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    EFMM - Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

Foto de um trem de passageiros da EF Amapá (autor e dada desconhecidos) encontrada por Sérgio Magalhães em um sebo de Juiz de Fora. Decicatória no verso, de "Francisco José dos Santos – Assessor Especial", datada de 6-dez-1993, informa que a ponte atravessa o rio Amapari

Estrada de Ferro Amapá
A única ao norte do Equador

Luiz Octávio, Rio, RJ — Centro-Oeste DC-8 — 10-dez-1990

Foi-me gentilmente enviado o Relatório da EF Amapá, pelo gerente Márcio von Kruger, Rio de Janeiro, RJ, do qual fiz o resumo a seguir.

Esta ferrovia é interessante em vários aspectos:

  • É a mais ao norte do Brasil, única no hemisfério norte. Atravessa a linha do Equador.
  • É a única na bitola-padrão de 1,435 metro. Portanto, é a única a ter bitola 16,5 mm em HO.

Organização – A EF Amapá é um dos setores operacionais da Icomi (Indústria e Comércio de Minerais S.A.), do grupo Azevedo Antunes, concessionária da exploração de minério de manganês na serra do Navio, Amapá, conforme contrato de 31-mail-1950 com a União.

Terminais – Porto Santana e Serra do Navio. Foram construídas as cidades Vila Amazonas (próxima ao porto) e Vila Serra do Navio

Extensão – 193,7 km de via principal e 13,6 km de desvios

Via – Singela (única), bitola 1,435 m, 2 triângulos (nos terminais), 9 desvios vivos ao longo da linha, 15 estações (4 com comunicações) nas altitudes de 12 a 122 m sobre o nível do mar, faixa de domínio: 2 x 30 m

Rampas máximas – 0,35% (exportação) e 1,5% (importação)

Raio mínimo – 305 m

Curvas – 23 circulares e 75 espirais

Trilhos – 90-AS, com 45 kg/m, 12 m/trilho, 168 trilhos/km

Lastro – Piçarra, sendo substituída por xisto, 2 m3/m, 20 cm de espessura sob os dormentes

Dormentes – Acapu, sucupira, bracuuba vermelha e maçaranduba, 17 x 23 x 260 cm, 1.800/km, espaçamento 56 cm. Tratamento: pintura de creosoto na zona de pregação e cabeças. Substituição: 6,5% da linha em 1988

Obras de arte – 16 passagens de nível, 282 bueiros, 2 passagens inferiores, 5 pontes – a maior, sobre o rio Amapuri, 219 m em 11 vãos de 12 m.

Transporte (1989) – 110 mil passageiros, 226 animais, 523 mil t mercadorias – 89% minério, seguido de areia, óleo diesel e dormentes. Não são mais transportadas bagagens e encomendas

Trens formados – 2 x 708

Passageiros e mistos – 2 x 4 horários semanais, duração 4h a 5h30m, velocidade 35 a 48 km/h

Material rodante – Todo material é metálico, com freio a ar e altura de engate = 88 cm:

  • 5 locos diesel B + B, GE
  • 3 locos SW-1.200, ano 1955, 112 t (28 t/eixo), tanque 2,8 t, tração 9 t
  • 1 idem, idem, ano 1966
  • 1 loco SW-1.500, ano 1971, peso 125 t, tanque 4,2 t e tração 11,6 t
  • 109 vagões de minério, comprimento 7,1 m, tara 20 t, lotação 64 t
  • 28 vagões diversos
  • 4 vagões especiais
  • 6 carros de passageiros
  

 


Foto: Pedro Paulo R. Rezende
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