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Rede de Viação Cearense
Guia Geral das Estradas de Ferro e Empresas de Transporte com elas articuladas
Nomenclatura, posição, altitude, data de inauguração, regime de funcionamento de Estações, Portos e Agências
(1960)
RVC - Rede de Viação Cearense
Extensão e datas de abertura dos trilhos da
Rede de Viação Cearense,
por trechos, até 1944
DNEF - Departamento Nacional de Estradas de Ferro in Estradas de Ferro do Brasil - 1945
(suplemento da
Revista Ferroviária)
tabulação: Flavio R. Cavalcanti
xx
Ramal de Paraíba
Trecho
Abertura
km
Soma
Desde a origem
Km 477 - Km 521
1923-08-05
44
44
521
Km 521 - Souza
1923-08-05
55
99
576
Souza - Pombal
1932-10-24
55
154
631
Pombal - Patos
1944-04-19
70
224
701
Ramal de Paraíba - Sub ramal Cajazeiras
Trecho
Abertura
km
Soma
Desde a origem
Km 551 - Cajazeiras
1923-08-05
22
573
Os dados do suplemento Estradas de Ferro do Brasil - 1945 foram transcritos manualmente em planilha, para ordenar os trechos por ferrovias ou por datas, e calcular os
subtotais (verificação). Em alguns poucos casos, foram corrigidos erros tipográficos evidentes, utilizando dados do Guia Geral
das Estradas de Ferro. Vale lembrar que embora apresentado (aqui) em conjunto com o Guia trata-se de outra época, com diferente organização das ferrovias e suas linhas e, portanto, diferentes contagens de extensão quilométrica.
A Rede de Viação Cearense foi formada, basicamente, pela Estrada de Ferro Baturité, na parte leste do Ceará, de Fortaleza em direção ao sul; pela Estrada de Ferro Sobral, na parte oeste, do porto de Camocim em direção ao sul; e pelo Ramal de Itapipoca, que interligou as duas ferrovias.
Na nomenclatura de 1960, a antiga Estrada de Ferro Baturité era denominada "Linha
Sul"; enquanto o antigo Ramal de Itapipoca, somado ao trecho da Estrada de Ferro Sobral, de Sobral para o interior, constituíam a Linha
Norte; e o antigo trecho do porto de Camocim a Sobral tornou-se Ramal
de Camocim, com a ordem invertida: Sobral seria seu ponto inicial e Camocim seu ponto final.
A interligação também foi o que motivou seus dois desenvolvimentos principais o Ramal da Paraíba, comunicando com as ferrovias do Nordeste oriental (GWBR, depois RFN); e o prolongamento de Oiticica a Teresina, que faria a conexão com as ferrovias do Nordeste ocidental (EFSLT, EFCPi).