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O ferreomodelo do vagão-cebola nos trilhos da maquete

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• Horários do Trem Vitória - Belo Horizonte - 28 Set. 2017

• Litorinas Budd RDC no Brasil - 27 Set. 2017

• Trem das Águas - ABPF Sul de Minas - 15 Set. 2017

• Fases de pintura das locomotivas English Electric EFSJ / RFFSA - 2 Mai. 2017

• A Velha Senhora no trem da Luz a Paranapiacaba (1985) - 22 Fev. 2017

• Horários do Trem turístico S. João del Rei - 6 Dez. 2016

• Trens especiais Curitiba - Pinhais (1991) - 29 Nov. 2016

• Trem turístico a vapor Curitiba - Lapa (1986) - 26 Nov. 2016

Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016

  

Ferreomodelismo

• Backlight em maquetes de ferreomodelismo - 5 Nov. 2017

• Luzes de 0,5 mm (fibra ótica) - 2 Jun. 2016

• Vagão tanque TCQ Esso - 13 Out. 2015

• Escalímetro N / HO pronto para imprimir - 12 Out. 2015

• Carro n° 115 CPEF / ABPF - 9 Out. 2015

• GMDH-1 impressa em 3D - 8 Jun. 2015

• Decais para G12 e C22-7i MRN - 7 Jun. 2015

• Cabine de sinalização em estireno - 19 Dez. 2014

• Cabine de sinalização em palito de fósforo - 17 Dez. 2014

• O vagão Frima Frateschi de 1970 - 3 Jun. 2014

• Decais Trem Rio Doce | Decais Trem Vitória-Belo Horizonte - 28 Jan. 2014

• Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013

  

Ferreoclipping

• Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016

• Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

• Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015

• Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015

• Metrô DF direciona 2/3 dos trens para a Ceilândia - 27 Ago. 2015

• EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015

Programação de Corpus Christi nos trens turísticos da ABPF Sul de Minas - 25 Mai. 2015

Passagens do trem para Vitória esgotam-se 15 dias antes do feriado - 22 Mar. 2015

  

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Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016

  
  

Bibliografia

• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

• A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014

• Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014

• Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014

  
   

Ferreomodelos
Vagão-cebola da Fepasa

Kelso Médici
Centro-Oeste n° 63 – 1° Fev. 1992

Material

  • Tubo com diâmetro externo de 28,3 mm e comprimento de cerca de 75 mm
  • Calotas para o tubo
  • Acrílico ou estireno para o estrado de 138 x 31 mm
  • Cola: Toluol ou Araldite
  • Arame com diâmetro de 0,5 mm
  • Tintas: preto fosco e alumínio
  • Verniz brilhante e verniz fosco
  • Decais
   

Ferramentas básicas

  • Serra de ourives
  • Brocas
  • Alicate de ponta fina
  • Esquadro
  • Lixa d'água n° 320, 400 e 600
  

Corpo

O tubo e as calotas são do mesmo diâmetro dos que foram utilizados no vagão tanque descrito no DC-17/21, e têm a mesma origem: — Uma maquete de refinaria de petróleo, da Petrobrás. O diâmetro correto, em escala HO, seria 29,8 mm, o que é bastante próximo do tubo disponível.

Com auxílio do esquadro, cortam-se do tubo 3 peças iguais, cada uma com 21 mm de comprimento.

Os berços dos tanques podem ser confeccionados de chapa de estireno de 1 mm de espessura (Fig. 1), colando-se as partes com toluol, encontrado em papelarias como solvente para líquido corretivo de datilografia.

No meu caso, já encontrei prontos os berços, porém diferentes dos usados no protótipo.

Colam-se os berços nos cilindros, usando a cola de acordo com o material do tubo utilizado.

Berços dos tanques sobre o vagão plataforma

Note que, no meu modelo, colei os berços apenas na parte cilíndrica dos tanques, ao passo que no protótipo eles também são soldados nas calotas, e têm laterais inclinadas. Para que o modelo reflita fielmente esse detalhe, a curva da lateral do berço deve ser calculada de acordo com a intersecção da lateral com o trecho elíptico da calota, na região onde será soldada.

Se o estrado for feito de acrílico (mais pesado que o estireno), ou se forem usados truques metálicos Phoenix, não será preciso adicionar peso. Opcionalmente, porém, o lastro poderá ser colocado no interior dos cilindros extremos, cerca de 7 gramas em cada um. Cola-se os pesos (metálicos) ao fundo dos cilindros, com Araldite, Durepóxi ou Super-Bonder.

As conexões de entrada e saída do produto, bem como as válvulas de segurança, podem ser fabricadas de acordo com o projeto que melhor convier a cada modelista. No meu caso, já as encontrei prontas, aproveitadas da mesma maquete de refinaria de petróleo.

Uma boa idéia seria fabricar as conexões de entrada — uma em cada cilindro — com tubinho ou tarugo de 3 mm de diâmetro. São fixadas na parte superior de cada cilindro, no lado direito (olhando o vagão da ponta que tem o volante de freio).

Para tanto, faça um furo a 3 mm da borda de cada cilindro, introduza o tubinho ou tarugo, e cole-o por dentro, deixando aparente (lado externo) apenas cerca de 0,7 mm.

Em seguida, o flange de cada conexão, que tem apenas 0,3 mm de espessura e 5 mm de diâmetro, é fabricado com estireno da embalagem de locomotivas diesel Frateschi. Outra peça, igual a esta, servirá de tampa da conexão.

Uma forma de fabricar estas peças é cortá-las com um punção bem afiado, ou ainda, com um furador de papéis.

Na parte superior esquerda de cada cilindro, a 1 mm da borda, serão colocadas 2 válvulas de segurança. O tubinho terá 1,5 mm de diâmetro e ficará com 2 mm para fora. Em cima de cada tubinho, colar com Araldite ou Super-Bonder a válvula, propriamente dita, que é a mesma peça de isqueiro Bic citada no DC-17/23, porém posicionada com o pino encaixado no tubinho (invertida).

Pela foto, nota-se que no meu modelo as válvulas foram fabricadas de modo diferente. As conexões de saída não aparecem nesta foto, pois são posicionadas do lado esquerdo, sob os tanques. São viradas para a lateral do vagão e também podem ser feitas com tubinho de 1,5 mm de diâmetro, curvado, e nas pontas a válvula de saída do vagão tanque Frateschi.

Agora, coloca-se as calotas fechando os tanques. Conforme já foi dito no artigo anterior, o material dos tubos e calotas que usei não aceita thinner nem toluol como cola (solda plástica). Mais uma vez, usei o acrílico auto-polimerizável para colar.

As escadas podem ser moldadas conforme a curvatura dos tanques. Como encontrei dificuldade para moldá-las, construí-as em ângulo. Adquiri as escadas retas da Minitec Artesanal, através da Strambi & Frenhi.

Antes de posicionar as escadas, deve-se pintar os tanques com tinta alumínio. Os procedimentos de acabamento e pintura estão descritos no DC-17/24. Usei o mesmo Coralit em aerosol, que não atacou o material. Mas cuidado, pois essa tinta, nessa embalagem, ataca o estireno, talvez devido ao propelente utilizado. Por isso, pintei as escadas em separado, com pincel, também na cor alumínio. As bases das escadas e dos berços devem ficar sem pintura, para que possam ser coladas à plataforma, e depois receber o acabamento da pintura.

Plataforma

A plataforma pode ser confeccionada a partir de uma chapa de estireno ou acrílico de 4 mm, nas dimensões indicadas na Fig. 2. A largura foi obrigatoriamente aumentada para cobrir o truque Frateschi utilizado no modelo.

Outra opção seria usar uma chapa de estireno de 1 mm de espessura, e colar abas (saias) do mesmo material, em tiras de 3 mm de largura, ao redor de toda parte inferior da plataforma.

Usei chapa de acrílico de 4 mm de espessura.

Na Fig. 2 estão indicadas as posições dos centros dos truques, as linhas de centro dos tanques, os furos para encaixe dos pés das escadas, e a posição do suporte do freio manual (se este for feito pelo método descrito adiante).

   

Ferreomodelismo

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Medidas do chassi do vagão plataforma

Os furos para as escadas devem estar de acordo com o diâmetro do material utilizado em sua confecção.

O suporte do volante de freio foi confeccionado com um trecho da mesma escada Minitec, cortado com 3,5 degraus. O volante pode ser aproveitado de algum vagão, ou pode ser feito a partir de um colchete de pressão n° 3/0, encontrado em armarinhos.

O eixo vertical dos truques foi feito com um tubinho de plástico (também da maquete da refinaria), que tinha o diâmetro adequado ao furo do truque Frateschi. Esse eixo vertical deve receber um batente na altura certa para que as rodas do truque não toquem o fundo da plataforma.

Os 4 estribos (degraus) de acesso à plataforma podem ser feitos com grampos de grampeador de papel, de acordo com a Fig. 3, e colados ao estrado.

Suporte e fixador do tirante do vagão    

Para confeccionar os tirantes esticadores (Fig. 4), use arame de diâmetro = 0,5 mm, dobrando-o conforme o desenho.

Os "fixadores" dos tirantes são feitos de estireno de 0,3 mm de espessura. Para imitar os rebites, puncione no verso do estireno com um alfinete de ponta um pouco limada. Cola-se ao estrado os suportes do tirante, e fura-se as laterais do estrado para receberem as pontas curvadas dos tirantes.

Deve-se evitar tinta nos furos do estrado. Para tanto, antes da pintura, coloca-se pontas de palitos de dentes nesses furos.

Se o estrado foi feito de acrílico, pode ser pintado com tinta automotiva Colorgin preto-fosco, em aerosol, antes de se colar os fixadores dos tirantes e o suporte do freio manual.

Se for de estireno, cola-se estas peças e pinta-se com esmalte sintético (usando rolo, pincel ou pistola / aerógrafo), após haver isolado com fita crepe os locais de assentamento dos berços dos tanques.

Após a secagem da tinta, colam-se os tanques, escadas, tirantes e suporte do freio manual. Em seguida, aplica-se uma demão de verniz brilhante nos tanques e escadas, conforme procedimento citado no DC-17. Seco o verniz, procede-se à aplicação de decais, da primeira folha lançada pelos LAF (antiga folha n° 1).

Tirantes do vagão

Olhando-se a lateral do vagão, o tanque à direita leva o logotipo antigo da Fepasa e, logo abaixo, a identificação. No tanque à esquerda, o protótipo apresenta inscrições pequenas, que a foto não permite identificar. Assim sendo, no modelo, coloquei decais de dados gerais como P. BRUTO 64,5 t // TARA 24,48 t // LOT MAX 39,52 t.

Nas laterais da plataforma, além da numeração dos eixos, quadro de revisões na extremidade direita, e COMP. ENG. // 13,00 m na extremidade esquerda, há a identificação do vagão. Esta pode ser feita com letras transferíveis brancas de 1,5 mm de altura, da Letraset (Helvetica Medium 6 pt, n° 1571).

Por fim, aplica-se 2 ou 3 demãos de verniz fosco Acrilfix (spray). Dicas sobre envelhecimento opcional estão no DC-17.

Truques

O protótipo usa truques Bettendorf Self Aligning. Quando construí o modelo, esse truque ainda não era fabricado pela Phoenix. Não querendo usar o truque da Atma, optei na época pelo Arch Bar da Frateschi.

Segundo a Phoenix, ao ser publicado esse artigo Lupatelli e Rio Grande estarão recebendo um lote de truques.

E está pronto o vagão que, embora não seja encontrado facilmente nas composições da Fepasa, vale como um exercício, para quem deseja iniciar na construção de modelos.

   

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