Flavio R. Cavalcanti - Centro-Oeste n. 69 ()Estou entrando agora numa fase muito ativa no ferreomodelismo. Aliás, agora é que vou poder praticá-lo a sério. Estou desativando minha maquete provisória para começar a montar uma bem maior. Para uma maquete residencial, a meu ver terá um bom tamanho: 4,4 x 1,5 metros. Será de elevar para o teto, com acionamento elétrico, e também manual, em caso de emergência. Terá uma via expressa elevada na parte mais externa, e na parte mais baixa um girador de locomotivas e depósito, uma vila que irá crescendo, e uma gleba da União para privatizar no futuro. Li no CO-22/12 e na Model Railroader sobre formas de esconder as composições em alguns desvios vivos, fora da vista, e trazê-las de volta ao tablado no momento oportuno. Achei uma boa idéia e pretendo usá-la. O material que possuo atualmente é quase todo Atma (4 composições) e Frateschi (1 composição com grades rígidas de latão). Vou manter como museu, em armarinhos na parede. Tenho comprado grades flexíveis e AMVs de nickel-silver. Sai mais caro, mas vale a despesa extra (Mussolini Medeiros). Sua idéia de pendurar no teto uma estrutura de 4,4 x 1,5 metros deixa-me um pouco preocupado. Minha EF Pireneus-Paranã (IF-31, CO-6/6) tinha uma parte móvel — a parte maior do "L", com 4,5 x 1,1 metros. Fixava-se sobre uma estante baixa, de 4,5 metros de extensão, através de 3 ou 4 dobradiças de piano (dobradiças longas). Apoiava-se sobre um cavalete com rodinhas, que podia ser retirado (Foto 1 | Foto 2). Como vê, era um pouco mais sólido do que o sistema que você está projetando. Afinal, a estante era chumbada às paredes por 3 lados; e a fixação daquela parte da maquete à estante — por dobradiças, ao longo de 4,5 metros — garantia a rigidez num dos lados da extensão. A movimentação não era muito frequente, e realizava-se com todo cuidado. De cabeça, suponho que a maquete era baixada 2 ou 3 vezes por ano (enquanto durou sua construção parcial). Experiência anterior já me havia convencido da inconveniência de qualquer maquete "de levantar", "de baixar", "de guardar" etc. Na EFPP, esse recurso destinava-se apenas a facilitar o trabalho de construção, assentamento das linhas, paisagem, decoração, manutenção etc. Mesmo assim, fui percebendo que a estrutura de madeira "trabalhava" mais do que convinha, ao ser baixada e levantada. Os trilhos das grades flexíveis "andavam" numa ou noutra direção, pois deslizam sobre os dormentes. Mas o problema grave, mesmo, ocorreu com alguns AMVs, que não resistiram ao esforço — surgiram falhas de contato, irregularidades à passagem das locos etc. No seu caso, a estrutura de madeira terá que ser bem reforçada — tornando-a ainda mais pesada. É preciso ter muito cuidado. Verificar se o teto (forro) suporta o peso. Usar moitão náutico e cabos de aço — jamais aquelas roldanas plásticas de secador de roupa, e muito menos corda de nylon. Enfim, uma obra merecedora de cálculos de engenharia (FRC). |
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