Centro-Oeste - Trens, ferrovias e ferreomodelismo
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O ferreomodelista Arnaldo Bottan trabalhando na locomotiva a "vapor vivo" ainda em construção

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Ferreomodelismo live steam
Como conheci o vapor vivo

Arnaldo Bottan
Centro-Oeste n° 77 – 1° Abr. 1993

Meu primeiro contato com o ferreomodelismo live-steam deu-se antes mesmo de conhecer o HO.

Folheando ao acaso algumas revistas inglesas — sobre ferrovias 1:1 —, numa livraria Siciliano de São Paulo, deparei com a foto de uma pequena locomotiva tracionando um garoto-maquinista, com boné e tudo.

Foi amor à primeira vista.

Pensei: — Vou construir uma locomotiva a vapor em miniatura, custe o que custar. E mãos à obra.

Isto foi pelos idos de 1976.

Rememorando hoje, reconheço que tive algumas facilidades, não encontradas com freqüência por uma única pessoa.

Para começar, nasci em Lençóis Paulista, onde meu avô consertava e regulava máquinas a vapor dos engenhos de aguardente que existiam em grande quantidade no município. (Ainda existem, porém em menor número).

Então — para mim —, ver uma caixa de distribuição de uma máquina a vapor aberta, desmontada, era coisa muito comum.

Em Lençóis, passava a Estrada de Ferro Sorocabana, hoje Fepasa. Quando garoto, depois da escola eu ficava babando, vendo as locomotivas Mikado série 200, as Pacific série 800, as Mountain série 500, subirem com estrépito a saída de Lençóis em direção a Bauru. (Quem viu, viu; quem não viu, perdeu. Os amantes de locomotivas a vapor saberão do quê estou falando).

Trabalhei, depois, na Usina Barra Grande, onde tudo é a vapor.

Mudando para São Caetano do Sul, fui trabalhar na General Motors, onde, é claro, existe um campo enorme para se aprender mecânica, usinagem, fundição, pintura etc., embora eu seja da área de elétrica.

Isto me auxiliou muito na construção da primeira locomotiva — se bem que tenha cometido muitos erros de projeto. Erros que gostaria de não ver repetidos por alguém que eu possa orientar.

Com a entrada do meu amigo Edson Salvador Trovó — que me pôs em contato com a literatura especializada — e do meu irmão Pedro, o hobby incrementou-se um pouco, e conseguimos terminar a mini-ferrovia, que foi assunto de uma bela reportagem no CO-26, em 1989.

Tudo o que sei sobre live-steam foi obtido de literatura especializada, fitas e conversas com pessoas que viajaram ao exterior, e puderam vê-lo ao vivo. E, é lógico, aprendi muito com a própria experiência.

Atualmente, estou construindo uma Mikado, baseada nas da Sorocabana, série 206 a 213.

Sinto-me um tanto frustrado pela falta de companheiros no hobby. Tenho muita literatura especializada, e uma certa experiência, que gostaria de compartilhar com possíveis novos aficcionados, ou veteranos ainda não contactados por este Brasil afora.

Operei por 2 vezes no Modelódromo do Ibirapuera (Sociedade Brasileira de Ferreomodelismo). O pessoal gostou muito mas, até agora, mais ninguém mostrou-se disposto a começar algo.

Será que o interesse pelas vaporosas está se esvaindo? Não seja por isso! Pode-se construir locomotivas diesel. Aliás, nos clubes estrangeiros onde o live-steam é praticado, há aqueles que constroem locos diesel, e até elétricas.

Seria um hobby difícil? Mas nós não estamos conseguindo?

O brasileiro não teria afinidade com o trabalho manual e de longo prazo? Pode ser.

Situação econômica difícil? É possível.

Enfim, a questão fica em aberto. Gostaria de compartilhar minhas experiências com outros companheiros interessados em live-steam.

   
  

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