CorpoO tubo e as calotas são do mesmo diâmetro dos que foram utilizados no vagão tanque descrito no DC-17/21, e têm a mesma origem: — Uma maquete de refinaria de petróleo, da Petrobrás. O diâmetro correto, em escala HO, seria 29,8 mm, o que é bastante próximo do tubo disponível. Com auxílio do esquadro, cortam-se do tubo 3 peças iguais, cada uma com 21 mm de comprimento. Os berços dos tanques podem ser confeccionados de chapa de estireno de 1 mm de espessura (Fig. 1), colando-se as partes com toluol, encontrado em papelarias como solvente para líquido corretivo de datilografia. No meu caso, já encontrei prontos os berços, porém diferentes dos usados no protótipo. Colam-se os berços nos cilindros, usando a cola de acordo com o material do tubo utilizado. Note que, no meu modelo, colei os berços apenas na parte cilíndrica dos tanques, ao passo que no protótipo eles também são soldados nas calotas, e têm laterais inclinadas. Para que o modelo reflita fielmente esse detalhe, a curva da lateral do berço deve ser calculada de acordo com a intersecção da lateral com o trecho elíptico da calota, na região onde será soldada. Se o estrado for feito de acrílico (mais pesado que o estireno), ou se forem usados truques metálicos Phoenix, não será preciso adicionar peso. Opcionalmente, porém, o lastro poderá ser colocado no interior dos cilindros extremos, cerca de 7 gramas em cada um. Cola-se os pesos (metálicos) ao fundo dos cilindros, com Araldite, Durepóxi ou Super-Bonder. As conexões de entrada e saída do produto, bem como as válvulas de segurança, podem ser fabricadas de acordo com o projeto que melhor convier a cada modelista. No meu caso, já as encontrei prontas, aproveitadas da mesma maquete de refinaria de petróleo. Uma boa idéia seria fabricar as conexões de entrada — uma em cada cilindro — com tubinho ou tarugo de 3 mm de diâmetro. São fixadas na parte superior de cada cilindro, no lado direito (olhando o vagão da ponta que tem o volante de freio). Para tanto, faça um furo a 3 mm da borda de cada cilindro, introduza o tubinho ou tarugo, e cole-o por dentro, deixando aparente (lado externo) apenas cerca de 0,7 mm. Em seguida, o flange de cada conexão, que tem apenas 0,3 mm de espessura e 5 mm de diâmetro, é fabricado com estireno da embalagem de locomotivas diesel Frateschi. Outra peça, igual a esta, servirá de tampa da conexão. Uma forma de fabricar estas peças é cortá-las com um punção bem afiado, ou ainda, com um furador de papéis. Na parte superior esquerda de cada cilindro, a 1 mm da borda, serão colocadas 2 válvulas de segurança. O tubinho terá 1,5 mm de diâmetro e ficará com 2 mm para fora. Em cima de cada tubinho, colar com Araldite ou Super-Bonder a válvula, propriamente dita, que é a mesma peça de isqueiro Bic citada no DC-17/23, porém posicionada com o pino encaixado no tubinho (invertida). Pela foto, nota-se que no meu modelo as válvulas foram fabricadas de modo diferente. As conexões de saída não aparecem nesta foto, pois são posicionadas do lado esquerdo, sob os tanques. São viradas para a lateral do vagão e também podem ser feitas com tubinho de 1,5 mm de diâmetro, curvado, e nas pontas a válvula de saída do vagão tanque Frateschi. Agora, coloca-se as calotas fechando os tanques. Conforme já foi dito no artigo anterior, o material dos tubos e calotas que usei não aceita thinner nem toluol como cola (solda plástica). Mais uma vez, usei o acrílico auto-polimerizável para colar. As escadas podem ser moldadas conforme a curvatura dos tanques. Como encontrei dificuldade para moldá-las, construí-as em ângulo. Adquiri as escadas retas da Minitec Artesanal, através da Strambi & Frenhi. Antes de posicionar as escadas, deve-se pintar os tanques com tinta alumínio. Os procedimentos de acabamento e pintura estão descritos no DC-17/24. Usei o mesmo Coralit em aerosol, que não atacou o material. Mas cuidado, pois essa tinta, nessa embalagem, ataca o estireno, talvez devido ao propelente utilizado. Por isso, pintei as escadas em separado, com pincel, também na cor alumínio. As bases das escadas e dos berços devem ficar sem pintura, para que possam ser coladas à plataforma, e depois receber o acabamento da pintura. PlataformaA plataforma pode ser confeccionada a partir de uma chapa de estireno ou acrílico de 4 mm, nas dimensões indicadas na Fig. 2. A largura foi obrigatoriamente aumentada para cobrir o truque Frateschi utilizado no modelo. Outra opção seria usar uma chapa de estireno de 1 mm de espessura, e colar abas (saias) do mesmo material, em tiras de 3 mm de largura, ao redor de toda parte inferior da plataforma. Usei chapa de acrílico de 4 mm de espessura. Na Fig. 2 estão indicadas as posições dos centros dos truques, as linhas de centro dos tanques, os furos para encaixe dos pés das escadas, e a posição do suporte do freio manual (se este for feito pelo método descrito adiante). |
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Vagão "cebola" Fepasa
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