Centro-Oeste - Trens, ferrovias e ferreomodelismo
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Aspecto da maquete já com os trilhos e o relevo, ainda sem acabamento (pintura, grama, pedra de lastro)

Ferrovias

• Estrada de Ferro Goiás - 30 Jul. 2018

• Locomotiva GE U23C nº 3902 RFFSA - 8 Out. 2017

• Trem Vitória - Belo Horizonte - pontos de venda - 2 Out. 2017

• Horários do Trem Vitória - Belo Horizonte - 28 Set. 2017

• Litorinas Budd RDC no Brasil - 27 Set. 2017

• Trem das Águas - ABPF Sul de Minas - 15 Set. 2017

• Fases de pintura das locomotivas English Electric EFSJ / RFFSA - 2 Mai. 2017

• A Velha Senhora no trem da Luz a Paranapiacaba (1985) - 22 Fev. 2017

• Horários do Trem turístico S. João del Rei - 6 Dez. 2016

• Trens especiais Curitiba - Pinhais (1991) - 29 Nov. 2016

• Trem turístico a vapor Curitiba - Lapa (1986) - 26 Nov. 2016

Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016

  

Ferreomodelismo

• Backlight em maquetes de ferreomodelismo - 5 Nov. 2017

• Luzes de 0,5 mm (fibra ótica) - 2 Jun. 2016

• Vagão tanque TCQ Esso - 13 Out. 2015

• Escalímetro N / HO pronto para imprimir - 12 Out. 2015

• Carro n° 115 CPEF / ABPF - 9 Out. 2015

• GMDH-1 impressa em 3D - 8 Jun. 2015

• Decais para G12 e C22-7i MRN - 7 Jun. 2015

• Cabine de sinalização em estireno - 19 Dez. 2014

• Cabine de sinalização em palito de fósforo - 17 Dez. 2014

• O vagão Frima Frateschi de 1970 - 3 Jun. 2014

• Decais Trem Rio Doce | Decais Trem Vitória-Belo Horizonte - 28 Jan. 2014

• Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013

  

Ferreoclipping

• Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016

• Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

• Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015

• Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015

• Metrô DF direciona 2/3 dos trens para a Ceilândia - 27 Ago. 2015

• EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015

Programação de Corpus Christi nos trens turísticos da ABPF Sul de Minas - 25 Mai. 2015

Passagens do trem para Vitória esgotam-se 15 dias antes do feriado - 22 Mar. 2015

   

Maquetes de ferreomodelismo
Decoração do relevo da maquete

Eliezer Magliano
Centro-Oeste n° 94 – 1°-mar-1995
Maquete suspensa no teto
Planejando o cenário | Fazendo o relevo | Decoração do relevo
Lastro de pedra | Lastro de areia | Passagem de nível | Dormentes à beira da linha
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Gesso

Pronto o relevo, decidi pintar o solo diretamente sobre o poliuretano, sem usar massa, aproveitando a porosidade do poliuretano para ajudar a representar a irregularidade do solo.

Em todos os cortes, no entanto, usei gesso para criar uma superfície irregular porém sem poros.

Preparei um gesso bem líquido, em pequenas porções, e fui cobrindo os cortes de cima para baixo — usando uma escova de dentes para tornar o relevo um pouco mais irregular.

Próximo aos portais do túnel usei gesso para simular pedras e fechar as frestas entre estes e o poliuretano.

Pintura do solo

Pensei em usar gesso já colorido, mas desisti pois isso me tiraria a liberdade de experimentar os matizes com a tinta.

Tudo teria de ser rápido. Seria difícil fazer 2 porções — e portanto 2 regiões próximas — com a mesma cor.

Passei então para a pintura — primeiro a do solo, com tinta verde musgo Suvinil, com manchas "cor de solo" e de verde mais escuro espalhadas, feitas antes da tinta secar.

O verde musgo escureceu bastante depois de seco. E, com a aplicação de grama densa, o solo não aparece.

As tonalidades do solo (tinta) só fazem sentido com vegetação rala.

Preparei pequenas quantidades de outras cores, com tinta Suvinil branca e verde, e corantes — pois não achei necessário comprar latas de tinta colorida de 1/4 para usar só um pouco.

Este método funcionou perfeitamente, e sem grande gasto com corantes, apesar de ser necessária uma proporção alta de corante na tinta.

Nas partes em gesso, dei uma demão de tinta branca bem diluída (com um pouco de corante amarelo para saber onde já havia pintado), para funcionar como selador, antes da cor final.

Tentei variar os tons e mesclar as cores. Pintei da "cor do solo" também as partes que seriam cobertas de "brita".

Preparei dois tons de terra: vermelho — talvez uma terra roxa — e ocre.

Apliquei só ocre em alguns lugares; e os dois tons, combinados, em outros.

Tenha todos os tons prontos (vários é melhor, inclusive branco e preto) e aplique-os ao mesmo tempo, para matizar, misturando com o pincel, onde se encontram. Não espere um secar para usar o outro. Uma pitada de branco, clareando aqui e ali, ajuda.

O solo horizontal em geral é mais claro, pelo menos na minha região.

Para preparar os tons, vá misturando corantes ao branco até ficar a gosto.

No vermelho também usei amarelo, preto e ocre; e no ocre, amarelo e preto.

Trabalhei em geral com meio copo (dos de geléia) de tinta, de cada vez.

Dentro do túnel pintei com cinza escuro. Obs.: Cuidado com o corante preto. Uma gota faz muito efeito. Agite bem os tubos de corante antes de usar.

Grama & brita

Preparei a grama e a brita (bem como tudo mais), de acordo com o "Ferrovias para Você Construir" (vol. 2). Podem confiar no livro — ele realmente funciona.

Me perdoem os produtores, mas grama e brita feitas em casa ficam bem melhores e mais baratas. É impressionante como um pouco de material barato rende.

Pensei em usar pó de pedra natural; mas o problema é que pó de pedra não se parece com pedra.

A pintura das "pedras" — que eu hesitei em aceitar — faz uma pedra perfeita. (Vide artigos no CO-68 e CO-77).

A grama foi feita com serragem e tinta Acrilex em 3 tons: verde, amarelo e mista. Tente conseguir serragem de madeira clara.

Apliquei a grama e colei o lastro com a mesma cola branca Cascorez diluída a 50% — para a grama com trincha; e na brita com conta-gotas.

Meus agradecimentos ao inventor da cola branca, sem a qual não imagino como seria o ferreomodelismo.

Para umedecer as pedras para colar, usei uma bomba de inseticida manual, que dá uma névoa fina que não desloca as pedras. Proteja em torno com jornal.

Durante o trabalho de colocar a grama, um aspirador pequeno, do tipo para carro, ajuda a recuperar o excesso.

Uma grande vantagem da maquete portátil é que pode ser levada para qualquer local, para trabalho, fotos etc.

Quando fiz a base de cortiça da linha, cortei-a em secção de trapézio, pensando em economizar lastro e peso; mas não funcionou. A brita escorrega pelos lados (ver CO-68). Recortei toda a base para ficar com seção retangular.

   
  

Bibliografia

• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

• A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014

• Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014

• Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014

  

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