Ferreomodelismo
I Concurso de Cargas para Vagão Prancha
Bobinas cobertas com encerado
Márcio Hipólito (4° colocado)
– Centro-Oeste DC-17 – 31-jul-1991
O protótipo deste modelo - bobinas de aço cobertas com encerado
sujo - também foi visto no terminal Cosipa-Utinga (Santo André,
SP), com 5 a 6 bobinas por vagão.
Sobre uma base de palitos de fósforo (pallets), o autor colou pequenos
cilindros de madeira, imitando o perfil das bobinas, tendo o cuidado
de deixar certo espaço entre eles. Os cilindros, por sinal, são
pedaços de cerca de 13 mm, cortados das toras de madeira que acompanham
o vagão prancha Frateschi.
Já o oleado (amarelo) foi feito de papel vegetal para embalar frutas,
pintado com spray automotivo Singer.
O oleado é colado a partir do topo da primeira bobina, deixando
uma sobra antes desta, para futuramente dobrá-lo à sua frente. A
partir da primeira bobina, o papel é puxado para baixo, no intervalo
antes da bobina seguinte, e colado ao piso do vagão. Em seguida,
é puxado para cima e colado ao topo da segunda bobina, depois para
baixo - e assim, sucessivamente, até recobrir todo o conjunto.
A sobra antes da primeira bobina e, depois da última, bem como
nas laterais, é forçada para baixo e colada ao piso do vagão. Todo
o papel deve ser puxado para baixo, representando a queda natural
do oleado (por seu próprio peso) no protótipo. Dependendo do papel
e de sua pintura, a cola poderá ser PVA (branca) ou cianoacrilato
(Super Bonder).
A sujeira do oleado foi feita com betume da Judéia, aplicado com
pincel.
No vagão, para maior realismo, o autor recomenda usar um fio fino
de cobre, imitando corda, ao redor e entre as bobinas. A corda pode
passar e ser amarrada nos fueiros (estacas laterais do vagão prancha),
ou nos seus locais (alças) de encaixe.
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