Délio Araújo
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Entre as plantas das locomotivas da VF Centro-Oeste (VFCO), falta a das 4-8-4 americanas, recebidas mais ou menos lá por 1945. Vi-as em Belo Horizonte, lindas, imponentes.
Sabe por que não há mais plantas? Demasiadamente pesadas e longas para os trilhos leves da então Rede Mineira de Viação (RMV), foram logo cortadas e sucateadas. Nem ao menos trocadas, ao que me informaram no depósito de Ribeirão Vermelho, MG, lá pela década de 1950. Por essa época, os trilhos já estavam trocados, o lastro reforçado etc., para o tráfego de calcáreo de Arcos, MG, para a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) de Volta Redonda, RJ.
Então, as recém-chegadas 2-8-4 francesas já podiam trafegar com certa segurança. A lenda narrada por vários maquinistas conta que a inscrição das 2-8-4 nas curvas apertadas era insuficiente, mas eles logo descobriram que, com um leve excesso de velocidade, as rodas motrizes centrais se levantavam do trilho — voltando a assentar depois —, permitindo a inscrição!
Os cargueiros, os trens de passageiros, os trens de calcáreo passaram a circular assim! Será mesmo verdade? Só sei que o sr. Custódio Pereira, que era chefe do depósito de Ribeirão Vermelho lá pelo final da década de 1960, confirmou-me pessoalmente a informação, na quarta-feira, 1967/Nov/29, se não me falha a memória, ao visitar o depósito. Como ele estudava à noite em Lavras MG, ofereceu-me carona em seu carro.
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Mesmo para as locomotivas 2-8-4, a vida foi curta, por serem grandes demais para o trecho. Em 1967, ainda havia uma conservada como relíquia na rotunda de Ribeirão Vermelho. Ainda quanto às plantas da VFCO, procure a da locomotiva Consolidation (2-8-0) n° 438. Ela e suas irmãs tinham longarinas exteriores e eram iguais às 2-8-0 de n° 1200 e seguintes, da EF Central do Brasil (EFCB). Convivi com as Consolidation da EFCB em Belo Horizonte. Possantes, embora lentas. Atualizações do Centro-Oeste
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Pois bem, em 1968/Jan/14 a n° 438 da VFCO rebocou um trem de 1.697 toneladas, de Barra Mansa a Volta Redonda, levando calcáreo para a CSN! Isso era comum para a vaporosa, que havia sido adaptada para combustão de óleo. O desempenho dobrou. O sr. Paulo Rocha, um dos três despachantes da VFCO em Barra Mansa, RJ, na época, mostrou-me o mapa do carregamento dos trens. A G-12 não faria isso, segundo ele. |
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