Guindastes ferroviários no Brasil: protótipos & modelos
III - Guindastes de uso geral
Guindastes ferroviários no Brasil
Eduardo J. J. Coelho
SPMT / Centro-Oeste, 1994
São aqueles que servem para todo tipo de serviço exceto socorro, geralmente usando guinchos especializados tais como pás, baldes, ímãs, garras etc., ou mesmo bate-estacas.
Os tipos mais comuns têm capacidade entre 5 e 10 toneladas, lanças treliçadas, e mecanismo de autopropulsão para pequenos deslocamentos no local de trabalho. Historicamente, no Brasil seu uso esteve mais associado a carvoeiras junto aos depósitos de locomotivas a vapor, onde serviam para baldear o carvão para o tênder das locomotivas.
Com o desenvolvimento da mecanização dos trabalhos de via permanente, a partir da década de 50, o uso de guindastes tornou-se mandatório, levando até ao aparecimento de marcas específicas tal como o burro Crane.
Atualmente também é comum o uso de guindastes móveis por esteiras, colocado sobre uma prancha ferroviária, permitindo trabalhos fora da linha sempre que necessário.
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