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Não sou grande conhecedor da RFFSA, e muito menos das pinturas que suas locomotivas tiveram ao longo das décadas.
O que se segue, não é uma informação exata sobre pinturas.
Quis apenas colocar alguma ordem nos fatos conhecidos — de modo que os novos companheiros possam entendê-los mais fácil e rapidamente.
Agradeço quaisquer correções, acréscimos e — principalmente — artigos que facilitem a vida do iniciante.
Proponho chamar de fase zero, o momento anterior à criação da RFFSA. Ou seja: — A pintura que cada ferrovia utilizava em seu material rodante.
É lembrar o óbvio, de fato. Mas o óbvio é esquecido com freqüência.
As principais ferrovias incorporadas na RFFSA continuaram com seus nomes anteriores.
Daí, a facilidade com que um modelista mais novo pode se confundir, quando um veterano fala — por exemplo — na EF Central do Brasil, ou na EF Santos a Jundiaí, ou na VF Rio Grande do Sul.
Antes da RFFSA, estas ferrovias não tinham quase nada em comum.
A EF Central do Brasil — antes da criação da RFFSA — teve suas locomotivas pintadas na cor cereja com faixa cor gelo; teve uma fase de pintura azul escura com faixa creme; e uma fase de pintura azul escura e nariz amarelo.
A EF Santos a Jundiaí — antes da criação da RFFSA —, utilizava uma pintura marrom-avermelhada com friso prateado.
A VF Rio Grande do Sul — antes da RFFSA — utilizou uma pintura vermelha, laranja e amarela incrivelmente parecida com a da EF Araraquara.
E assim por diante.
Uma vez criada a RFFSA, algumas coisas começaram a ser padronizadas. Naturalmente, isso demorou algum tempo, maior ou menor.
A EF Central do Brasil continuou sendo EF Central do Brasil, a EF Santos a Jundiaí continuou sendo EF Santos a Jundiaí, e a VF Rio Grande do Sul continuou sendo VF Rio Grande do Sul — mas agora, a pintura das locomotivas elétricas e diesel-elétricas passou a ser vermelha com faixas ou listas amarelas, num padrão único de norte a sul.
Um aspecto interessante, é que as ferrovias conservaram seus logotipos — como o losango da EFSJ, as letras entrelaçadas da NoB etc. —, convivendo com as iniciais sóbrias da RFFSA.
Na segunda fase da RFFSA — criação dos Sistemas Regionais, com suas 14 Divisões —, deixam de existir as EF e as VF. O que era EF Central do Brasil, tornou-se apenas 6ª Divisão - Central. O que era VF Centro Oeste, tornou-se apenas 5ª Divisão - Centro-Oeste.
Esta é a fase em que as iniciais da RFFSA aparecem com destaque — e logo embaixo, em letras menores, os nomes das divisões Central, ou Santos a Jundiaí, ou Centro-Oeste etc.
Nesta fase, a RFFSA passa a organizar-se em Superintendências Regionais — da SR-1 até a SR-6.
Somente após nove anos, entra em vigor o Sistema de Gerenciamento Operacional (Sigo), com a numeração computadorizada, dígito verificador e letra final indicadora da SR. Este sistema de identificação foi descrito em detalhes no CO-72.
Portanto, esta fase de pintura — que no CO-73 Márcio Hipólito chama de "Anos 80" — surgiu bem depois da criação das SRs.
As mudanças são pequenas: — O logotipo da Rede e o número da loco, substituem o nome da antiga divisão, logo embaixo das iniciais RFFSA.
No CO-73, Márcio Hipólito relata o surgimento de um novo esquema de pintura, no caso da English Electric 9006-1 da SR-4.
A pintura geral continua a mesma das fases 2 e 3, exceto que o n° 9006 — sem o dígito verificador 1 — aparece em letras garrafais na lateral da cabine, interrompendo a faixa amarela.
No centro da lateral, o logotipo da Rede pula para cima — ao lado das iniciais RFFSA —, e embaixo desse conjunto surge, por extenso, o número 909006-1I.
Este 90 adicional — na frente do 9006 — é um componente que já existia nos computadores do Sigo, embora jamais escrito em uma locomotiva. Com este 90, o número atinge os seis dígitos necessários para o computador calcular o dígito verificador. No CO-73, há uma rotina em dBase para você fazer isso em seu microcomputador PC.
Outra novidade é que, além da letra I — que designa a SR-4 —, agora também consta por extenso a SR-4.
Ignoro se esta pintura da n° 9006 irá se generalizar, tornando-se uma fase em toda a RFFSA.
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