Arnaldo Bottan
|
O domínio das técnicas de fundição artesanal de ferro, bronze e latão é de muita ajuda para o ferreomodelista que pretenda construir modelos live-steam.
As peças fundidas conseguem reproduzir aquele granulado, aquelas "imperfeições" próprias desse tipo de manufatura.
Sem dúvida, podemos perfeitamente construir nossos pequenos trens a vapor sem recorrer à fundição, trabalhando apenas com usinagem e solda.
Aliás, nos países onde o live-steam é mais praticado, existem projetos à venda, de locomotivas e vagões, onde nenhuma peça é fundida, justamente para facilitar o trabalho dos hobbistas, que nem sempre trabalham em áreas técnicas ou têm espaço suficiente em suas oficinas domésticas.
|
— Você fundiu as peças em casa?!
— Você conseguiu derreter ferro?!
— Mas não são precisas altas temperaturas?!
— E quem fez os modelos?
As pessoas perguntam, como se fosse impossível construir em casa um pequeno forno de fundição, ou confeccionar um modelo de peça em massa plástica e madeira.
Eu também pensava assim. Fundição? Não, só em grandes indústrias!
Ficamos impressionados, ao ver documentários na TV onde aparecem aqueles "riozinhos" de ferro derretido, em meio a homens com roupas de amianto e mil fagulhas. É o que inibe as iniciativas, penso eu.
|
É perfeitamente possível e segura, a prática da fundição doméstica, tanto em areia — que é a técnica mais simples —; quanto em cera perdida — técnica mais apurada, para peças menores.
A segurança é quase total, pois lidamos com quantidades pequenas de material fundido, no máximo uns 6 kg.
Uma das coisas que mais dão satisfação ao modelista, é quebrar a casca de areia e ver as peças, ainda rubras de calor, sem defeitos, perfeitas.
Em contrapartida, a visão de peças "bichadas", ou uma roda de locomotiva perfeita sob todos os aspectos mas com um único raio que não foi preenchido pelo metal líquido, é deveras frustrante. Mas, que fazer! São ossos do ofício.
Em um próximo artigo, falaremos sobre os vários itens necessários à montagem de uma pequena fundição de fundo de quintal.
Ferreofotos Estação Aimorés - Trem Vitória a Minas - 27 Set. 2017 EFSPRG - A ferrovia na guerra do Contestado - 25 Set. 2017 Toshiba DNPVN - Porto do Rio Grande - 11 Jul. 2017 A volta da locomotiva "Velha Senhora" (1981) - 18 Fev. 2017 Reconstrução da Rotunda de São João del Rei (1983-1984) - 8 Dez. 2016 Trem do centenário do cerco da Lapa (1993) - 2 Dez. 2016 Embarque de blindados em vagões Fepasa (1994) - 27 Nov. 2016 Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 23 Nov. 2016 G12 canadenses “espartanas” nº 4103-4196 na ALL - 7 Set. 2016 Locomotivas “Loba” GE 1-C+C-1 nº 2001 a 2025 Fepasa - 5 Set.. 2016 |
Ferreoclipping Livro sobre a GWBR em João Pessoa e Recife - 12 Mai. 2016 Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016 Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015 Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015 EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015 |
Bibliografia A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016 Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015 Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015 The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015 Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015 Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014 |
|
|
Ferrovias | Mapas | Estações | Locomotivas | Diesel | Vapor | Elétricas | Carros | Vagões | Trilhos Urbanos | Turismo | Ferreomodelismo | Maquetes ferroviárias | História do hobby | Iniciantes | Ferreosfera | Livros | Documentação | Links | Atualizações | Byteria | Mboabas | Brasília | Home |