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    EFMM - Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

Ferreomodelismo
Explorando os caminhos do hobby - 4

Alexandre Santurian – CO-92 – 1°-dez-1994

94/Fev/22

Comprei a GG-1 do amigo Carlos Missaglia, de fabricação Mehano (Iugoslávia) para a IHC, pintada na cor verde-brunswick da Pennsylvania Railroad, com as tradicionais faixas douradas e os logotipos da ferrovia.

Este modelo é mesmo um espetáculo. Fica imponente, na maquete, e tem um desempenho muito bom — tão bom quanto o do modelo Rivarossi (CO-82/4).

Inscreve-se muito bem nas curvas de raio = 42 cm e 48 cm, da minha maquete (DC-13/13 e CO-65/5).

O folheto do fabricante, que acompanha o modelo, informa que podemos fazê-lo captar energia também através dos pantógrafos, fazendo algumas modificações nos contatos internos.

Recebi uma Atlas / Kato RS-3 com a pintura da Boston & Maine, e não é preciso dizer que se trata de um modelo excelente. O desempenho de uma loco Atlas / Kato dispensa comentários.

Já completei a instalação dos engates Kadee nº 5 em todos os meus ferreomodelos Frateschi (10 locos, 22 vagões e 8 carros). Usei Super-Bonder para fixá-los nos modelos, conforme a receita do José Agenor.

Nas locos, os engates foram afixados nos truques, com exceção das U-20C (nas testeiras); da G-22U (nas testeiras, com apoios por trás); e na 2-8-0 (colado no fundo da parte traseira do tênder e do truque redutor). Mantive os rasgos nas testeiras das locos Frateschi.

Nos vagões, os engates foram colados nos corpos (exceto nos vagões importados), e segui a tabela do Fábio Dardes no CO-23.

Nos carros, os Kadee foram colados nas hastes dos engates Frateschi. Apenas, desbastei o fundo das testeiras dos carros e lixei-as com lixa d'água 500, para evitar que as caixinhas dos Kadee esbarrassem no fundo das testeiras dos carros, nas curvas.

Inicialmente, fiz a colagem dos Kadee nos modelos Frateschi com cola plástica Testors, norte-americana. Depois de alguns dias, porém, verifiquei que as caixinhas Kadee soltavam-se com facilidade das hastes dos truques Frateschi. Usei então Super-Bonder, que colou bem os dois tipos de plástico.

Assim, como não estou modelando nenhuma ferrovia específica — e tampouco me guio por regras de operação — misturo os ferreomodelos brasileiros e americanos num mesmo trem, e divirto-me bastante...

  

Após 1 ano e 5 meses, voltei a fazer uma limpeza geral nos trilhos da maquete. Usei Brasso (polidor de metais) e White-Lube (líquido protetor anti-oxidante), conforme no DC-18/5.

Na verdade, os trilhos não estavam sujos, e nem ocorriam falhas de contato. Mas sempre há alguma oxidação nos trilhos de latão, por causa da maresia e da umidade de Salvador.

Todas as vezes que opero a maquete, passo antes um pano com óleo fino sobre o boleto dos trilhos, para retirar a sujeira acumulada desde a vez anterior.

Como a maquete fica guardada atrás da cortina do quarto, e ainda recoberta com um plástico, a sujeira não é tanta assim. Mas achei que já estava em tempo de uma nova limpeza geral. Em menos de 1 hora o serviço estava completado — e os boletos dos trilhos, brilhando como novos.

O representante da firma nos EUA mandou-me mais algumas amostras de grades de trilhos nickel--silver Code 100 da Atlas, e assim pude completar o oval com curvas de raio = 18 polegadas (45,7 cm).

Também veio mais um AMV # 4 Custom Line Mark III, lado esquerdo. Sinceramente, gostei mais do material Atlas do que do similar Frateschi. O nickel-silver usado pela Atlas brilha como aço inox.

Também gostei muito do funcionamento de seu AMV.

Não notei faíscas ou estalos (e tampouco a luz de advertência do Controlador acendeu), na passagem das rodas Frateschi sobre o AMV Atlas.

Não alimentei o "jacaré" dos AMVs Atlas com qualquer cabo extra, e até as menores manobreiras passaram bem sobre eles, nas menores velocidades, sem qualquer falta de energia.

Mas preferi não mudar a via permanente da maquete. Continuará com as grades ("trilhos") Frateschi, que me satisfazem.

Encomendei 2 livros diretamente à Atlas: — O nº 9, "Beginner's Guide to HO Model Railroading", e o nº 12, "The Complete Atlas Wiring Book". Custam pouco, US$ 8,90 os dois, e quero saber como funcionam os "devices" (dispositivos) elétricos produzidos pela Atlas.

Espero que me atendam, pois solicitei débito no Credicard / Mastercard.

94/Mai/30

Voltei a fazer testes com material emprestado pelo Alexandre Garcia (não é o da Globo).

Desta vez, queria saber qual seria o comportamento de modelos de carros de passageiros de 80 e de 85 pés nas curvas da minha maquete, que têm raios de 418 mm e 482 mm (curvas Frateschi ref. 4219 e 4166).

Surpreendentemente, os resultados gerais foram bons.

Recebi um modelo de carro-salão (observation car) de 80 pés, 3 eixos por truque, tipo "heavyweight" 1920 da Pennsylvania, em "tuscan red", com a varandinha numa das extremidades. O modelo é fabricado pela Rivarossi para a AHM.

Foi equipado com kit de iluminação, vendido à parte, e que consiste de uma peça de acrílico transparente, quase no comprimento interno do carro, com uma lâmpada e peças de fixação em cobre. A iluminação é boa.

Também foi equipado com decoração interna, vendida à parte.

O modelo sai de fábrica com rodeiros de plástico. Rodas metálicas vêm junto com o kit de iluminação.

Inicialmente, o kit de iluminação não funcionou. Retirei os truques, limpei a oxidação acumulada nos contatos, e passou a funcionar sem problemas.

Desencaixei do lugar a haste-engate "horn-hook" e instalei um Kadee nº 5 por cima de uma haste feita por mim com um pequeno pedaço de estireno encaixado no truque.

O carro andou às mil maravilhas, em qualquer velocidade, sem um único descarrilamento.

Gostei bastante do detalhamento deste modelo Rivarossi. Apesar de seu tamanho desproporcional às curvas da minha maquete, comportou-se muito bem e me deixou satisfeito.

Outro carro Rivarossi que recebi foi um restaurante de 85 pés do tipo "smooth side" 1930 da Union Pacific, sem decoração interna, iluminação ou pesos internos, e com rodeiros de plástico.

Para minha surpresa, andou muito bem na maquete, em qualquer velocidade. Não houve um descarrilamento sequer.

Neste caso, usei as próprias hastes-engates "horn-hook" para os testes.

Os modelos de carros da Rivarossi são bem feitos, e a pintura é boa.

Já o modelo de carro de passageiros de 85 pés da Con-Cor (fabricado na Áustria), representando um da Pennsylvania, todo prateado e só com o nome da ferrovia em preto, também andou muito bem na maquete, mas não me agradou. É muito feio, grande demais, um tanto grosseiro, desproporcional e totalmente sem graça, embora seus rodeiros sejam metálicos, com perfil RP-25. Fiz os testes com o engate "horn-hook", que vem instalado no truque (tipo Talgo) e pode ser substituído pelo engate Kadee.

O quarto e último modelo é o mais bonito de todos, mas também foi o que deu maior trabalho para operar. É um carro-salão (observation car) tipo "palace", de 80 pés, fabricado pela MDC Roundhouse, com truques de 3 eixos e uma varandinha, que mais parece um palanque.

Este modelo foi externamente super-detalhado.

Os truques e o fundo do carro foram pintados em marrom; foram colocadas pequenas correntes nos truques, imitando as correntes dos sistemas de freio de mão; colocou-se um diafragma da Walthers imitando os foles de passagem; pintou-se o carro nas cores da Denver & Rio Grande Western (verde-escuro com faixas e ornamentos em dourado); caixas de baterias, tirantes, luzes de sinalização e um emblema iluminado da ferrovia, fabricado pela Tomar Industries, na amurada da varandinha à ré do carro.

O modelo recebeu engates Kadee nº 5 e dutos de ar comprimido. Entretanto, não recebeu decoração interna, nem pesos.

Descarrilava a todo instante.

O problema é que, nas curvas da maquete, os Kadee encostavam nos dutos de ar comprimido, e os truques descarrilavam.

Como ainda tenho os antigos pesos de chumbo da 2-8-0 Frateschi, fixei-os dentro do carro com fita isolante, para evitar possíveis curto-circuitos com a fiação da iluminação interna.

É muito legal vê-lo andando na maquete, todo iluminado. A Rafaela (8 anos) e meus sobrinhos adoraram o efeito visual, quando desliguei a luz do quarto e o trem de passageiros andou apenas com as luzes da loco e dos carros.

Em resumo, concluí que a inscrição de modelos de carros de passageiros de 80 e 85 pés é possível nas curvas de raio = 42 cm e 48 cm, embora fiquem desproporcionalmente grandes. Carros desse tamanho são mais apropriados para maquetes maiores e com grandes raios de curva.

Conclusão

Os resultados obtidos levaram-me a encomendar dois modelos de carros de 80 pés da Pennsylvania, pintados em "tuscan red" e fabricados pela Rivarossi para a IHC.

Encomendei os do tipo "heavyweight" 1920, com truques de 3 eixos, além dos kits de iluminação completos (que vêm com rodas metálicas, embora não de perfil RP-25), decoração interna e diafragmas Walthers imitando os foles de passagem entre vagões ("sanfonas").

Um carro básico Rivarossi, sem acessórios e com rodeiros de plástico, custa cerca de US$ 14 na Standard Hobby Supply; um kit de iluminação com rodeiros metálicos sai por outros US$ 14; e a decoração interna, US$5.

É, na verdade, um modelo caro, mesmo sem acessórios. Mas, como pedi apenas duas unidades, ainda não será desta vez que o hobby me levará à falência.

Também encomendei engates Kadee do tipo "conversion bolster" nº 505, especificamente projetados para os modelos de carros de passageiros AHM / Rivarossi com truques de 3 eixos.

Estes engates nada mais são do que envelopes com um par do engate nº 5, mais as hastes de fixação tipo Talgo, para os truques Rivarossi.

Desta vez, pretendo colar algumas figuras de passageiros em alguns dos assentos destes carros Rivarossi, bem como nos carros Athearn.

Estes últimos, eu havia comprado sem decoração interna. Aproveitei a ocasião, agora, e também encomendei algumas embalagens de bancos para carros de passageiros, fabricados pela Pikestuff, ref. 4100, 4101, 4102 e 4103.

Por cima dos pesos de metal dos carros Athearn, construirei o "piso" dos carros, em madeira balsa. Pintarei de marrom ou cinza, e colarei os assentos para os passageiros. Tudo muito barato e muito simples.

Além disso, a Rafaela — folheando as Model Railroader e o Catálogo Walthers — pediu que encomendasse o modelo de roda-gigante da IHC, ref. 5110, e figuras de palhaços em HO para a parte dela na maquete.

É, meu, minha filha também tem as brincadeiras dela na maquete. Quando ela e meus sobrinhos estão em casa, são eles que mandam na maquete. Colocam seus modelos de carrinhos para "rodar", operam os trens, colocam figuras HO nos passadiços das locos e até nos vagões de carga, e divertem-se a valer.

Nestas horas, não passo de mero espectador, que apenas toma conta das crianças com o propósito de evitar acidentes.

Para movimentar a roda-gigante, encomendei em separado o motor ref. 5190, também IHC.

Desta vez, fiz a encomenda de modo um pouco diferente. Como temos no escritório uma linha telefônica ligada à ITT (International Telegraph and Telephone), podemos fazer ligações para os EUA e o mundo, a um custo 50% menor do que via Embratel.

Assim, com os códigos dos produtos à mão, liguei para a Standard Hobby Supply, chequei a disponibilidade no estoque, e só depois transmiti o fax com a encomenda, já sabendo que não haverá demora de algum item.

Pega-mãos

Nos últimos dois fins-de-semana, pintei os pega-mãos metálicos de todos os meus modelos de locomotivas Athearn. Procurei usar as cores dos protótipos, utilizando-me de fotos das revistas americanas.

Não fiz como recomendado pelo Marcelo Lordeiro (CO-70/7). Quando coloco os pega-mãos nas locos Athearn, não uso solda para unir os corrimãos às estacas. Primeiro coloco os pega-mãos e estacas nos seus lugares, na casca da loco; e depois uso Super-Bonder para fixar os corrimãos às estacas.

A colagem é instantânea.

Como meus modelos já estavam com os pega-mãos, não os retirei. Pintei-os onde estavam.

Apenas, usei um pincel bem fino e, com muito cuidado e paciência, pintei os pega-mãos por dentro e por fora, sem manchar a casca das locos.

Só em raros momentos houve alguma pincelada quase imperceptível nas partes de plástico.

Gostei dos resultados.

  

Testando ferreomodelos importadas e trilhos curvos Frateschi
Dash-8-40C Bachman, U-30C Athearn, PA-1 Athearn, SD-9 Athearn, Ten Wheeler MDC, vagões, engates...
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