Centro-Oeste - Trens, ferrovias e ferreomodelismo
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Estrutura da maquete ferroviária da SMMF, por Paulo Arumaá

  

Ferrovias

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• Trem Vitória - Belo Horizonte - pontos de venda - 2 Out. 2017

• Horários do Trem Vitória - Belo Horizonte - 28 Set. 2017

• Litorinas Budd RDC no Brasil - 27 Set. 2017

• Trem das Águas - ABPF Sul de Minas - 15 Set. 2017

• Fases de pintura das locomotivas English Electric EFSJ / RFFSA - 2 Mai. 2017

• A Velha Senhora no trem da Luz a Paranapiacaba (1985) - 22 Fev. 2017

• Horários do Trem turístico S. João del Rei - 6 Dez. 2016

• Trens especiais Curitiba - Pinhais (1991) - 29 Nov. 2016

• Trem turístico a vapor Curitiba - Lapa (1986) - 26 Nov. 2016

Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016

  

  
Agenda do Samba e Choro
   

Sociedade Mineira de Modelismo Ferroviário
Estação do Trem

II
A maquete
Estado-da-Arte em ferreomodelismo

Textos: José Emílio de Castro H. Buzelin
Fotografias: Paulo P. Arumaá

Por construção iniciada em 27 de dezembro de 2004, a maquete da "Estação do Trem" - Sociedade Mineira de Modelismo Ferroviário, encerra o que há de mais moderno e inovador em metodologia construtiva e de concepção projetual. Totalmente concebida em madeira, a infra-estrutura foi consolidada utilizando-se sete pranchas-padrão de compensado naval de 15 mm de espessura, seis de 10 mm e 5 de 4 mm, numa conformação modular a partir do modelo de ocupação específica do traçado, o que a tornou mais leve e funcional sob todos os aspectos, principalmente quanto aos acessos internos e externos.

Com extrema leveza funcional, encerra, entretanto, surpreendente robustêz e firmeza, suportanto em "pontos críticos" o equivalente a um esforço de até 200 quilos. Totalmente contraventada, está alheia a qualquer movimentação indesejada, não obstante modular, podendo ser desmontada quando necessário sem prejuizo estrutural ou espacial.

Ainda que na fase infra-estrurural, a maquete já delineou o seu traçado devidamente definido e projetado, contendo 4 linhas interdependentes, constituidas de pátios de formação e cruzamento de trens, contando com 12 pares de AMV´s (desvios). Será ainda controlada por quatro controles independentes interligados. Com gradiente (rampas) de 0,6mm/m, e maior tangente com quase sete metros de extensão, a maquete oferecerá com suavidade e extremo realismo as derivações de trechos ferroviários, reproduzindo com fidelidade as declividades pertinentes ao cenário ferroviário, sem que isto represente esforço excessivo para o material rodante, ao mesmo tempo em que os trens descreverão os circuitos da maquete com refinado movimento.

Salienta-se a condição sine-qua-non do traçado quanto às curvas nas vias permanentes principais, estas, com raio único de 1,20 metros, o que permitirá a operação de trens e locomotivas de todo e qualquer perfil, sem perdas funcionais ou estéticas. O raio mínimo existente é de 23 polegadas, nos "loops" (a norma americana solicita o raio mínimo de 22 polegadas para operação).

De operação simples, dispensará painéis elaborados, tendo nos quatro controladores e nos controles manuais dos desvios as principais funções e contará com duas pêras de reversão (loops). Há um par de desvios que serão alimentados com controle remoto elétrico. Esta, bem dizer, ainda é uma questão sob estudos.

Uma novidade será a instalação de um trecho em cremalheira, com rampa de 20% e cinco metros de extensão, que ocupará o centro da maquete em interligação com uma das linhas. Independente, a cremalheira será mais um atrativo de referência a uma modalidade funcional ferroviária também comum na historiografia ferroviária brasileira, além de trazer um cenário intimista e exclusivo em uma maquete de ferreomodelismo, integrada à operação.

A decoração e o acabamento serão inspirados na diversidade de nossas paisagens, onde morros, montanhas, vales, rios, lagos, talvegues, grandes pontes e túneis serão os protagonistas. Uma mineração, uma siderurgia, uma cimenteira e até mesmo uma represa com rios e lagos, completarão o cenário que advém de nossas paisagens ferroviárias, juntamente com duas grandes pontes de madeira treliçada e em curva, estilo "old time". Além das típicas formações urbanas "de interior".

Outra inovação ficará por conta da utilização de um sistema que permita a circulação de água corrente na represa e nos rios, substituindo a tradicional resina, a partir do princípio do uso de bombas miniaturizadas, hoje muito comuns em artefatos decorativos domésticos. Vilarejos e cidades tipicamente interioranas também completarão o cenário, com a riqueza devida e consignada a este tipo de construção.

Assim está sendo construída aquela que poderá ser considerada possivelmente a segunda maior maquete de ferreomodelismo do Brasil.

Mas nada disto se faz sozinho. Dos nomes por trás desta realização um deve ser destacado, se tanto pela competência, muito pais pelo que representa para o ferreomodelismo nacional: José Ramiro Trindade do Nascimento, ou como prefere ser chamado, simplesmente, Ramiro Nascimento.

Fundador emérito da primeira instituição formal de ferremomdelismo em Minas Gerais, o desenhista-projetista profissional Ramiro Nascimento é conhecido e admirado no metiê como um dos grandes mestres desta modalidade de hobby. Com mais de 45 anos de experiência e dedicação, esteve a frente da principal entidade de ferreomodelismo em Minas por 38 anos. Hoje, dedica-se a Sociedade Mineira, através de sua arte e de sua capacidade técnica para a concepção e construção da maquete que, segundo ele, será o verdadeiro marco de sua vida, no auge de seus 72 anos de idade com disposição e saúde invejáveis.

Seu braço direito, o ferreomodelista e marceneiro de cepa, homem de caráter irrepreensível na mesma medida de sua humildade, Francisco Tampieri ou "Chico" como prefere, concebeu a construção e montagem de toda a infraestrutura da maquete, com a maestria e o refinamento característicos.

Ao lado de Ramiro, assentou e formatou toda a estrutura que vemos nas fotografias em anexo.

Não menos importantes, dois nomes dão sustentação a esta realização: o ferreomodelista e administrador de empresas Affonso Sérgio Soares Pereira e o fotógrafo e também ferreomodelista Paulo Pereira Arumaá, hobbistas veteranos que tornaram-se insopitáveis mecenas do empreendimento, através da atitude aglutinadora em torno da entidade e do maciço investimento de ambos para a consolidação da maquete, com competência e visão pelo o que hoje já ultrapassa a casa dos sete mil reais, dentre também a participação de alguns colaboradores futuros participantes.

Associados se incorporaram ao empreendimento de forma pioneira, sobrejamente em homenagem e respeito ao nosso Ramiro, mola-mestra do que hoje se realiza e um dos nossos monstros sagrados do ferreomodelismo, como Marcelo Lordeiro, Celso Frateschi, José Agenor, dentre outros.

Participam ainda da nova entidade os ferreomodelistas mineiros José Luis Pereira, Bruno Godoy, Mozart Assis, José Augusto Neto, Déo do Espirito Santo Sobrinho e outros que, aos poucos, vêm se reunir a esta nova Casa.

Prevista para começar a funcionar ainda em abril de 2005, por ocasião do encerramento das comemorações pelo Sesquicentenário da Ferrovia no Brasil (1854 / 2004), esta operação inaugural será a partir de uma linha completa em circuito, como passo pioneiro desta que será uma grande maquete, tanto por sua estrutura quanto por seus edificadores.

Um documento para a história do hobby no Brasil

Abril de 2005

<<AMPLA DIVULGAÇÃO>>
ESTAÇÃO DO TREM
Sociedade Mineira de Modelismo Ferroviário*
(*em formação)
** Primeiro texto para divulgação via internet (sujeito a complementações) **
Por: José Emílio de Castro H. Buzelin
Fotografias: Paulo P. Arumaá

   

Ferreomodelismo

• Backlight em maquetes de ferreomodelismo - 5 Nov. 2017

• Luzes de 0,5 mm (fibra ótica) - 2 Jun. 2016

• Vagão tanque TCQ Esso - 13 Out. 2015

• Escalímetro N / HO pronto para imprimir - 12 Out. 2015

• Carro n° 115 CPEF / ABPF - 9 Out. 2015

• GMDH-1 impressa em 3D - 8 Jun. 2015

• Decais para G12 e C22-7i MRN - 7 Jun. 2015

• Cabine de sinalização em estireno - 19 Dez. 2014

• Cabine de sinalização em palito de fósforo - 17 Dez. 2014

• O vagão Frima Frateschi de 1970 - 3 Jun. 2014

• Decais Trem Rio Doce | Decais Trem Vitória-Belo Horizonte - 28 Jan. 2014

• Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013

  

Ferreofotos

• Estação Aimorés - Trem Vitória a Minas - 27 Set. 2017

• EFSPRG - A ferrovia na guerra do Contestado - 25 Set. 2017

• Toshiba DNPVN - Porto do Rio Grande - 11 Jul. 2017

• A volta da locomotiva "Velha Senhora" (1981) - 18 Fev. 2017

• Reconstrução da Rotunda de São João del Rei (1983-1984) - 8 Dez. 2016

• Trem do centenário do cerco da Lapa (1993) - 2 Dez. 2016

• Embarque de blindados em vagões Fepasa (1994) - 27 Nov. 2016

• Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 23 Nov. 2016

• G12 canadenses “espartanas” nº 4103-4196 na ALL - 7 Set. 2016

• Locomotivas “Loba” GE 1-C+C-1 nº 2001 a 2025 Fepasa - 5 Set.. 2016

  

Ferreosfera

  

Ferreoclipping

• Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016

• Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

• Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015

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