Maquete do Carlão | Ferreomodelismo
Aplicando a vegetação
do morro da mina

Fotos e informações: Carlos A. R. Alvarenga
Texto: Flavio R. Cavalcanti

O último passo ao fazer o "terreno" da maquete é aplicar a "vegetação", feita dos mais variados materiais — e pelos mais variados processos —, ou comprada pronta. Veja como fazer Árvores e Capim, por exemplo, e algumas ferramentas e técnicas de aplicação.

Essa fase, no entanto, deve ser preparada — e às vezes se mistura — com a pintura de manchas verdes e a aplicação de alguma "terra" (artificial ou natural), aqui e ali. Isso porque a aplicação de "grama" (serragem tingida) e outras vegetações rasteiras (esponja moída e tingida) diretamente sobre um "solo" pintado de marrom, vermelho ou amarelo dará o aspecto de vegetação raquítica — insuficiente para esconder o solo —, ao passo que, aplicada sobre uma mancha de vários tons de verde, transmitirá a noção de vegetação mais densa.

Também é necessário criar texturas — completando a textura já aplicada ao relevo da maquete ao longo da fase de confecção do morro ou montanha

Terra, areia (formando pequenos montes), pequenas pedras e outros materiais, entremeados com a "vegetação", ajudam a produzir outros efeitos adicionais.

Junto aos trilhos da ferrovia, por exemplo — como acontece ao lado de qualquer obra de engenharia — é comum observar pequenos montes de terra revirada, onde a vegetação só consegue ressurgir de forma irregular.

Nas encostas do morro — principalmente onde houve intervenção humana, como nos túneis da ferrovia — é comum observar sinais de deslizamento ou de terra levada pela descida da água da chuva.

Enfim, vale notar que o túnel ferroviário embaixo de um morro escavado por mineração é uma "licença poética" — algo que acontece na maquete, por necessidade de adensar diversos elementos em um espaço reduzido. Para desviar a atenção, a mineração é feita na face frontal do morro, enquanto nas laterais — onde passam os túneis da mini ferrovia — procura-se o aspecto de uma montanha "comum".

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