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Ferrovias da Amazônia
Flavio R. Cavalcanti
As ferrovias apresentadas aqui abrangem diferentes épocas e características
Do início da República (1889) até o primeiro período Vargas (1930-1945)
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Ferrovias destinadas a ligar trechos de rios cuja navegação era interrompida por cachoeiras:
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Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM)
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Estrada de Ferro Tocantins (EFT).
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Ferrovias justificadas economicamente pela exportação de um produto primário a borracha:
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Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM)
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A ferrovia de Henry Ford, na Fordlândia
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Ferrovias planejadas especificamente para o desenvolvimento interno:
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A Estrada de Ferro Tocantins (EFT),
que deveria completar a ligação fluvial do Norte à futura capital, no planalto central
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A Estrada de Ferro de Bragança, destinada à colonização
da região leste do Pará a Zona Bragantina e ao abastecimento de Belém, ou mesmo de toda Amazônia
Fica faltando o Plano da Borracha,
que previa:
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Uma grande ligação interna, pela Estrada
de Ferro Central do Brasil (EFCB), da antiga capital (Rio de Janeiro) até Belém do Pará, passando pelo local
do planalto central onde seria construída a futura capital
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Uma ligação da EFMM à fronteira peruana a Ferrovia
Transacreana
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Uma rede de ferrovias de bitola estreita para desenvolvimento da coleta de borracha de forma mais racional
Da fase "desenvolvimentista", do período JK (1956-1961) em diante, tendo como objetivo
imediato a exportação de minérios, celulose, grãos etc.:
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Estrada de Ferro Amapá
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Estrada de Ferro Jari
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Estrada de Ferro Trombetas
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Estrada de Ferro Carajás
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Ferrovia Norte-Sul
- Estrada de Ferro Juruti
A Ferrovia Norte-Sul, embora surgisse em 1987 com evidente propósito (imediato) de tornar o Centro-Oeste caudatário do porto
de São Luís para exportação de commodities agrícolas, desde o princípio trazia, também,
uma perspectiva de ligação interna como começa a acontecer, a partir da transformação da Valec
em uma "estatal dos trilhos", misto de DNEF (construção) e RFFSA (concessionária de parte considerável
da futura rede de bitola larga, a ser subconcedida para obtenção
de recursos para construir novos trechos).
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