, recebido aprovação da Comissão, o “pacote tecnológico” da EMD-GM, e montado sua fábrica em menos de 2 anos.

Com toda agilidade imaginável na implantação da fábica, é difícil crer que estivesse pronta muito antes de 1979.

A lista elaborada pela GM assinala em 1982 a entrada em serviço das primeiras locomotivas construídas na fábrica da Villares.

Há falhas nessa lista, mas pode, — provisoriamente, — significar que a fábrica da Villares tenha entrado em operação por volta de 1981, ou pouco antes.

Para um levantamento das locomotivas Villares

Qtd. Modelo Rod. Bit.
(m)
Motor Pot.
(HP)
Peso
(ton)
Entrega Cliente
52 GT22CUM1 C-C 1,000 12-645-E 2.425 108 1982-1983 RFFSA
14 GT26C (*) 1,600 1984(-) Carajás
6 GT26C   1,000         EFVM
29 SD40-2   1,600   3.000 / 3.300 / 3.400 180 1985-1987 Carajás
10 GT22CUM2   1,000       1986 RFFSA
5 JT26CW-2B       3.300 120 1986 Enafer
102 Total
Fonte: Anúncios, folhetos e matérias “institucionais” (pagas) da Villares
(*) Adaptação de locomotivas EFVM / EF Carajás [RF, Jun. 1984]

A segunda tabela (acima) reúne as informações divulgadas pela própria Villares através de anúncios e matéria “institucional” (paga) na Revista Ferroviária, além de folhetos de divulgação [sem data], e a publicação do Simefre [1988] com informações fornecidas pelo próprio fabricante.

Na Revista Ferroviária de Jun. 1987, — ao registrar a entrega das últimas 9 locomotivas SD40-2 das 29 encomendadas pela EF Carajás, — o anúncio da Villares exibe uma foto da nº 407 EFC, afirmando tratar-se de sua 100ª locomotiva.

É estranho, — para dizer o minimo, — uma vez que a nº 407 EFC deve ter sido entregue em 1985.

A soma das entregas anunciadas pela própria Villares faz com que a SD40-2 nº 427 é que seja, de fato, sua 100ª locomotiva.

Histórico e produção

As indústrias Villares existiam desde 1918, e antes de se lançar à fabricação de locomotivas já se haviam tornado “um dos principais fabricantes de elevadores, escadas rolantes e motores elétricos no Brasil[Simefre, 1988].

“Sua atuação no ramo de tração elétrica data de meados da década de 195, quando motores elétricos de tração para trólebus passaram a ser fabricados no Brasil.

“Sua linha de atuação foi ampliada durante as décadas de 1970 e 1980 com a fabricação de motores de tração e geradores para metrôs, trens-unidade elétricos e locomotivas sob licença de renomados fabricantes internacionais.

“Sua larga experiência é atestada pelo fornecimento, até a presente data, de mais de 500 motores de tração para trólebus, 2.300 motores de tração para os metrôs de São Paulo e Rio de Janeiro, 700 motores de tração para trens-unidade elétricos de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, além de grupos motor-alternador e reatores, e mais de 500 motores de tração e 50 alternadores para locomotivas diesel-elétricas Villares.

“Sua atuação no mercado internacional principiou no começo da década de 1980, com o fornecimento à Westinghouse de 198 motores de tração para trólebus, seguindo-se, de meados da década de 1980 até a presente data, o fornecimento à Westinghouse de mais de 800 motores de tração para aplicação em diversos sistemas de metrô nos EUA” [Simefre, 1988].

Na matéria “institucional” de 1984, a Villares data de ~1976 sua participação na indústria ferroviária, ao afirmar que “tem participado nos últimos 8 anos ativamente (…) fabricando equipamento elétrico de comando e controle, geradores e motores elétricos de tração (que já fabricava anteriormente para elevadores e para ônibus elétricos) e na fabricação de locomotivas elétricas e diesel-elétricas[“Indústria ferroviária brasileira se expande na fabricação de locomotivas”, RF, Jun. 1984].

Embora licenciada pela EMD para a produção de locomotivas GM, a Villares também obteve licença da GEC inglesa, “visando principalmente as locomotivas elétricas encomenadas pela RFFSA para a Ferrovia do Aço. A encomenda consiste de 35 locomotivas de corrente alternativa monofásica, frequência industrial de 60 CPS 25 KV, 3.5 / 4.2 MW[RF, Jun. 1984].

Bens de capital

Na segunda metade da década de 1970, a Villares era conhecida, sobretudo, como indústria de “bens de capital”, de “equipamentos pesados”, uma das maiores empresas entre as assim chamadas “indústrias de base”, — que produzem “meios de produção” para a instalação e expansão das demais indústrias, — porém isso pouco transparece nas publicações dirigidas especificamente à área ferroviária, com poucas exceções.

No início de 1986, por exemplo, a “Eletrocontroles Villares” estava produzindo o segundo virador de vagões para o “Projeto Ferro Carajás”. A linguagem do “press release” sugere que também havia fornecido o primeiro [RF, Jan. 1986].

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Fontes consultadas

Indústria ferroviária brasileira se expande na fabricação de locomotivas”. Página com aspecto de “matéria institucional” (paga). Revista Ferroviária, Jun. 1984.

Indústria Ferroviária Brasileira”. Simefre. 4ª edição, São Paulo, 1988.

Anúncios Villares e pequenas notas (“press releases”) na Revista Ferroviária, 1984~1987.

Folhetos de divulgação Villares (sem data).

Parente você herda, sócio você escolhe: o caso da Villares”. Joaquim Castanheira, revista Exame, 10 Mai. 1996.

Experiência histórica de política industrial no Brasil”. Wilson Suzigan. Revista de Economia Política, vol. 16, nº 1 (61), Jan. / Mar. 1996.

Dívida externa brasileira”. Ceres Aires Cerqueira. 2ª edição (revista e ampliada). Banco Central do Brasil, Brasília, 2003.

   

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Notícia geral da capitania de Goiás em 1783 - 26 Out. 2014

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Bibliografia
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Conterrâneos Velhos de Guerra - roteiro e crítica - 7 Nov. 2014

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Brasília: o mito na trajetória da Nação - 9 Ago. 2014

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