Ferreomodelismo
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Em Jan/02 pp., adquiri no Alfredo Lupatelli, pelo Sedex, 3 pares de truques Phoenix do tipo Bettendorf T-Section, ao preço de Cr$ 3.800 / par, e 3 pares de engates Phoenix a Cr$ 1.800 / par. Como sempre faço, creditei o total na conta dele no Itaú e fiz o pedido por DDD. Em 24h o material chegou às minhas mãos.
Como o Flávio já mencionou no CO, realmente os truques atuais têm uma rolagem muito mais suave do que os primeiros modelos, de 1987, que ele me enviou. O eixo dos rodeiros também apresenta agora um diâmetro bem menor, se bem que, na minha opinião, não vejo nenhum problema com o diâmetro do eixo dos rodeiros da "primeira geração" (1987).
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Os truques atuais também vêm com as rodas escurecidas, enquanto os primeiros apresentavam rodas na cor natural do latão. As dimensões das rodas — e dos truques — são menores e mais reais, que as dos truques Frateschi. O sistema de travessas independentes, com molas (verdadeiras) de equalização, é muito interessante. Outro ponto positivo é a variedade de truques que a Phoenix coloca à disposição do modelista — Arch-Bar, Ride-Control, Bettendorf, Bettendorf T-Section e Barber Stabilized. Ainda não testei suficientemente os truques Phoenix, na minha frota. Estou procurando estudar o material com cuidado, para depois colocá-lo em alguns vagões Frateschi. Na minha opinião, temos que cortar o pino de ressalto sob o chassi do vagão, onde o truque é aparafusado, para que o vagão seja um pouco rebaixado. Senão, mesmo com o truque metálico Phoenix, o centro de gravidade do vagão ficará um tanto alto e irreal. Penso que também precisamos fazer uma pequena cavidade na longarina dos vagões (nas extremidades), para instalar a caixa do engate Phoenix na altura compatível com o engate do truque Frateschi — se quisermos fazer composições mistas. Se a altura do engate Phoenix ficar superior à do engate do truque Frateschi, podemos fazer um pequeno calço do tamanho da caixa de engate Phoenix. O material pode ser o separador de arquivos (fichários) marca Menno, feito de poliestireno com 0,635 mm.
Engate PhoenixAté o momento, só adaptei o engate Phoenix — híbrido Kadee / Frateschi — na minha GP-50, através de um simples encaixe na abertura da testeira. O visual desse engate é muito melhor que o do engate Märklin, mencionado no CO-62/14, além de se re-centralizar automaticamente, após a curva, pois em seu interior tem uma mola de centralização e absorção de choques. |
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O que me deu mais trabalho foi a compatibilização com a altura do engate dos vagões Frateschi, já que a altura do apoio existente nessa locomotiva Athearn é ligeiramente superior.
Com um alicate, ajustei o alinhamento do ponto de apoio da locomotiva, e só encaixei o engate pelo rasgo da testeira, quando do encaixe do corpo da locomotiva ao chassi. Ainda estou estudando se esta é a posição correta, para depois colar definitivamente as caixinhas — ou no ponto de apoio do chassi, ou na parte superior do rasgo da testeira.
Entretanto, ainda tive que usar o vagão-madrinha com peso, descrito no CO-62/14, entre a locomotiva a composição. Como o engate é fixado no chassi da locomotiva, e ela tem um comprimento de 192 mm entre testeiras, o engate precisa frazer o jogo lateral máximo, nas curvas de raio = 360 mm. Se o vagão engatado for leve, o jogo do engate causa o descarrilamento do primeiro truque, na tomada da curva.
Se o vagão engatado tiver peso suficiente, e a altura dos engates estiver correta, não há problemas, mesmo na curva de raio = 360 mm, e podemos rodar o trem em qualquer velocidade.
Para mim, já foi um grande avanço, o fato do engate Phoenix me dispensar de ter que alinhar o antigo engate Kadee / Märklin com o dedo, para engatar na composição...
O engate Phoenix — híbrido Kadee / Frateschi — é excelente, e funciona como um engate de verdade, pois a mola centralizadora faz o papel do "aparelho de choque e tração" do engate-protótipo.
Apenas, gostaria de uma dica sobre como aparafusar a caixinha do engate Phoenix à longarina do vagão, pois a caixinha é fechada.
Quanto aos truques Phoenix que recebi do CO — fabricados em 1987 —, no início dos testes causaram alguns descarrilamentos na tomada das curvas. Agora, já não descarrilam mais, pois fiz um pequeno realinhamento das travessas e das molas de equalização, que — salvo engano — provocavam aqueles pequenos acidentes.
Embora sua rolagem fosse menos macia que a dos truques atuais, eles agradam. Experimentei em bem poucos vagões, e realmente eles ficaram mais estáveis nas curvas. Também fiz pequenos testes desses velhos truques Phoenix em alguns vagões norte-americanos que estão em meu poder, e os resultados foram satisfatórios.
Entretanto, ainda não me aprofundei muito nas experiências com esses truques antigos.
Penso que o lançamento dos vagões-prancha PSQ e PNO pela Phoenix (CO-62) é uma ótima pedida, pois ajudará a diversificar um pouco o material rodante que temos à disposição para nossas mini-ferrovias.
O PSQ da Fepasa será ótimo para o transporte de containers. Quem não dispuser de chapas de estireno, para construir containers, poderá fazê-los com papel-cartão (DC-11-12/7).
Existem containers com 2 dimensões-padrão nominais: 20 pés de comprimento (6,1 m = 70 mm HO) e 40 pés de comprimento (12,2 m = 140 mm HO), e que podem ter paredes lisas ou corrugadas.

Fiz algumas modificações no traçado da minha maquete (DC-13/13), já que ela ainda não possui decoração: — Eliminei as curvas de raio = 360 mm; mantive as de 418 mm; e acrescentei curvas de raio = 482 mm, usando as grades rígidas ref. 4083 e 4166 Frateschi. Só perdi meia-reta (110 mm), ou seja, tirei uma grade ref. 4220 de cada linha longitudinal, colocando em seu lugar uma grade ref. 4110.
Gostei dos resultados. Só estou usando 8 AMVs (operados manualmente) e raios de curva = 418 e 482 mm. A linha dupla ficou restrita à metade do traçado. O lay-out dos pátios permanece o mesmo, apenas com meia-reta (110 mm) a menos em cada linha.
Agora, as locomotivas C-C americanas rodam sem problemas.
É claro que não sobrou espaço para a estação, mas posso colocá-la ao lado do compensado, já que a maquete é operada em cima da cama. Pensei em utilizar grades flexíveis, mas ainda não me considero suficientemente treinado para assentá-las.
Se este for o lay-out definitivo, vou deixar a preguiça de lado e partir para a decoração. Também retirei a ponte metálica, pois não tinha nada a ver.
Recebi em Fev/20 um novo jogo de contra-pesos para a Consolidation. Eu havia escrito ao Celso Frateschi em 91/Dez, sobre como melhorar a aderência da locomotiva, e o fabricante enviou-me os novos pesos gratuitamente.
Encomendei à Strambi & Frenhi o novo vagão-plataforma da Frateschi, ref. 2033, e a estação de Eng° Passos, aproveitando a tabela de março, já que a Pipa's (Salvador) não encomendará agora os novos lançamentos, por ainda ter muito material Frateschi. Desta vez, pedi como encomenda normal, pois o Sedex está muito caro.
Tenho vontade de, um dia, possuir uma locomotiva RS-3 para, quem sabe, modificá-la para as cores da EFCB ou da Rede. Como não existe modelo desta locomotiva no Brasil — pelo menos, ainda não é fabricada aqui —, temos que comprar um modelo estrangeiro.
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O da Atlas / Kato é muito caro, acima de US$ 60. Entretanto, a Model Power produz a RS-2, muito semelhante, vendida a US$ 11,99 na Hobbyland (343 Lincolnway West // South Bend, Indiana 46601 // EUA) e na Train World (751 McDonald Ave. // Brooklyn, NY 11218 // EUA), mais os custos de embalagem e postagem, de 20%, mínimo US$ 19,95. Eu não conheço as locomotivas Model Power mas, lendo o artigo do companheiro Délio Araújo (DC-19/6), vejo que ele tem uma Alco 628 dessa marca, e afirma não ter problemas de contato e aderência. Liguei para a Train Shop e conversei com o Marzio Casagrande, por sinal muito atencioso e educado. Ele desaconselhou a compra de uma locomotiva Model Power, pois disse-me que só 1 dos truques é motorizado, apresentando desempenho inferior ao da Athearn, e não tem iluminação. ImportaçãoAs taxas de importação eram de 250% para brinquedos eletro-eletrônicos, e de 40% para os mecânicos. Em Janeiro, telefonei novamente ao setor de Colis Posteaux da ECT em Salvador e fui informado de que a alíquota para os eletro-eletrônicos havia baixado para 100%, permanecendo em 40% a dos brinquedos mecânicos. Em Fevereiro, o governo anunciou que a faixa de isenção para a importação de qualquer produto via Correios passou de US$ 20 para US$ 50. Para valores de US$ 50 até US$ 500, incidem as taxas de importação, e podemos utilizar os cartões de crédito internacionais nessas transações. A título de experiência, encomendei uma locomotiva GP-38-2 da Athearn e alguns pares de engate Kadee n° 5, junto à Discount Train Warehouse // Dept. MR 1191 // 777 W. Imperial Hwy. // Brea, CA 92621 // EUA. AgradecimentosFico lisonjeado com as palavras de incentivo do companheiro Paulo R. B. Silva, Rio, RJ (CO-62/6), e até encabulado. Mas reafirmo que apenas sou um curioso do hobby, e não técnico. Apenas procuro colocar no papel as experiências que faço, aliás bastante primárias. Agradeço sinceramente ao companheiro Carlos Pereira, Paraíba do Sul, RJ, pela dica (CO-62/11) para eliminar o faiscamento inicialmente verificado nas rodas do tênder da minha 2-8-0 Frateschi. Entretanto, o faiscamento desapareceu com as mexidas que o amigo Melo e eu fizemos na máquina, além da caprichada limpeza dos trilhos. |
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